A BYD quer ser o maior fornecedor mundial de baterias de sódio, que promete tornar modelos como Dolphin e Dolphin Mini em carros elétricos (ainda) mais baratos e, para isso, iniciou a construção de uma megafábrica na China.
Localizada em Xuzhou, na província de Jiangsu, a “gigafactory” de baterias da BYD terá um custo final de US$ 1,4 bilhão e produzirá anualmente 30 GWh de potência em células de íons de lítio e sódio.
A promessa é de tornar carros como Dolphin e Dolphin Mini (Seagull) mais baratos com as novas células de sódio que, segundo estimativas, custam 30% menos que as tradicionais unidades de fosfato de ferro e lítio, como a Blade.
Já anunciada para o Dolphin Mini na China, a bateria de sódio também será usada no Dolphin e não há previsão de outros produtos no momento ou pelo menos não se tem informações sobre isso.
Todavia, segundo especialistas, as baterias de íons de lítio, fosfato de ferro e sódio, apesar de custarem menos, possuem menor capacidade energética, oferecendo assim autonomia menor, ainda que sejam igualmente eficientes na recarga.
Ainda que tenha esta desvantagem, a bateria de sódio tem o menor custo de fabricação a seu favor, ajudando assim a popularizar a dupla de compactos da entrada da BYD, especialmente em regiões sensíveis a preços, como o Brasil.
Atualmente, o BYD Dolphin Mini tem sua menor bateria de 30,08 kWh, sendo esta LFP normal, sem a tecnologia Blade, garantindo autonomia de 305 km. O pequenino tem ainda uma Blade com 38,88 kWh com 405 km.
Já esta nova bateria de sódio, segundo divulgado no ano passado, terá em torno de 30 kWh e deve entregar 300 km ou pouco mais de autonomia no Dolphin Mini.
Hoje, se espera que o modelo chegue ao Brasil com preço inicial de R$ 100 mil com a LFP, porém, com sódio, poderia custar entre R$ 70 mil e R$ 80 mil… Valores que, em marcas como Fiat e VW, certamente dão arrepios só de imaginar.
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