O Peugeot 408 chegou ao mercado brasileiro em 2011, com muitas qualidades.
Tinha um visual bem acertado e também moderno. Além disso, o acabamento interno era de qualidade, e ao andar com o sedã, notava-se como sua dirigibilidade era interessante.
Mas tanto o motor 2.0 quanto o câmbio automático de quatro marchas não casavam muito bem com os outros aspectos (positivos) do carro.
Foi então que no começo de 2012 a Peugeot resolveu de forma exemplar estes problemas, com um novo motor 1.6 Turbo, o hoje bem conhecido THP.
Junto com ele chegou um novo câmbio automático de seis marchas, que parou de dar trancos no coitado do francês, e também entregou trocas de marcha mais suaves.
Motor feito em parceria com a BMW
O motor THP tem nome que significa Turbo High Pressure, ou turbo de alta pressão.
Ele foi desenvolvido em parceria com a BMW, trazendo comando variável e injeção direta. Dava ao Peugeot 40814 cavalos a mais do que o motor 2.0: passava de 151 para 165 cavalos.
Esse número melhoraria ainda mais quando o motor THP passasse a ser Flex, neste primeiro momento ele bebia apenas gasolina.
Pode até parecer que 14 cavalos não fariam muita diferença, mas para os idos de 2012, o 408 simplesmente se transformou no sedã médio mais rápido e forte do nosso mercado.
Números e performance
A sua aceleração de 0-100 km/h passou de 12 para 9 segundos, e o consumo também ficou bem melhor (também com a ajuda do novo câmbio), na faixa de 11 km/l na cidade e 14 km/l na estrada, de acordo com publicações da época.
O torque não melhorou lá tanto assim, passou apenas de 22 para 24,5 kgfm, mas esse número máximo chegava a 1.400 rotações, versus 4.000 rotações do motor 2.0.
Não é nem necessário dizer quão grande o impacto foi na dirigibilidade, pois parece até mesmo torque de motor a diesel.
A direção eletro-hidráulica do 408 THP apresentava um bom peso e também dava uma sensação de segurança na estrada, em altas velocidades.
E o que mudou no visual?
No visual, o Peugeot 408 THP apenas ganhou novas rodas de 17 polegadas, mantendo um pacote quase que idêntico ao que já tinha antes.
Na versão topo de linha Griffe, o modelo vinha com um pacote já bem recheado de série, com faróis de xenon direcionais, com acendimento automático, sensor de chuva no parabrisa, som com tela retrátil de sete polegadas no painel.
Essa tela tinha uma inclinação regulável, para evitar que o sol atrapalhe a visualização das informações.
Outros equipamentos de série incluíam ar-condicionado digital, bancos em couro e teto solar. Ficou apenas devendo uma câmera de ré para estacionamento, não disponível.
O único item opcional era o banco do motorista com regulagens elétricas.
Motor turbo não era para todos
A tristeza ficava para os compradores das versões mais simples do Peugeot 408, que ainda tiveram que conviver com o beberrão motor 2.0 e o câmbio automático de quatro marchas cheio de trancos.
Isso continuou na linha do modelo de 2012 até 2016. Apenas em 2017 o motor 1.6 THP passou a ser o único oferecido na gama.
E você, o que acha do Peugeot 408 THP?
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