O conceito de fábricas com residências não é novo, como visto recentemente no anúncio da BYD para a Bahia, onde um complexo de prédios residenciais será construído para atender 4.230 pessoas.
O objetivo é ter os funcionários perto da nova fábrica e isso irá exigir boa parte do adicional de R$ 2,5 bilhões aos R$ 3 bilhões anteriores, somando R$ 5,5 bilhões. Estas residências ficarão a 3,5 km da planta que será erguida ao lado da antiga fábrica da Ford, em Camaçari.
Como será esse conjunto residencial que pode ganhar ares de cidade? Não sabemos, mas certamente os serviços internos, normais de uma cidade, deverão ser realizados por veículos elétricos, de modo a dar ao lugar uma infraestrutura sustentável.
Então, além de grandes painéis solares, produto da empresa, a Cidade BYD deverá ter serviços compostos por veículos da marca, como o caminhão elétrico eT18 21.250, que tem autonomia de 165 km e pode ser recarregado totalmente em 1h30.
Nesse caso, coleta de lixo, serviços de limpeza e até como carro de bombeiro, podem ser atribuições do veículo, que agora tem cabine mais moderna, atuando assim numa área de 81 mil m².
Outro serviço, de transporte pessoal, pode ser feito pela 99 com o BYD D1, produto desenvolvido pela marca em parceria com a Didi, dona do serviço brasileiro de aplicativo. O D1 tem portas corrediças, sendo o veículo desenvolvido para esta função e custando R$ 269.990.
Para ir da Cidade BYD até a fábrica, provavelmente a empresa usará seus chassis de ônibus D9F, com carroceria rodoviária para levar os funcionários dos turnos do residencial até a planta industrial. Ele tem autonomia de 300 km.
Caso o residencial evolua para uma smart city (se já não nascer assim), assim como a fábrica irá dobrar de capacidade nos próximos anos, alcançando 300 mil carros, pode ser que a BYD use uma versão reduzida do trem monotrilho Skyrail de São Paulo, para ligar as duas construções ou mesmo até a cidade de Camaçari.
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