O País de Gales é mais que parte do título do príncipe ou princesa herdeiros do trono britânico, é uma terra com suas próprias características em relação à Inglaterra e tem até uma língua diferente.
Todavia, por lá, o trânsito é regido por leis locais e recentemente o governo de Gales decidiu reduzir a velocidade limite de 48 km/h para 32 km/h ou de 30 mph para 20 mph, como é a unidade de medida do Reino Unido.
Gales é o primeiro país do Reino Unido, que reduziu a máxima para apenas 32 km/h, um limite bem baixo para o trânsito nas áreas urbanas.
Em cidades do Brasil, o limite mínimo normalmente fica entre 40 km/h e 50 km/h, mas existem trechos de ruas com 30 km/h, inclusive acesso de rodovia com radar de fiscalização eletrônica.
Segundo os defensores da redução, a queda no limite para 32 km/h reduz para 12 m o espaço total para frenagem de um automóvel diante de um pedestre, mas no caso de 48 km/h, o espaço necessário aumenta para 23 m.
Os ativistas de trânsito do País de Gales dizem que a redução poupará a vida de 20 mil pessoas nos próximos 10 anos.
Ainda assim, os motoristas galeses estão divididos sobre a redução, com os contra a diminuição indicando que se trata de um ataque aos condutores, enquanto os que são a favor, dizem que se trata de um esforço para reduzir mortes e ferimentos no trânsito do país.
Na economia, muitos dizem que haverá prejuízos por conta da redução na velocidade urbana, ocasionando atrasos e assim prejuízos à economia local.
Para muitos, o efeito de uma redução de velocidade limite pode causar não só estresse, como também atrasos nas entregas urbanas, especialmente crescentes com o delivery no pós-pandemia.
Em São Paulo, por exemplo, as marginais tiveram redução de 90 km/h para 70 km/h, já causando grande polêmica, assim como das avenidas de trânsito rápido limitadas a 50 km/h.
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