A Renault anunciou em São José dos Pinhais, Paraná, um novo investimento, de R$ 2 bilhões, para produzir localmente um inédito crossover híbrido flex de porte médio.
Parte da estratégia global da Renault com base na Horse (com Geely) de oito lançamentos mundiais, o novo SUV não terá relação com a Dacia e somar-se-a aos modelos Kardian e Niagara, já revelados.
Feito sobre uma variante modificada da plataforma CMF-B, a jumborizada CMA, o novo SUV híbrido flex atuará no segmento C, lembrando que ainda haverá um modelo para o segmento D, provavelmente um SUV grande de sete lugares.
Usando o propulsor H5Ht nacionalizado, conhecido como 1.3 TCe, o novo SUV da Renault terá assim um conjunto híbrido realmente robusto, acima com 1.6 com 140 cavalos usados atualmente pela marca na Europa.
Distanciando-se da Dacia, a Renault pressionará ainda mais o Kwid com este novo produto, de valor agregado muito superior, que se espera ter um padrão de acabamento melhor que o herdado da marca romena.
Se for semelhante ao do Megane E-Tech, o novo SUV híbrido flex já estará num bom caminho por aqui, assim como a Niagara.
Nos planos da Renault, a exportação para a América Latina é fundamental, tendo Argentina e Colômbia como pontos de apoio num eventual crescimento na região.
Por ora, o foco é Brasil e aqui a Renault quer virar o disco com produtos mais elaborados, voltando-se para o padrão de antigamente, mas sem relação de produto com o continente europeu, que terá sua própria pegada com a Ampere.
Além do novo SUV médio híbrido flex, a Renault ainda terá um modelo de estilo cupê baseado no Kardian para ainda ficar no segmento B, servindo de intermediário entre o novo carro que chega em março e este aí, que agregará algumas das tecnologias hoje vistas no Megane E-Tech.
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