Nissan Altima – Reclamações e Defeitos

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A Nissan não é muito conhecida por seus sedãs grandes, pelo menos não no Brasil, porém o Altima é um belo exemplar desse tipo de carroceria.

Foi um modelo que não vendeu tanto, mas pode ser uma boa opção de usado, visto que é um carro completo e mais barato que alguns concorrentes.

Se está pensando em comprar um, fique de olho no nosso texto de hoje, nele trouxemos os maiores problemas e defeitos do modelo.

Estreando no Brasil em 2013, o Altima veio com o motor de 4 cilindro 2.5, de 182 cv e 24,7 kgfm de torque, acoplado ao câmbio CVT rende uma aceleração de 0 a 100 km/h em 9,8s e tem velocidade máxima de 210 km/h.

Ele traz assistente de ponto cego, câmera de ré, alerta de mudança de faixa, GPS, ABS com EBD, controles de estabilidade e de tração, acendimento automático dos faróis, ar-condicionado digital dual-zone, piloto automático, seis airbags, rodas de liga leve aro 17 e bancos de couro.

Carros de luxo e com tecnologia embarcada, muitas vezes geram apreensão na hora de comprar um usado, principalmente se ele já tiver mais de 10 anos de uso, então abaixo estão os defeitos e reclamações do modelo:

Versão V6 não veio para o Brasil

Todos os seus concorrentes tem versões V6 ou turbo de alto desempenho, porém o Altima não tem, o que faz com que ele não seja a primeira escolha de quem gosta de carros potentes.

Em outros mercados o modelo é ofertado com essa motorização, o que acaba parecendo um descaso da marca com o Brasil.

Suspensão macia sofre no nosso asfalto

O conjunto da suspensão sofre um desgaste acentuado, principalmente pelo peso do carro e as condições péssimas das ruas brasileiras, que fazem com que o carro saia da sua “zona de conforto”, que seria uma rodagem suave.

As peças não são tão caras quanto você pode imaginar, mas mesmo assim, para fazer a suspensão completa vai acabar gastando mais de R$ 5.000,00, o que pode pesar no bolso.

Câmbio automático merece atenção

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Aqui a história começa a ficar triste, não podemos considerar que o câmbio CVT do Altima seja problemático, não há tantos relatos de problemas.

Tenha em mente que se isso ocorrer, dependendo do que acontecer, o preço para arrumar pode ser próximo ao valor do carro, verifique o histórico das trocas de óleo da transmissão.

Se já estiver próximo do período de troca, considere no mínimo R$ 1.000,00 para realizar esse serviço, não economize nele, faça como manda o figurino, ou no caso, o manual.

Custo de peças é elevado

As peças de lataria, os faróis e lanternas originais tem preços exorbitantes, os faróis chegando na casa dos R$ 5.000,00 a depender do ano e versão do carro e o para-choque passando facilmente dos R$ 2.000,00.

Algumas peças não são facilmente encontradas para comprar, então priorize unidades sem coisas para fazer, por mais simples que possam parecer.

Procure unidades com boa procedência

Essa é uma dica que vale para qualquer carro, mas certamente vale muito a pena com o Altima.

Por ser um carro com peças caras e pouco mercado, sempre procure unidades que tenham o histórico de manutenção em dia para evitar cair numa fria.

Conclusão

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O Altima é uma verdadeira nave, cheio de opcionais, itens de conforto, segurança, mas o desempenho fica mais para “OK”.

A falta da versão V6 torna a concorrência contra Passat, Azera e Fusion quase desleal.

É primordial adquirir um carro de procedência e com as revisões em dia, os mais antigos muitas vezes já passaram na mão de donos desleixados e se você resolver “salvar” uma unidade dessas, se prepare para desembolsar algumas dezenas de milhares de reais.

É uma boa opção no segmento que se encontra, porém com os rivais Camry e Accord no páreo, o Altima fica om uma vida difícil.

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Autor: Luca Magnani

Engenheiro mecânico na indústria automotiva, pós graduado pela Universidade da Indústria do Paraná em Engenharia de veículos elétricos e híbridos.