Na manhã desta quarta (28), um helicóptero da TV Globo sobrevoou a enorme área da fábrica da Anchieta da VW, mas não a planta de produção em si, ainda considerada por seu porte como uma “cidade Volkswagen”.
O alvo eram os pátios elevados sobre os morros entre as linhas de produção e o Rodoanel Sul, com todos os pátios praticamente lotados de carros novos, esperando embarque para as concessionárias.
O chamado “mar de carros”, descrito pelo site G1, é a garantia da Volkswagen de manter o atendimento da demanda por carros novos enquanto a fábrica histórica para por 10 dias.
Com produção acima da média para encher os pátios, a fábrica da VW em São Bernardo do Campo se prepara para a suspensão da produção a partir do dia 10 de julho, quando a VW entra em férias coletivas de 10 dias na Anchieta.
Ainda que a VW alegue a “estagnação do mercado” como motivo para suspensão da produção em suas três fábricas de automóveis no país, a produção pré-paralisação tem que ser no ritmo normal para cobrir os dias em que nenhum carro será feito.
Por mais que as vendas estejam em baixa, os pátios não podem ficar vazios, o que colocaria a montadora em situação perigosa em vendas, assim como prejudicaria o mercado como um todo.
Em nota, a VW emitiu sua posição sobre a paralisação de suas três plantas de carros (Anchieta, Taubaté e São José dos Pinhais) em relação aos trabalhadores: “todas as ferramentas de flexibilização estão previstas em Acordo Coletivo firmado entre o sindicato e colaboradores da Volkswagen”.
No Paraná, a produção do T-Cross – que está em segundo no ranking de vendas parciais de junho – tem um turno suspenso por layoff de 2 a 5 meses.
Agora, a produção do SUV compacto está parada por lá, retornando na próxima semana.
[Fonte: G1]
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