A Kia Tasman, nome que está sendo atribuído à primeira picape média da marca coreana, foi flagrada em sua terra natal, revelando de perto suas formas robustas, que aparentam algo radical nessa primeira incursão do fabricante no segmento.

Como se sabe, tanto Kia quanto Hyundai, até a Santa Cruz, nunca haviam apostado em picapes legítimas, com no máximo caminhões leves dotados de caçamba de aço, como Bongo e HR, por exemplo.

Por muitos anos, as duas marcas foram resistentes ao segmento, mas agora com a Kia, o grupo quer conquistar consumidores que são bem tradicionalistas e que apreciam a robustez de um chassi de longarinas com carroceria de aço.

A Tasman foi vista inicialmente como uma picape média tradicional, mas pelo que se pode ver neste flagrante, numa garagem subterrânea, ela será mais radical, ainda que não fuja da missão dos modelos mais comuns.

A frente bem alta não esconde um conjunto ótico verticalizado, assim como uma grade imponente e um para-choque parrudo. Nas laterais, os para-lamas são abaulados e ampliados com as proteções nas saias de rodas.

Já a cabine dupla chama atenção pelos retrovisores articulados e linha de cintura com elevação abrupta nas portas traseiras. A caçamba de carga parece ter bem mais de 1.000 litros e um santantônio estilizado foi disfarçado pelas capas da camuflagem.

Dentro, a Kia Tasman reforça a ideia de que não será uma picape média comum, com portas dotadas de acabamento com guarnições retilíneas, não focando exatamente em luxo, aparentando assim rusticidade.

A alavanca de transmissão será por manete e com botão de partida ao lado, bem como modos de condução e terreno em botões laterais. Não foi possível ver mais detalhes da Tasman, mas sua proposta parece ótima para mercados que apreciam picapes, como o Brasil.

A Kia tem uma grande oferta de motores a gasolina e diesel, ainda que este último seja mais focado em automóveis que comerciais leves. De qualquer forma, ela deverá ter algo acima de 200 cavalos e câmbio automático de oito marchas com tração 4×4 reduzida.