Assim como ocorrido nas fábricas da Anchieta e Taubaté, ambas em São Paulo, o sindicato dos trabalhadores da fábrica da Volkswagen em São Carlos, aceitaram um acordo trabalhista com a empresa até 2028.
O acerto entre funcionários e empresa garantirá estabilidade e manutenção de empregos na fábrica de motores da VW até 2028, permitindo assim investimentos importantes na planta.
Como já havíamos publicado, São Carlos ficará responsável pelo produção de motores para os futuros híbridos flex da VW e o sindicato local revelou qual o motor a ser feito lá e este será o 1.5 TSI Evo2.
Ele é identificado pelo sindicato como híbrido flex e pela descrição, o propulsor de 1.495 cm³ é um dos mais recentes da VW, com tecnologias que o tornam superior ao já conhecido 1.4 TSI.
Pelo que se sabe desse motor, ele tem desligamento automático de cilindro, podendo trabalhar com dois pistões, por exemplo, lembrando que ele tem bloco de alumínio de quatro cilindros.
Além disso, a variação de abertura e fechamento eletrônico das válvulas de admissão e escape, permite ainda o funcionamento no ciclo Miller, sendo assim mais eficiente que o Otto.
Por fim, o turbocompressor usa turbina de geometria variável como se fosse um motor diesel, ampliando assim a força em rotações mais baixas, eliminando o turbo lag e oferecendo uma curva de torque mais plana.
Normalmente o 1.5 TSI Evo2 tem 160 cavalos e 25,5 kgfm, mas com sistema híbrido flex, não se sabe se a VW manterá tais número ao lado de um motor elétrico.
Segundo o sindicato do ABC, a VW produzirá no Brasil o sistema MHEV de 48 volts, conhecido como micro híbrido, mas diante da Stellantis, serão certamente feitos os HEV comuns.
Até agora, o único do tipo na VW foi o Jetta Hybrid da geração anterior, vendido somente nos EUA e Canadá com o motor 1.4 TSI.
Já quando se trata de PHEV, de carregamento externo, a VW tem atualmente (lá fora), duas opções com motor 1.4 TSI, sendo uma com 204 cavalos e outra com 245 cavalos.
[Fonte: Sindicato de São Carlos]
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