Espanhola Cupra vai aos EUA com modelo elétrico local; vem ao Brasil?

A marca espanhola Cupra, que faz parte da Seat e, naturalmente, do grupo Volkswagen, levará sua identidade radical para o mercado americano e de quebra, com um carro elétrico feito na região, de modo a torná-la mais próxima dos clientes.

Revelado por Wayne Griffiths, CEO da Seat, a decisão da marca, com as bençãos da Volkswagen, surge num momento em que a Cupra está crescendo rápido na Europa e já pensa na eletrificação plena para os próximos anos.

O que se sabe é que a Cupra irá com o Formentor, porém, em uma variante elétrica, que surgirá na próxima geração do crossover atlético e expressivo, que promete conquistar os americanos.

Nesse caso, o Formentor elétrico pode ter de 340 a 390 cavalos com tração nas quatro rodas e uma sede de desempenho, ainda que os dados sejam secretos, mas já dá para esperar algo realmente bom dele.

Outro carro da Cupra parece mais interessante, já que será um modelo maior que os 4,45 m de comprimento do Formentor, mas este será fabricado em Chattanooga, no Tennessee, ou em Puebla, no México.

Este bem poderia ser o Tavascan, que já nasceu elétrico e usa a plataforma MEB do ID.4, podendo assim dividir a linha de produção americana e reduzir os custos para a VW.

Com Formentor e Tavascan, as portas da “América” estariam abertas para que a Cupra possa no futuro, emplacar mais um ou dois carros de expressividade visual e performance, como o Raval e o Terramar, mas este também em futura versão elétrica.

O Tavascan tem 4,64 m de comprimento e tem autonomia para 550 km, com 340 cavalos nas quatro rodas. Basicamente ele tem a “mecânica” de um Formentor elétrico, embora este poderia também ficar na casa dos 286 cavalos.

Já o Terramar é o último carro com motor a combustão da Cupra, mas como se trata de um carro recente, dificilmente embarcará numa produção americana, ainda que o mercado dos states busque exatamente o que ele é, um híbrido plu-in.

Vem ao Brasil também? Provavelmente não. A VW não fez nenhum movimento nem mesmo para um retorno da Seat, que só existia aqui para dar à Volkswagen um espaço extra no finado Salão do Automóvel.