O BYD Dolphin sofrerá mudanças em breve, buscando ampliar sua vantagem sobre os carros comuns e também diante de concorrentes elétricos, melhorando a autonomia, assim como a dinâmica de condução.
No dia 23 de fevereiro, será lançada na China a série especial Honor Edition e com ela algumas novidades. A primeira é que a bateria Blade passará de 45 kWh teve o alcance aumentado para 420 km no ciclo CLTC.
Nessa versão, que aqui corresponde à Diamond, o motor elétrico permanece com 95 cavalos e 18,3 kgfm, porém, haverá uma versão Plus dessa mesma configuração, mas com autonomia de 520 km.
A distância é suficiente para viajar da cidade do Rio de Janeiro até Vitória, capital do Espírito Santo.
A bateria seria supostamente a célula de 60 kWh do Plus de 204 cavalos.
Por ser uma versão de acesso do Dolphin, estas terão de série a suspensão traseira multilink, hoje só presente no Dolphin Plus de 204 cavalos. Com isso, a BYD espera melhorar a dinâmica de condução do hatch elétrico, ainda que precise mesmo é manter o conjunto mais firme.
Estas mudanças devem chegar aqui no próximo ano, lembrando que a atualização de meia vida do Dolphin é muito superficial esteticamente, mas pelo visto, muito consistente tecnicamente. Vendido lá fora como Atto3, o modelo chinês é líder entre os elétricos no Brasil.
Só em janeiro, 1.820 unidades foram emplacadas e isso mostra que o hatch, que custa a partir de R$ 149.800, será um osso duro de roer para as montadoras de carros comuns no Brasil, ainda mais quando for nacionalizado.
Com a produção na Bahia, onde a BYD dobrou a meta de empregados diretos para 10.000, o Dolphin ainda tem que melhorar em alguns pontos, mas atualmente já é um carro desejado por muita gente e não só pela eletricidade.
Esperando pelo irmão menor, o Dolphin Mini – que deve partir de R$ 99.800 – o Dolphin logo deverá atualizar sua proposta para manter a atratividade diante do pequenino e continuar líder dos elétricos.
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