A Chevrolet não ficou completamente parada, vendo a chegada da nova geração da F1000 ao Brasil, em 1992.
É claro que os fãs da marca esperavam uma pickup nova, assim como estava fazendo a Ford, mas pelo menos a Chevrolet melhorou a motorização da D20.
No meio do ano, no mês de junho, a D20 Turbo chegava ao mercado equipada com o novo motor Maxion S4T, de 4.0 litros, quatro cilindros em linha e 120 cavalos de potência a 2.800 rotações.
Pode parecer uma potência muito baixa, mas quem já dirigiu uma D20 Turbo ou mesmo uma F1000 Turbo sabe que seu torque é impressionante. No caso da D20 estamos falando de 38,2 kgfm a apenas 1.600 giros.
Na ocasião, a disponibilidade do novo motor foi estendida também para os modelos Bonanza, Veraneio e D-40, que era o modelo maior, concorrente da F4000.
Os testes da imprensa na época destacaram a facilidade grande ao se dirigir o novo modelo. O câmbio de cinco marchas tinha engates suaves e precisos, embora era preciso aguardar que o óleo do câmbio se esquentasse para que seu funcionamento ficasse mais civilizado.
A primeira marcha era bem curta, ideal para se usar quando a caçamba estivesse totalmente carregada. Isso também acontecia na F1000, tanto que muitos saíam em segunda marcha, se a pickup estivesse vazia.
A suspensão era um tanto dura, e o desempenho em estrada não era lá grandes coisas, pois a velocidade máxima da D20 Turbo ficava em míseros 135 km/h.
A linha da D20 em 1992 era composta também de modelos com o mesmo motor diesel, só que sem o turbo, e as versões a álcool e gasolina vinham com o motor 4.100 do Opala, de seis cilindros em linha.
Em nossa opinião, um modelo muito interessante da linha 20 para se comprar hoje em dia, como colecionador, é a C20 1996, seu último ano de fabricação, que tinha o motor 4100 injetado usado no Omega, de funcionamento suave e ronco bonito.
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