A Renault confirmou em São José dos Pinhais, a aposta nacional em carros híbridos flex, assim como Volkswagen, Stellantis, BYD e Great Wall, por exemplo.
Ricardo Gondo, presidente da Renault, confirmou que a marca francesa fará uso de um conjunto híbrido com motor a combustão e outro elétrico para seus carros nacionais.
Gondo comentou: “Sim: nós teremos e já estamos trabalhando em um motor híbrido flex. O elétrico é o futuro, mas ainda teremos um prazo para a transição.”
A ser fabricado no Complexo do Ayrton Senna, o novo carro com motor híbrido flex usará a tecnologia que hoje já está presente em produtos do grupo na Europa.
O Dacia Jogger, por exemplo, é o mais recente modelo da Renault com o sistema E-Tech Full Hybrid, já que existe a versão Plug-In, que notadamente não será usada no Brasil.
O E-Tech Full Hybrid usa um motor conhecido, o H4M que Stepway, Duster e Oroch utilizam aqui, sendo o mesmo já flexível em sua aplicação no Brasil, mas abastecido apenas por gasolina na Europa.
Esse conjunto usa o 1.6 16V aspirado de origem Nissan, sendo o HR16DE da marca japonesa em modelos como Kicks e Versa, mas com motor elétrico auxiliando-o durante o funcionamento do carro.
Além disso, há uma caixa de transmissão automática de quatro marchas, sendo duas operando com o motor 1.6 16V e duas marcas com o elétrico, num arranjo próprio da Renault.
No Jogger, a potência combinada é de 140 cavalos e o consumo é alegadamente 40% menor que um equivalente a gasolina, sendo assim uma tecnologia que terá maior benefício para a Renault aqui. No Captur europeu, são 145 cavalos, mas basicamente é a mesma tecnologia.
Sem reinventar a roda, a Renault apenas usará o que já está disponível com uma calibração própria para a região, afinal, o objetivo é focar no uso do etanol para limpar o caminho em busca de níveis de emissão mais baixos.
[Fonte: Auto Data]
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