A marca Chevrolet está no mercado nacional desde 1925 e, de um início com montagem de partes dos veículos no começo do século XX, atualmente tem várias fábricas no país.
Seu portfólio de produto foi bem rico no Brasil e teve algumas fases, como a primeira com os caminhões, ônibus e outros veículos importados ou montados aqui, até a produção completa.
Neste caso, a fabricação de veículos começou em 1964 com a Chevrolet C1416, mais conhecida como Veraneio, com o primeiro automóvel saindo das linhas em 1968, o Opala.
Do clássico idolatrado por entusiastas de norte a sul ao recente campeão de vendas, o Onix, a Chevrolet teve dezenas de modelos no mercado nacional.
A origem dos produtos era alemã e americana inicialmente, porém, nos anos 2010, a marca ostentou produtos desenvolvidos completamente aqui.
Carros da Chevrolet – atuais
Novo Onix
Desenvolvido em conjunto com a China, é exclusivo do Brasil e campeão de vendas por seis anos consecutivos. Tem motor 1.0 aspirado ou turbo.
Onix Plus
Sedã surgido na China, sucedeu o Prisma e conta com 4G e Wi-Fi, além de estacionamento automático e alerta de ponto cego.
Tracker
SUV compacto baseado nos dois acima, sendo o único com motor 1.2 Turbo. Chamou atenção por sua versão PCD e conta com teto solar panorâmico.
Spin
Minivan da era dos nacionais, tem até 7 lugares e base do Cobalt. Seu motor 1.8 é antigo e foi criticada por seu visual original.
Cruze
Sedã médio importado da Argentina, tem motor 1.4 Turbo, sendo o último que sobrou. Teve uma geração anterior de fabricação nacional com motor 1.8 aspirado.
Cruze Sport6
Irmão hatch do modelo acima, também é argentino, mas já foi brasileiro anteriormente, chegando a ter câmbio manual. Sucedeu o antigo Vectra GT.
S10
Chegou importada nos anos 90, virou nacional com motor 2.2, ganhou um 2.4, 2.5 diesel e teve V6 4.3 Vortec. Na segunda geração, trocou 2.4 pelo 2.5 e diesel 2.8 de 200 cavalos.
Trailblazer
SUV que sucedeu a Blazer, teve V6 a gasolina, mas depois somente 2.8 diesel de 180 e 200 cavalos. Tem baixas vendas, mas segue firme.
Camaro
Chegou na onda dos Transformers e virou sucesso na quinta geração, com cupê e conversível. O V8 de 406 cavalos subiu para 461 na sexta geração.
Bolt
Minivan elétrica, é o primeiro modelo do tipo a ser vendido pela Chevrolet no Brasil. Tem 203 cavalos e 416 km de autonomia.
Equinox
Importado do México, sucedeu a Captiva e veio com motor 2.0 de 262 cavalos do Camaro americano, além de 1.5 Turbo de 172 cavalos. Só tem cinco lugares.
Carros da Chevrolet – antigos recentes
Onix
Projeto nacional, o hatch virou campeão e fez a Chevrolet chegar ao topo. Simples, tinha motores 1.0 e 1.4 antigos. Destacou multimídia e câmbio automático.
Prisma
Nasceu com base no Celta e evoluiu para irmão do Onix. Compartilhou quase tudo do hatch. Sofreu fogo amigo do Cobalt.
Cobalt
“Compacto grande”, teve visual polêmico, mas ofereceu muito espaço e porta-malas. Errou ao iniciar com motor 1.4 e teve fôlego com 1.8, foi trocado pelo Onix Plus.
Montana
Único carro que “involuiu”, saindo da geração C do Corsa para a base B, compartilhando elementos com o Agile. Entretanto, serviu para trabalho.
Montana Combo
Seguiu irmão europeu para barrar a Fiat Fiorino, mas a conversão, baseada na picape Montana “C”, não agradou e morreu em pouco tempo.
Sonic
O hatch mexicano é prova de que Chevrolet importado não vende bem aqui. Tinha motor 1.6 de 115 cavalos e era moderno, mas não emplacou.
Sonic Sedan
Sofreu como o hatch, mesmo tendo um bom conjunto, inclusive com transmissão automática de seis marchas. Chamava atenção pelo visual expressivo e equilibrado.
Celta
Criado para substituir o Corsa Wind, tinha projeto nacional com motores 1.0 e 1.4. Inaugurou a fábrica gaúcha de Gravataí e durou 15 anos no mercado.
Classic
Adaptação do primeiro Corsa Sedan, ganhou visual próprio e ficou abaixo do antigo Prisma, sempre com motor 1.0 e disposição, mas sem espaço equivalente.
Agile
Projeto nacional da pior fase da GM, sendo baseado no Celta e com soluções ruins, o hatch tinha motor 1.4 e veio da Argentina.
Captiva
Fez sucesso inicialmente, sendo importada do México, mas poderia ter vendido mais se fosse nacional. Teve motor 2.4 e dois V6 com 3.6 e 3.0 ao final.
Malibu
Teve passagem muito discreta, com pouco mais de 100 carros que não vieram para serem vendidos, mas acabou no mercado. Seu motor 2.4 tinha 167 cavalos.
Carros da Chevrolet – era Opel
Corsa
Tomou lugar do Chevette Junior e trouxe motores Família I 1.0 e 1.6. Foi sensação com o esportivo Corsa GSi com motor 1.6 16V de 106 cavalos.
Corsa 4 portas
Tinha carroceria própria e bagageiro maior, sendo um moderno popular que fez fama nos anos 90. Era versátil tanto no acesso quanto nas vendas.
Corsa Sedan
O primeiro foi atraente, originando o posterior Classic, enquanto o segundo evoluiu com o irmão alemão. Teve motores 1.6 e 1.8, mas nunca opção automática.
Corsa Wagon
Sucedeu a Marajó e foi uma prática perua nos anos 90, sempre elegante e com boa performance, sustentando motor 1.6 litro. Perdeu lugar para Meriva.
Corsa Pickup
Assim como os irmãos, sucedeu uma velha conhecida, a Chevy 500, apresentando maior capacidade e espaço, além de estilo e economia. Tinha motor 1.6 litro.
Tigra
Foi importado por alguns meses entre 1998 e 1999, por questões fiscais. Tinha motor 1.6 16V e visual estiloso, com vigia traseira envolvente. Era caro demais.
Astra
Inicialmente chegou da Bélgica como hatch de quatro portas, virou nacional na segunda geração com duas e quatro portas, depois e teve GSi.
Astra Sedan
Só existiu aqui como produto nacional, tendo seguido com motores 1.8 e 2.0, chegando ao 2.0 16V. Tinha opção automática e viveu entre nós por 12 anos.
Astra Wagon
Assim como o hatch, era belga e tinha visual elegante. Seu motor 2.0 era bom, porém, não vingou aqui e deixou de ser vendida.
Vectra
O sedã da Opel chegou importado. Virou nacional sofisticado e evoluiu para uma geração com base de Zafira e visual de Astra alemão.
Vectra GT
Foi inspirado no Opel Astra hatch alemão, mas com projeto nacional. Tinha apelo mais esportivo na GT-X, com motor 2.0 8V de 128 ou 140 cavalos.
Omega
Outro alemão, sucedeu o Opala como nacional com motores 2.0 e 3.0, ganhando o 4.1 atualizado depois. Teve duas gerações australianas, incluindo a versão final Fittipaldi.
Omega Suprema
Ela foi a mais sofisticada perua já produzida no Brasil e acompanhou o sedã alemão em produção nacional, mas viveu pouco tempo aqui.
Calibra
Outra sensação da Chevrolet nos anos 90, o Calibra veio com o primeiro Vectra. Belíssimo cupê, ainda hoje atrai. Seu motor 2.0 16V tinha 150 cavalos.
Zafira
Projetada pela Porsche, foi outro Opel brasileiro com sete lugares, bom espaço e versatilidade. Tão boa que durou 12 anos. Donos lamentaram seu fim.
Meriva
Versátil, essa minivan alemã também fez sucesso com bom espaço e bagageiro, mas pecou por não ter câmbio automático. Teve motores 1.4 e 1.8 litro.
Carros da Chevrolet – clássicos nacionais
Chevette
O sedã era o Kadett C, virou nacional em 1973 e teve motores 1.4 e 1.6, além do 1.0. Teve versão 2 ou 4 portas, além de opção automática.
Chevette Hatch
Apareceu na primeira atualização do sedã em 1978 e durou até 1987, ganhando a terceira renovação de estilo do irmão. Teve também versão esportiva S/R.
Marajó
Versão brasileira da Kadett Caravan, a Marajó foi de 1980 até 1989 com dois estilos e pouco bagageiro. Uma das menores peruas, tinha opção automática.
Chevy 500
Concorrendo com a primeira Fiat Fiorino, era pequena e projetada aqui. Ela foi a única picape leve automática até a Fiat Strada CVT 2022.
Opala 2P
Derivado do Opel Rekord, mas com mecânica de Impala, o Opala de duas portas era um cupê com janelas basculantes. Teve dois estilos.
Opala 4P
Primeiro carro nacional da Chevrolet, teve inicialmente motor 3.8, passando para o 4.1 e o 2.5 litros. Ficou famoso com os Comodoro e Diplomata. Saiu em 1991.
Opala Caravan
Versão perua, nunca teve quatro portas e ótimo espaço. Acompanhou sedã e cupê, sendo a sensação o motor 4.1 litros e a versão Diplomata.
Monza
Sucesso nos anos 80, foi o carro mais vendido nos 3 primeiros anos. Era o Ascona com 2 ou 4 portas. Trouxe o motor Família II 1.8 e 2.0.
Monza Hatch
Veio com motor 1.6 que durou pouco, mas teve 1.8 e 2.0 litros. Também de origem germânica, é lembrado mais pela versão S/R. Durou de 1983 a 1988.
Kadett
No fim dos anos 80, chegou como hatch, mas atrasado em relação à Alemanha. Foi sensação com os GS 2.0 e GSi 2.0, além do conversível.
Ipanema
Era a Kadett Caravan brasileira e teve versão 4 portas, diferente do hatch, somente com 2. Usou motores 1.8 e 2.0, mas deu lugar à Corsa Wagon.
Carros da Chevrolet – picapes e SUVs antigos
A10
Versão à álcool da picape desenvolvida pela Chevrolet no Brasil, tinha motor 2.5 (151) ou 4.1 (250) e opção de cabine simples com chassi curto ou longo.
C10
Versão à gasolina do modelo acima, tinha os mesmos 2.5 e 4.1, mas até 1978 usava o 4.3 de 1958 do Chevrolet Brasil (3100). Tinha caçamba curta ou longa.
C14
Designação antiga da C10 até 1974, era a versão de caçamba curta e motor de seis em linha 4.3 com transmissão na coluna de direção.
C15
Esta era a C10 com chassi longo e caçamba maior até 1974, empregando a mesma mecânica oriunda do Chevrolet Brasil com câmbio no volante.
D10
Em 1973, essa versão diesel apareceu com motor Perkins 3.8 litros de quatro cilindros e aspiração natural, tendo até versão de 1 tonelada de carga (C1000).
A20
Em 1985, a segunda geração das picapes americanas C/K em versão brasileira foi lançada. Maior e quadradona, tinha motores 2.5 e 4.1 litros, ambos a álcool.
C20
Versão à gasolina do modelo acima, lembrando que a Série 20 tinha chassi curto ou longo, com cabine simples ou dupla, sempre com 4×2.
D20
Versão diesel com motor Perkins 3.9 de quatro cilindros e aspiração natural, tendo câmbio manual e chassi curto ou longo, com 2 opções de cabine.
Bonanza
Utilitário esportivo com chassi curto, tinha duas portas e visual inspirado na fora-de-série Brasinca Passo Fino, tendo motores 4.1, diesel 3.9 e depois 4.0 turbo diesel.
Veraneio
Originalmente C1416, surgiu em 1964 e foi até 1984 na primeira geração, seguindo até 1997 na segunda geração. Teve motores 4.3, 2.5 e 4.1 litros. Tinha 4 portas nas 2 gerações.
Silverado
Feita entre 1997 e 2001, a picape teve quatro opções de motor diesel da Maxion e MWM, além de produção no Brasil e na Argentina.
Grand Blazer
Versão SUV da Silverado, na verdade era a americana Tahoe nacionalizada, usando os motores 4.1 a gasolina de 138 cavalos e MWM 4.2 diesel com 168 cavalos.
Blazer
Versão SUV da primeira S10, teve motores 2.2, 2.4 e V6 4.3 Vortec, além do turbo diesel 2.5 Maxion. Com cinco lugares, fez enorme sucesso por 15 anos.
Trafic
Furgão e van importada da Argentina, era a Renault Trafic com a marca Chevrolet, tendo motores 2.0 e 2.2, ambos a gasolina. Foi vendida nos anos 90.
Lumina APV
Foi o primeiro modelo importado da Chevrolet no início dos anos 90, com motor V6 3.3 de 122 cavalos e bom espaço interno para sete pessoas. Foi revolucionária na época.
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