Nesta quinta (27), a Stellantis revelou mundialmente o Novo Citroën C3 Aircross, uma proposta de SUV compacto de entrada que a marca francesa direciona para clientes que buscam um veículo com espaço adicional.
Nesse caso, a proposta do Novo Citroën C3 Aircross é ser um SUV compacto com sete lugares e, quando se fala disso, a primeira coisa que vem à cabeça é uma questão: Será que ele tem proposta melhor que a Chevrolet Spin?
Como sabemos, a Spin 2024 é a opção de sete lugares mais em conta no mercado, custando a partir de R$ 133.290 na versão Premier e R$ 135.990 na versão Activ. Ela ainda tem opção de sete lugares na versão LT por R$ 117.890.
Já o Novo Aircross terá preços competitivos, segundo a marca, devendo serem próximos da minivan da GM.
Novo Citroen C3 Aircross vs Spin – motor e câmbio
O Novo Citroën C3 Aircross ainda não teve suas versões reveladas, com nossa visão de que haverá as opções Feel, Feel Pack e Shine, esta última com motor GSE 1.0 Turbo de até 130 cavalos.
Para frotistas, a versão Live manual 1.6 com cinco ou sete lugares, pois, os taxistas geralmente apreciam motores aspirados e mais confiáveis.
A Stellantis focará nisso para atender esses profissionais e também frotistas, com o conhecido EC5M, um motor que, em idade de projeto (ambos são de 1982), equivale ao Família I da GM, usado na Spin.
A Spin tem o 1.8 8V com 106 cavalos na gasolina e 111 cavalos no etanol, além de 16,8/17,7 kgfm a 2.600 rpm, respectivamente.
O EC5M do C3 e C4 Cactus, a referência para o Aircross, tem 113 cavalos na gasolina e 120 cavalos no etanol, mas tem menos torque: 15,4/15,7 kgfm a 4.500 rpm, respectivamente.
O Aircross terá opção manual, que acreditamos ser apenas para a versão Like ou “Business”, mas o câmbio manual não será de seis marchas como na Spin.
O automático será o Aisin de seis marchas, que tecnicamente se equivale ao câmbio automático da Spin.
Já em desempenho e conforto, só quando andarmos. O peso do Novo Aircross ainda é segredo, com a Spin indo de 1.186 kg a 1.235 kg.
Não sabemos de mais detalhes do que virá na proposta do Novo C3 Aircross, então, falaremos apenas do que conseguimos observar no primeiro contato, visto que preços e a estratégia da Stellantis ainda são segredos.
Novo Citroen C3 Aircross vs Spin – espaço e porta-malas
O Novo Aircross abrirá um nicho no mercado no que se refere a SUV compacto com sete lugares, mas não na quantidade por preço, já que temos a minivan Spin.
Ele tem 4,32 m de comprimento contra 4,36 m dela, exatos 4 cm a mais na Chevrolet e, nesse espaço, o monovolume da GM tem 2,62 m de entre eixos, mas um porta-malas de 710 litros, com 553 litros na terceira fileira rebatida e 162 litros com os sete assentos postos.
Já o Novo Citroën C3 Aircross tem somente 489 litros e isso fica evidente quando olhamos o compartimento de bagagens, mas ainda melhor que o do Duster, por exemplo.
Então, no quesito porta-malas, o SUV da Citroën não ganha da Spin, que continuará reinando como tendo a maior “mala” (como os cariocas chamam) do mercado.
Já em espaço interno, com 2,67 m de entre eixos, o Novo Aircross tecnicamente leva vantagem no espaço para as pernas atrás.
Ainda é cedo para afirmar que o espaço para as pernas na terceira fileira é melhor ou pior no Novo Aircross, visto que não pudemos entrar nesta versão, ms a imagem acima indica que ser maior.
O espaço na terceira fileira do Aircross parece bom na foto, apesar do assoalho alto e até melhor que na Spin.
Todavia, considerando a posição do cinto de segurança na coluna, vemos que o assento da frente foi deslocado, confirmando tal ajuste horizontal da segunda fileira e ainda com espaço para a perna.
O que sabemos é que, assim como a Spin, o SUV da Stellantis tem banco traseiro bipartido na versão de sete lugares e pelo que reparamos sob o assento da versão de cinco, haverá o basculamento do assento para frente para ingresso do passageiro nos dois últimos assentos.
Em altura interna, ambos estão próximos, com a Spin sendo ligeiramente mais baixa, talvez devido à altura dos bancos, enquanto o espaço atrás dos bancos da terceira fileira ainda é uma incógnita no C3 Aircross, pois, a tampa estava fechada.
Apenas por observação, podemos dizer que a Spin deve ganhar nesse aspecto, ainda que tenha a desvantagem de ter assento único no lugar dos destacáveis bancos individuais do Aircross.
Nesse ponto, a solução da Citroën compensa em parte o espaço menor do Aircross na parte traseira da cabine, gerando 511 litros (no modelo indiano), com melhor visibilidade na Spin para quem vai atrás, sem dúvidas.
Por fim, o ar condicionado no teto é uma vantagem do C3 Aircross sobre a Spin, assim como as entradas USB extras para quem vai na terceira fileira.
Então, para quem precisa de porta-malas de sobra, a Spin leva ampla vantagem, mas em relação aos sete lugares, pelo menos nas duas fileiras da frente as coisas se nivelam, aparentemente.
Novo Citroen C3 Aircross vs Spin – equipamentos e conforto
A proposta do Novo Citroën C3 Aircross é a de ser um SUV compacto de baixo custo, pois, o duplo chevron se posiciona como uma marca de carros baratos na Stellantis e isso fica evidente no C3.
Já a Spin teve um reforço no acabamento e equipamento na última atualização de meia vida, com um painel ainda moderno, apesar de ser baseado no antigo Onix.
No acabamento, a Spin se dá melhor que o Aircross, já que tem a intenção de parecer mais “premium” no universo da Chevrolet, o que o obriga a ter cromados, painel em dois tons, revestimentos nas portas e a mesma padronagem nos assentos, sem considerarmos a versão Activ.
No Aircross, o desenho do painel é mais moderno e com quadro de instrumentos digital (7 polegadas), mas a textura não ajuda a dar impressão de luxo, porém, leva vantagem em ter uma tela de 10 polegadas da multimídia com Android Auto e CarPlay sem fio, enquanto na Spin existe o OnStar.
O acabamento do console é mais simples no Aircross e os botões dos vidros traseiros, entre os bancos, dá plena vantagem para a minivan da GM.
Ambos possuem assentos pequenos e encostos estreitos, mas na Spin são mais macios, enquanto o Aircross fecha mais nas abas e tem um bom apoio de braço retrátil para o motorista.
Nos dois, direção elétrica com ajuste em altura apenas e ar condicionado manual, com o Aircross de sete assentos tendo difusores no teto e com regulagem, sendo essa sua vantagem.
O porta-luvas da Spin é pouco menor que o do Aircross, que também é pequeno demais para o padrão Citroën.
Ambos possuem controles de tração e estabilidade, assim como assistente de rampa, faróis de neblina, com a Spin tendo dois airbags e o Aircross quatro, mas a minivan conta com sensor de chuva e crepuscular.
Já o Aircross tem luzes diurnas em LED, lanternas em LED, rodas aro 17 polegadas e mais entradas USB, enquanto a Spin tem assinatura em LED.
Pelo menos em equipamentos, eles se equivalem, com ligeira vantagem em conectividade para o Aircross, enquanto a Spin se destaca pelos serviços do On Star.
Com visual bem mais atraente, o Novo Aircross chama atenção, porém, a Spin parece mais prática.
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