A Outlander é uma SUV da Mitsubishi, que se dá bem na cidade e no off-road leve, diferente de algumas SUVs de shopping.
Ela encara uma lama sem muita dor de cabeça e ainda é espaçosa e confortável.
Se está pensando em comprar uma, fique de olho no nosso texto de hoje, no qual vamos elencar os principais problemas do modelo.
Em 2007 a Mitsubishi anunciou a Outlander, sua nova SUV crossover, teve algumas motorizações como a V6 3.0, que rendia 220 cv e 28 kgfm de torque.
Acoplado ao câmbio automático de 6 marchas fazia uma aceleração de 0 a 100 km/h em 9,7s e velocidade máxima de 200 km/h.
Outra opção foi a 2.0 e 160 cv e 20 kgfm de torque, com cambio CVT tem o 0 a 100 km/h na casa dos 11s e com velocidade máxima de 190 km/h.
Dentre os acessórios, em boa parte das versões conta com Airbags, ar-condicionado, direção hidráulica, tração 4×4 além de contar com um ótimo porta-malas.
Apesar da altura e suspensão voltadas ao off-road, sua estabilidade em rodovias é muito elogiada, considerando é claro que se trata de uma SUV.
O carro pode ser uma boa opção de compra para quem busca espaço e robustez off road, mas e quanto aos problemas?
Abaixo estão os principais deles.
Consumo muito elevado
Esse é provavelmente o campeão de reclamações do modelo, nas versões V6 a gasolina então nem se fala, entre 5 km/l e 7 km/l na cidade e 7 a 10 km/l na rodovia, a depender do ano e motorização.
São números bem altos para um carro de uso diário e podem ser um impeditivo para aquisição.
Multimídia defasada
Em especial as unidades um pouco mais velhas têm multimídia ultrapassada, com pouquíssimos recursos, bem diferente das SUVs rivais europeias.
Tamanho da garagem
Sim, esse é um ponto que as vezes passa batido para algumas pessoas, mas você já testou se ela cabe na garagem?
Se não testou, talvez valha a pena tirar da dúvida antes de comprar.
Ela é relativamente grande, e pode ser um problema, especialmente em condomínios que tem as vagas apertadas.
Versão 2.0 não empolga
As unidades com motor 2.0 e câmbio CVT não tem um desempenho muito satisfatório, especialmente pelo tamanho e peso do carro.
Não chega a ser ruim, mas a versão V6 se mostra muito mais elástica.
Acabamento interno barulhento
Diversos proprietários relatam que o interior do veículo tem muitos ruídos plásticos, quando rodando em estradas com pavimento ruim.
Tente dirigir o carro nessa condição e veja se o barulho te incomoda, atenção especial ao tampão do porta-malas.
Manutenção do sistema 4×4
Os carros 4×4 tem mais componentes de transmissão que os 4×2, e muitas vezes a manutenção deles é negligenciada.
Os erros mais comuns são não trocar os fluídos do diferencial traseiro e do câmbio, os fluidos com a especificação correta são um pouco caros, então peça as notas fiscais de troca, se possível.
Suspensão
O carro é bem robusto, mas nem por isso é inquebrável, principalmente especialmente considerando que o carro pode ter sido submetido em off-road um pouco pesado.
Em especial a suspensão merece atenção, amortecedores e buchas sofrem desgaste acentuado, o principal sinal de problema são barulhos ao rodar em pisos irregulares.
Conclusão
A Outlander não possui problemas crônicos muito graves e, apesar das peças serem caras, não costuma dar muita manutenção.
Ela pode ser uma boa compra, a depender do perfil do comprador e o tipo de uso que se fará do carro.
Ela é uma SUV que transita bem entre o off-road e a cidade, sendo bem versátil, mas essa versatilidade cobra um preço: não é 100% na cidade nem no off-road.
Tendo em vista o consumo, o preço de aquisição e manutenção, para pessoas que não tem a necessidade alguma de um carro 4×4, e só querem um carro mais alto, existem opções mais “civilizadas” e urbanas do que a Outlander.
Agora, se no seu dia-a-dia tiver um contato com ruas muito ruins ou off-road, a Outlander pode valer seu preço mais elevado.
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