Ainda quando era Fiat-Chrysler, a Stellantis desenvolveu um projeto de motor movido apenas por etanol, como nas antigas, quando a Fiat tinha propulsores abastecidos apenas pelo combustível vegetal.
No entanto, a empresa colocou o projeto na gaveta e não se falou mais nele, apenas em hibridização flex, já sob a união com os franceses, que fez surgir a Stellantis.
Agora, a ideia de um motor a álcool voltou à pauta do dia na montadora sediada em Betim/MG, sendo um projeto de 2019, que tinha por objetivo baixar o consumo de etanol em relação à gasolina.
Como se sabe, os motores flex não queimam totalmente gasolina ou etanol, não alcançando assim a máxima eficiência energética, ou seja, um consumo melhor em cada combustível.
Abastecido somente com etanol, o motor da Stellantis poderá ter médias melhores que compensem mais abastecer com o álcool que apostar no derivado de petróleo.
Atualmente, apenas os carros com mais de 20 anos ainda rodam apenas com álcool, fruto de uma época em que não existiam motores flex e cada fabricante produzia dois motores diferentes.
Não se sabe, porém, mais detalhes desse motor, além do que já foi divulgado, que era denominado E4 e equipado com turbocompressor, provavelmente com injeção direta e, nesse caso, o 1.3 Turbo seria a única opção.
Enquanto isso, a Stellantis parte rumo ao híbrido flex, que pode chegar no próximo ano.
Antonio Filosa garantiu que o lançamento do primeiro carro híbrido flex da Stellantis no Brasil, ocorrerá “logo, muito logo”.
No final do mês, a Stellantis promete revelar os primeiros protótipos do híbrido flex do grupo, que já estão na fase de testes.
Isso significa que o primeiro carro nessa configuração pode aparecer em 2024, possivelmente derivado do motor GSE turbo 1.0 ou 1.3, já que ambos são abastecidos com etanol e gasolina.
Por conta da tecnologia, deverá equipar versões mais caras.
[Fonte: Auto Data]
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