Por muito tempo a BMW se mostrou receosa em mergulhar de cabeça na eletrificação, como as rivais Volkswagen e Mercedes-Benz, ainda que tivesse produtos como os eletrificados i3 e i8. Porém, isso parece ter mudado…
Em 2023, a divisão M da BMW registrou como campeão de vendas, um carro que não emite ronco grave, não tem fumaça no escape e muito menos um conta-giros de verdade para empolgar o motorista, entre outras coisas comuns em um carro a combustão.
O BMW i4 M50 superou o M3 com seu seis em linha com dois turbos e se tornou o mais vendido da divisão, mesmo sendo totalmente elétrico. Todavia, a crítica em cima do sedã energizado da marca alemã é que ele não é exatamente um “M”.
A BMW tem na linha M Performance, modelos de produção comuns, ajustados pela divisão de desempenho da marca, para se aproximarem dos M “verdadeiros”, como M2 e M3, por exemplo.
Não existe um M4i ou Mi4, mas um BMW i4 M50, da mesma forma que um BMW X5 M, mas, além disso, a BMW não divulga números específicos de vendas de seus carros M, mas no caso do i4 M50, porém, foi revelado que este foi o mais vendido.
Assim, com um volume de vendas naturalmente melhor que qualquer M de berço, o BMW i4 M50 se tornou o carro mais vendido entre aqueles que levam um M em seus nomes, independente da origem.
Com características de condução e desempenho diferentes dos bólidos construídos pela BMW M, o i4 M50 pelo menos está servindo para afirmar, na própria marca, que a decisão quase obrigatória de ir para os elétricos, foi a correta.
Tendo 544 cavalos e 0 a 100 km/h em 3,9 segundos, o BMW i4 M50 está longe de ser um simples sedã elétrico, já que entrega o que propõe. Ou seja, ser um carro M Performance e não um M4.
[Fonte: The Drive]
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