O VW Bora é basicamente o Sedan do Golf, e, caso você não saiba, é chamado também de Jetta…
Antes de receber o nome de Jetta, o modelo era chamado de Bora aqui no Brasil, e traz algumas qualidades do irmão mais novo.
Tem motorização robusta, manutenção fácil e preço acessível, se está pensando em comprar um, fique de olho no nosso texto de hoje, vamos falar os principais problemas do modelo.
O Bora chegou ao Brasil em 2000, importado do México, e foi vendido até 2011 com esse nome, quando passou a se chamar Jetta.
O motor era o 2.0 aspirado, de código EA113, com 116 cv e 17,3 kgfm de torque, rendia aceleração de 0 a 100 km/h em 10s e tinha velocidade máxima de 195 km/h, quando equipado com câmbio manual.
Com freios a disco nas quatro rodas, airbags, ABS, ar-condicionado automático, rodas de liga, CD-Player, computador de bordo, piloto automático e mais.
Se está pensando em comprar um Bora, fique de olho nos principais problemas:
Câmbio automático de 4 marchas é ultrapassado
Os câmbios automáticos de 4 marchas não envelheceram muito bem, e não seria diferente com o do Bora.
O consumo do carro aumenta e o desempenho reduz significativamente.
Para se ter uma ideia 0 a 100 km/h passa de 10s para quase 12s com esse câmbio.
Evite as versões sem ar-condicionado
São poucas, mas existem unidades sem ar-condicionado, que são ruins de revenda, afinal poucas pessoas querem um carro sem esse opcional, especialmente quem busca um carro 2.0.
Barulhos internos
O Bora apresenta ruídos na rodagem, muitos são oriundos de peças plásticas mal encaixadas ou com os encaixes gastos.
O Problema é mais perceptível em ruas esburacadas, mas como boa parte delas são, se torna bem incômodo com o passar do tempo.
Teste o carro em uma rua ruim, e preste atenção nos ruídos emitidos pelo painel, forros de porta e porta-malas.
Acabamentos plásticos quebram e desgastam
As peças de acabamento interno são frágeis e costumam quebrar e descascar, ficando com um aspecto pegajoso.
É um problema crônico do modelo, especialmente se o dono não foi cuidadoso ou o carro ficava muito no sol.
Atenção a unidades “mexidas”
Por ter sido um carro com bom desempenho e preço acessível, muitas unidades foram mal cuidadas e modificadas.
Dependendo da modificação pode não ser um problema, mas alterações agressivas na suspensão podem causar danos estruturais e no assoalho, então de uma boa olhada por baixo do carro.
Consumo é alto
O consumo é elevado, especialmente na cidade, com médias na casa dos 8 km/l na cidade e 11 km/l na estrada rodando na gasolina.
No Etanol o consumo fica na faixa dos 7 km/l na cidade e 10 km/l na rodovia.
Espaço interno poderia ser melhor
O espaço interno, especialmente para quem viaja no banco de trás não é dos melhores, então ele pode não ser a melhor opção para quem tem a família grande.
Teste as travas de porta
O sistema de travamento das portas costuma dar problema, faça o teste com a chave e com os botões de acionamento manuais e veja se todas as portas travam e destravam com facilidade.
Conclusão
O Bora é uma boa opção de compra de usado, pois traz itens essenciais por um preço mais convidativo que carros mais novos.
Quanto mais equipada a unidade que comprar, melhor, pois a diferença de preço não é tão grande e o conforto e facilidade de revenda são maiores.
Opte por unidades conservadas em todos os quesitos, mas dê atenção especial aos acabamentos plástico, alguns deles são difíceis de encontrar hoje em dia e tem preço elevado.
Evite as versões com câmbio automático de 4 velocidades, elas têm menos desempenho e bebem mais, além de ter a manutenção mais complicada.
O motor é robusto se bem cuidado e não tem problemas crônicos graves.
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