A antiga Cruise Automation, conhecida agora como Cruise, está[á em sua pior crise desde sua criação e o capítulo mais recente de sua decida pela ladeira após a suspensão de sua licença de trânsito na Califórnia.
A promissora empresa da GM está em uma situação muito delicada, após ser proibida de continuar operando em São Francisco, chegando agora à demissão do CEO Kyle Vogt.
Vogt faz parte da geração de empreendedores jovens americanos que entraram no mercado automotivo por meio de startups e, no caso da Cruise, a tecnologia de condução autônoma é sua área principal.
Sendo a primeira empresa a conseguir autorização para transportar pessoas regularmente a bordo de carros 100% autônomos, fornecidos pela GM após a compra da empresa, a Cruise vive seus dias mais tensos.
Kyle Vogt fundou a Cruise em 2013 e parecia mais um visionário com promessa de um futuro sem motorista, mas contra todas as movimentações contrárias, fez a empresa alcançar a realidade de levar pessoas num carro sem motorista.
Após a compra da Cruise pela GM, Dan Amman assumiu como CEO, porém, em dezembro, o executivo de Detroit saiu do comando da empresa, fazendo retornar Vogt.
Investigada por práticas ilegais de segurança no trânsito por parte da NHTSA, assim como enfrentando declarações de que a tecnologia não identifica crianças, a Cruise não tinha mesmo como sustentar Vogt no comando, que agora ficará com Mo Elshenawy e Craig Glidden, que serão presidente e CEO, respectivamente.
Depois da Califórnia, a Cruise decidiu suspender todos os serviços de robotáxi nos EUA, lembrando que a empresa atuava em alguns estados também com o Chevrolet Bolt autônomo.
Aliás, a GM suspendeu ainda a produção do Cruise Origin, um monovolume para transporte de até seis pessoas em nenhum condutor.
Não se sabe agora como será o futuro da Cruise, ainda que a empresa esteja sendo apoiada pela GM.
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