A Lifan foi uma montadora chinesa que operou no Brasil até meados de 2020.
O Lifan 530 era um sedã oferecido pela marca, com versões bem completas e bem mais baratas que os rivais diretos de montadoras renomadas, como o prisma.
Se você está pensando em comprar um e está na dúvida se vale a pena, fique de olho no nosso texto de hoje, no qual vamos elencar os principais problemas da marca.
No final de 2014 a Lifan começou a oferecer o Sedan 530, que vinha equipado com o motor 1.5, de 103 cv e 13,6 kgfm de torque acoplado ao câmbio manual de 5 velocidades.
O conjunto permite aceleração de 0 a 100 km/h na casa dos 12s e velocidade máxima de 180 km/h.
O carro era bem completo pela época, tinha ar-condicionado, trio elétrico, direção e banco do motorista com regulagem, computador de bordo, freios a disco nas quatro rodas, sensor de ré, farol de neblina, sistema de som com e USB, multimídia com GPS e até câmera de câmera de ré.
Talvez na época o 530 era uma boa compra, mas isso vale até os dias de hoje?
Fique de olho nos principais problemas e reclamações:
Motor não é Flex
Talvez um carro só a gasolina não seja problema nas categorias de esportivos ou carros de luxo, mas na categoria de carros de entrada isso pesa negativamente na hora da compra.
Na época do lançamento isso já era um problema, que só se agravou nos dias atuais, onde o mercado exige carros Flex.
Posição de dirigir desconfortável
O volante não tem ajuste de profundidade e os bancos não tem um encaixe muito bom, que deixam a posição de dirigir altamente desconfortável para o motorista.
Revenda bem difícil
Quando era novo, o carro já não era lá muito fácil de vender, nos dias atuais problema só se agravou, com o sumiço da montadora no Brasil e a insegurança dos proprietários em encontrar peças de reposição.
Acabamento ruim
O acabamento do modelo é ruim, com peças plásticas ásperas e mal encaixadas, sem nenhum requinte.
Ruídos internos
O acabamento ruim causa muito barulho no interior do habitáculo, chegando a ser muito incomodo.
O barulho do motor invade a cabine ao aumentar ligeiramente o giro, sendo bem estressante em viagens longas e em alta velocidade.
Dificuldade em encontrar peças
Diversas peças, em especial de acabamento, já não são encontradas novas.
Basta entrar em grupos nas redes sociais para ver a procura de peças em desmanches e a necessidade de adaptar peças de outros carros para manter o carro em bom funcionamento.
Comportamento ruim da suspensão
O carro é desajeitado, com a suspensão mole e que não passa nenhuma segurança em alta velocidade.
Além de tudo, ainda passa as imperfeições do piso, deixando o rodar pouco confortável.
Conclusão
De todos os carros analisados até o momento, o Lifan 530 foi uns dos que se saiu pior.
O carro já não era muito bom quando novo, seu único atrativo era o preço, que era baixo, e trazia bons opcionais.
O motor, em números, é até que forte, mas na prática perde o vigor rapidamente, dificultando ultrapassagens, não bebe muito, mas também não anda muito.
O acabamento é péssimo e barulhento, e além de tudo é frágil e difícil de encontrar para reposição.
As peças mecânicas não são tão problemáticas, porém muitas são difíceis de encontrar, necessitando adaptação ou recorrer a peças usadas.
O pior de tudo é que todos os problemas do modelo têm a tendência de piorar no longo prazo, em especial a escassez de peças.
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