Mitsubishi Eclipse Cross – Reclamações e Defeitos

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Os SUVs da Mitsubishi, historicamente, são extremamente robustos e com pegada off-road, mas o Eclipse Cross não foi concebido para este tipo de uso, apesar de se virar bem na versão AWD.

Ele é um SUV mais urbano, e será que ele herdou a robustez de seus antecessores? Se você está pensando em comprar um, ou está apenas curioso, nesse texto listamos os principais problemas e reclamações dos proprietários.

Lançado em 2018 no Brasil o Eclipse Cross foi um dos SUVs mais completos do mercado na sua faixa de preço, tem talvez o design mais arrojado e diferente entre seus concorrentes, com motor 1.5 turbo de 165cv e 25,5 kgfm de torque aliado ao câmbio CVT que simula 8 velocidades, rende aceleração de 0 a 100 km/h em cerca de 11s e velocidade máxima de 195 km/h.

Conta com faróis de LED e DRL, rodas 18”, suspensão traseira independente, multimídia de 7” com Android Auto e Apple CarPlay, 9 airbags, ar-condicionado digital dual zone, versões 4×4 e 4×2 e teto solar panorâmico. Mas enfim, vamos ao que interessa, abaixo listamos os principais defeitos e pontos levantados pelos proprietários:

Nome não faz jus ao desempenho

O Mitsubishi Eclipse original foi um esportivo da marca que deixou um legado e uma legião de fãs pelo seu design arrojado e desempenho espetacular pela época, ficando no imaginário popular dos fãs da franquia Velozes e Furiosos, não é mesmo?

Então, ao batizar o SUV com o nome Eclipse, o mínimo que se esperava é que ele tivesse um alto desempenho, mas o motor 1.5 turbo sofre para levar esses 1.600 kg de 0 a 100 km/h em 11s e a velocidade máxima de 195 km/h. Esses números não são lá muito empolgantes.

Só roda na gasolina

O carro não é Flex, por isso tenha em mente que ele só roda na gasolina, diferente de boa parte dos carros do mercado.

Atenção ao acabamento plástico

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Os plásticos do interior acabam manchando com o tempo, os acabamentos em black piano merecem atenção especial pois apresentam algumas manchas irreversíveis em algumas unidades.

Consumo não é tão bom

O carro é tecnológico, com motor 1.5 turbo e câmbio CVT, receita para um carro econômico, certo? Nem tanto… As médias relatadas são de menos de 11 km/l na rodovia e 8 km/l na cidade, rodando na gasolina não é um consumo exemplar.

Preço

O carro é bom, porém existem outros carros bons no mercado que custam igual ou até menos, dependendo do perfil do comprador, vale a pena pesquisar no mercado as demais opções como Jeep Compass, VW Taos e Corolla Cross, cada um com seus prós e contras e, caso queira desempenho, pode procurar por exemplo por uma Tiguan mais antiga ou até uma BMW X1.

Interior poderia ser melhor

As peças plásticas são bonitas e apresentam soft-touch em alguns pontos, porém ainda é perceptiel a aplicação de plásticos rígidos em determinados pontos, que acabam gerando ruídos na rodagem, mesmo não sendo exagerado, pelo preço do carro poderia ser melhor.

Conclusão

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A Mitsubishi acertou em trazer o Eclipse Cross para o Brasil, visto que as SUVs da marca precisavam de uma repaginada.

Talvez a decisão mais duvidosa da marca foi no nome, que inevitavelmente gera comparações com o clássico da montadora japonesa.

Mesmo os carros tendo propostas totalmente distintas, o motor 1.5 funciona bem e entrega o básico, nada além disso deixando a desejar em alta velocidade e ultrapassagens, mas de qualquer forma o carro tem um ótimo comportamento dinâmico para uma SUV.

É uma boa escolha de SUV para quem busca um carro confiável, com design diferenciado e que quer fugir um pouco dos padrões do mercado, não tem o melhor desempenho nem o melhor valor de revenda dentre os rivais, mas compensa com opcionais justos.

 

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Autor: Luca Magnani

Engenheiro mecânico na indústria automotiva, pós graduado pela Universidade da Indústria do Paraná em Engenharia de veículos elétricos e híbridos.