Beber e dirigir é, infelizmente, uma mania péssima que provoca milhares de mortes anualmente em todo o mundo, com mais de 10 mil vítimas somente no Brasil, mas algumas ações buscam impedir que um condutor alcoolizado fique atrás do volante.
Nos EUA, a NHTSA está perto de aprovar uma lei obrigando os fabricantes de veículos a dispor de tecnologias que detectem motoristas alcoolizados, impedindo-os de ligar o carro ou tomar outras ações.
Pensando nisso, a CEO da GM, Mary Barra, comentou sobre uma tecnologia que impedirá um motorista bêbado de dirigir. A executiva comentou: “Temos trabalhado com os reguladores nisso”.
Barra afirmou: “Temos tecnologia para fazer isso. Acho que essa é a tecnologia que está chegando e que será boa para todos.” De fato, a GM tem isso certamente, mas também outros fabricantes e antecipar-se a possíveis mudanças na legislação garante vantagem.
Em 2021, só nos states, morreram 13.400 pessoas por conta de motoristas bêbados, um aumento de 14% nas mortes em relação ao ano anterior. Barra não deu detalhes da tecnologia, mas muitas empresas se utilizam de muitos sensores para detectar uma pessoa embriagada.
Desde detectores de álcool no ar até reconhecimento facial, existe uma infinidade de projetos que podem ser implementados de forma obrigatória. Há mais de uma década, sistemas com esse objetivo são testados.
Os mais simples permitem que o motorista só ligue o carro se soprar diante do sensor, que assim liberaria a partida do veículo. Todavia, somente uma câmera de reconhecimento facial não poderia ser burlada, se uma pessoa não alcoolizada soprasse no lugar do motorista com alto teor de álcool no sangue.
A tecnologia 3D com inteligência artificial já é utilizada para ler as expressões faciais e detectar se o motorista está cansado ou distraído, lendo inclusive a posição dos olhos. Também pode servir para detectar embriaguez ou efeito de entorpecentes.
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