Embora a GM tenha saído da Rússia muito antes de Putin decidir invadir a Ucrânia, ela não saiu das antigas repúblicas soviéticas da Ásia Central e o Uzbequistão se tornou um porto seguro para os carros da Chevrolet.
Por lá, alguns carros antigos da Chevrolet ainda permanecem no mercado local e seguem como se não houvesse amanhã… Se aqui ainda temos a Spin, que logo será atualizada, os uzbeques ainda rodam de Cobalt.
O sedã compacto “grande” da GM, lançado aqui em 2011, continua firme e forte entre os compradores do Uzbequistão, onde é vendido com preços a partir de 124.264.000 soms ou R$ 49,5 mil.
Bem diferente daqui, onde usou motores GM Família I 1.4 e 1.8 litro, o Chevrolet Cobalt uzbeque usa um propulsor de origem Daewoo, sendo esse, um 1.5 litro com 106 cavalos que tem opção de câmbio automático de seis marchas.
Tendo consumo médio de 14,9 kgfm, o Cobalt asiático segue o visual da última (e única) atualização feita no Brasil, onde o sedã sofreu com a segunda geração do Prisma, chamada de Onix Plus.
Praticamente do mesmo tamanho e muito mais moderno e eficiente, o Onix Plus logo jogou a pá de cal sobre o Cobalt, que chegou a ter diferença de preço de R$ 400 ainda diante do antigo Prisma, com trocas de itens para diferenciar as propostas.
Feito sobre a plataforma Gamma II, o Cobalt chegou a ter desenho de patente registrada na China ao lado da Spin, mas fixou-se mesmo na Ásia Central, onde divide o portfólio com o Chevrolet Lacetti, provavelmente o último Daewoo em produção no mundo.
O Lacetti foi vendido como Buick Excelle na China e foi muito popular por lá, antes da era das marcas chinesas de carros elétricos. Por ser fora da rota comercial do mundo automotivo, a gama do Uzbequistão pode ser simplesmente antiquada, mas isso não ocorre, pois eles têm Tracker, Onix, Equinox, Traverse, Tahoe e Malibu, entre outros.
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