A Renault Niagara Concept foi a grande surpresa da marca francesa durante o lançamento do Kardian, seu novo SUV compacto de acesso que substituirá o Stepway e concorrerá com o Fiat Pulse.
A picape conceitual, exageradamente personalizada para disfarçar parte da proposta, será a oportunidade para a francesa crescer no mercado nacional, dado o recente apelo pelas picapes por aqui.
Com 4,90 m de comprimento e 2,95 m de entre eixos, a Renault Niagara é uma aposta positiva e deverá se aproveitar do aparente “cansaço” de parte dos consumidores com os SUVs.
Estilosa, a picape da Renault tem porte intermediário entre Oroch e Alaskan, esta somente para os argentinos, com potencial nos dois lados da fronteira.
Nessa projeção de Kleber Silva, com elementos do Dacia Bigster, podemos vislumbrar como a Niagara deverá chegar ao mercado nos próximos anos.
Com visual mais limpo e seus os muitos acessórios e exercícios de design aleatórios, a Niagara revela um conjunto interessante, que deve levar muita gente a sair dos SUVs de sempre.
Na frente, os faróis full LED se ocultam diante das luzes diurnas em LEDs individuais, que marca a assinatura visual do produto.
A grade ovalizada com o nome Renault em destaque no lugar do “Nouvel R” é uma mudança importante, que reforça essa proposta de robustez e confiabilidade na imagem da marca e no produto.
Isso certamente seria um caminho mais seguro para introduzir posteriormente uma Alaskan no mercado nacional, com base no eventual sucesso da Niagara.
Tendo uma cabine adequada em tamanho, a Niagara contará com o recurso estético de maçanetas embutidas nas colunas C para se diferenciar da Fiat Toro, por exemplo.
Portando capô com vincos que reforçam a imagem de dureza da picape, a Renault Niagara também usará bem as saias de rodas com faces retilíneas.
Atrás, o conjunto ótico full LED integrado sobre a tampa, busca passar a imagem de um produto moderno, já que a proposta é de hibridização.
A caçamba tem um tamanho bom para sua missão, que não é ser um veículo de carga como as picapes médias, pois o alvo está em clientes da cidade que buscam o lazer no fora de estrada.
Podemos esperar por soluções modulares no compartimento de carga da Niagara, assim como em seu interior, para acondicionar mais objetos.
Quanto à suspensão, conjunto McPherson na frente e multilink expandido atrás, garantirão pelo menos 22 cm de altura livre do solo nas versões mais baratas e pelo menos 2 cm a mais na topo de linha.
Na mecânica, como a Renault disse, a CMA terá motores a combustão, então o 1.3 TCe Flex deve ser usado com o MHEV, podendo aí chegar a 180 cavalos ou mais, igualando-se à Toro.
Para a Niagara E-Tech, esse conjunto com motor elétrico traseiro no lugar de um cardã-diferencial, compensaria a não existência de uma versão diesel, podendo chegar a 220 ou 240 cavalos.
[Projeção: KDesign AG]
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