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O BYD Seal AWD foi lançado no último dia de agosto com preço sugerido de R$ 296.800, colocando pressão sobre carros de luxo acima de R$ 300 mil, como o BMW Série 3, ao entregar 530 cavalos, potência normalmente encontrada em elétricos como Audi e-tron e Porsche Taycan.

Segundo a BYD, 70 unidades do Seal foram vendidas em 24 horas após a divulgação do preço do sedã elétrico, ou seja, um carro vendido a cada 20 minutos desde então.

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Com aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 3,8 segundos e autonomia de 520 km, o BYD Seal tem um começo comedido, ainda que o preço seja bem atraente pelo que é oferecido.

A BYD diz que, considerando as vendas de carros elétricos em julho, o Seal estaria em sexto lugar com o volume vendido em um dia.

Trocando isso por 30 dias, daria 2.100, mas em 22 dias úteis de vendas, daria 1.540 unidades, aí sim, um volume considerável.

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Quando foi lançado, o BYD Dolphin vendeu 146 carros nas primeiras horas e não surpreendeu também, porém, passados alguns dias, o crossover elétrico superava todas as expectativas, com mais de 3 mil no primeiro mês.

Agora, o Dolphin já tem mais de 4.000 vendidos e com as entregas, seu ritmo poderá ganhar novo impulso. Já o BYD Seal ainda é uma incógnita, pois a proposta é disruptiva e o mercado premium não funciona da mesma forma que o segmento abaixo.

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A BYD está fazendo uma nova experiência em sua ousada entrada no mercado de massa com o Dolphin e o Seal, apesar de custar o dobro do irmão menor, faz parte dessa estratégica agressiva.

Como se sabe, o Seal tem potencial para impactar o segmento de carros a partir de R$ 200 mil ou até abaixo disso, uma vez que a versão de acesso do sedã tem 204 cavalos e autonomia menor.

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Certamente a BYD trará essa e a versão intermediária, com um pouco mais de potência, para explorar bem essa faixa de preço e pode mesmo concorrer com o Corolla Hybrid na opção de acesso e carros como o Civic Hybrid na intermediária.