A Guerra da Ucrânia fez uma vítima no Brasil e esta é o Renault Captur, que agora está finalmente morto no mercado nacional após meses de incertezas quanto ao futuro do crossover.
Não mais presente no site da Renault, o Captur deu seu último suspiro após a saída da marca francesa da Rússia, quando abandonou o país e, em consequência, matou o moscovita Kaptur.
Sem peças e componentes feitos na antiga Avtoframos, hoje a ressuscitada soviética Moskvich, o Captur brasileiro não tinha para onde correr com peças que só eram feitas em Moscou.
Assim, após estoques encerrados, o Captur sai de cena após seis anos de mercado brasileiro, onde chegou como um atraente crossover irmão do Renault Duster.
Feito sobre a plataforma B0 da Renault, a mesma do Duster, o Captur tinha uma boa aparência e acabamento com mesclas de cores interessantes, ficando acima do irmão romeno.
Quando chegou, o Captur sofreu com a inércia da Renault em seu portfólio sustentado por motores e transmissões antigas, com o 2.0 16V tendo caixa automática de quatro marchas e o 1.6 16V somente com câmbio manual.
O “apagão” do começo só foi corrigido algum tempo depois com a chegada do Captur 1.6 16V com transmissão CVT Xtronic, que deu vida ao crossover feito em São José dos Pinhais, no Paraná.
Ainda assim, o Captur precisava de mais força para apagar do mapa o longevo F4R e isso só aconteceu quando o M282, quer dizer, H5Ht chegou ao SUV da Renault pouco tempo antes da beligerância no leste europeu.
Com esse 1.3 TCe de 162 cavalos na gasolina e 170 cavalos no etanol, além de 27,5 kgfm e com CVT Xtronic da Nissan, o Captur finalmente alcançou seu melhor momento, mas infelizmente por motivos de força maior, isso não durou o suficiente e assim foi-se o mais bonito Renault feito no país.
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