A NIO é uma marca de carros elétricos da China que já deveria estar no mercado nacional, mas movimentos de antes da pandemia, já diziam que ela não chegaria tão cedo ao país e assim deve continuar por um tempo.
A NIO está focada mesmo em conquistar o mercado europeu e, posteriormente, de alguma forma alcançar os EUA, o que se torna uma tarefa ainda mais difícil que seguir o caminho de BYD e GWM no Brasil.
Pensando em dar aos consumidores a sensação de que seus carros elétricos andam mais que os modelos tradicionais a combustão, a NIO apresentou seu sedã estiloso ET7 com uma nova bateria de estado semi-sólido.
Com 150 kWh de capacidade, essa nova bateria de NIO garante ao ET7 uma autonomia de nada menos que 1.040 km, o que permitiria ao sedã sair de São Paulo e rodar até Teófilo Otoni, no interior de Minas Gerais sem recarga externa.
Para promover a nova bateria, o CEO da NIO, William Li, rodou de Xangai até Xiamen, numa viagem que durou 14 horas, mas com 12,4 horas de condução.
Registrando consumo de 13,2 kWh/100 km ou 7,57 km/kWh com velocidade média de 83,9 km/h, sendo executado com auxílio do sistema de direção semiautônomo Navigate-on-Pilot+ da Nio.
Com essa nova bateria, a NIO reduz também a chamada ansiedade de direção nos clientes, algo que a empresa vinha combatendo com as estações de trocas de bateria, onde o processo dura segundos, muito mais rápido que encher um tanque.
Todavia, quanto maior a bateria, maior é o tempo necessário para recarregá-la, exigindo assim estações de recarga mais potentes e isso é tão raro quanto achar GNV em certas regiões do país, por exemplo.
Na NIO, obviamente, isso não será um problema com as estações de recarga, caso haja a troca desse tipo de célula por outra correspondente, o que permitiria viagens longas sem o menor temor de ficar no meio do caminho e aguardar horas para uma recarga.
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