O ano de 2024 já começou e com ele a volta da cobrança do imposto de importação para carros elétricos e híbridos, o que provocará um aumento de preços no mercado nacional, atingindo mais os modelos mais baratos, que possuem margens menores.
Com vigência a partir deste mês de janeiro, as novas alíquotas começam a valer e os veículos que chegarem agora nos portos brasileiros, recolherão 10% de imposto de importação no caso de carros elétricos.
De 2015 até 31 de dezembro de 2023, os carros elétricos estavam isentos do pagamento de imposto de importação, mas a nova alíquota de 10% agora em janeiro, só valerá até junho, pois em julho, a alíquota sobe para 18%.
A partir daí, a alíquota passará para 25% em julho de 2025 e finalmente para o limite da OMC (organização Mundial do Comércio), o qual é de 35%, valendo a partir de julho de 2026.
No caso dos híbridos, janeiro também tem aumento de alíquota, passando de 4% para 15%, valendo até junho deste ano, quando mudará para 25%, depois 30% e por fim 35%, respectivamente em julho de 2024, 2025 e 2026.
A tributação também é diferenciada para híbridos plug-in, com agora sendo de 12%, indo até 20% em julho deste ano. No próximo ano, também em julho, muda para 28% e em 2026, fecha com 35% um ano depois.
Então, agora, os carros elétricos pagam 10%, os híbridos plug-in 12% e os híbridos comuns 15%.
Cotas
Até junho, o governo federal liberará uma cota de US$ 283 milhões até junho, divididos para montadoras trazerem de fora carros elétricos de fora. A partir daí, até junho de 2025, serão mais US$ 226 milhões e depois mais US$ 141 milhões até 2026.
Para quem fabrica no país e vende híbrido plug-in, a cota do mercado até junho deste ano será de US$ 226 milhões, com US$ 169 milhões até junho de 2025 e outros US$ 75 milhões até junho de 2026, encerrando a partir daí.
Nos híbridos comuns, as cotas são menores para as montadoras, com US$ 130 milhões no momento, US$ 97 milhões entre 2024 e 2025, além de US$ 43 milhões até meados de 2026. Agora, é esperar pelo reajuste de algumas marcas.
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