O Fiat Pulse chega ao mercado para impor a marca italiana num segmento que ela evitou entrar durante muito tempo.
Agora, o pequenino italiano chega numa faixa de preço (de R$ 79.990 a R$ 115.990) que tem muita gente, alguns bem maiores que ele, como o Renault Duster, por exemplo. Menor que o lançamento da semana, só mesmo o Honda WR-V.
Nesse aspecto de tamanho, o Pulse tem 4,09 m contra 4,01 m do WR-V, que tem 363 litros no bagageiro contra 370 do mineiro, porém, este conta com sistema ULTra Seat, sendo assim mais versátil no uso que o Fiat.
Ainda no compartimento de bagagens, ele ganha do Peugeot 2008 (355 l), perde em parte para o T-Cross (370 a 420 l), Nivus (415 l), Tracker (393 l) e Tiggo 2/3x (420 l).
No Pulse, a Fiat destacou a mecânica, com o 1.3 Firefly de até 107 cavalos (se desconhece a potência com gasolina, mas suspeitamos ser 99 cavalos), além de 13,7 kgfm com opção manual ou CVT.
Na base de entrada, o Pulse 1.3 vai ao encontro do Tiggo 2, que tem 110/115 cavalos e 13,8/14,9 kgfm em seu motor, respectivamente com gasolina e etanol. Assim como a novidade, o chinês tem opção manual ou automática de 4 marchas.
Olhando pelos menos, o lançamento fica em desvantagem.
O mesmo em relação ao Honda WR-V, com seu 1.5 i-VTEC de 115/116 cavalos e 15,2/15,3 kgfm, usando somente CVT. Com o 1.0 Turbo, o Pulse se apresenta melhor que os rivais com 125/130 cavalos a 5.750 rpm e 20,4 kgfm a 1.750 rpm.
O mais próximo nesse aspecto, considerando o motor 1.0 Turbo, são os irmãos Nivus e T-Cross, com 116/128 cavalos e o mesmo torque.
A diferença é que os VW usam câmbio automático de seis marchas, enquanto o Fiat é CVT com simulação de sete marchas. No geral, por ser mais potente, leva vantagem.
Gosto não se discute, mas o conteúdo sim. Com faróis de LED desde a versão de entrada, incluindo luzes diurnas e lanternas, o Pulse tem larga vantagem sobre os concorrentes, especialmente o Nivus, que custa bem mais.
Por dentro, o Fiat iguala em tela de multimídia de 10,1 polegadas com a dupla da VW.
No caso da conectividade, o Pulse se iguala ao Tracker em conexão 4G com Wi-Fi, porém, conecta um aparelho a mais.
Também tem serviços em concierge e online, assim como T-Cross e Nivus. O mesmo em relação ao sistema de pagamentos. Android Auto e CarPlay sem fio é algo que os rivais não possuem.
O cluster digital não é primazia do Fiat Pulse, estando presente em tela maior na dupla da VW (10,25 polegadas) e igualando-se ao Tiggo 3x (7 polegadas). O ar-condicionado automático está presente em parte dos rivais.
Carregamento indutivo também é outro item que só ele tem, assim como uso de assistentes do Google e Amazon (Alexa) para ativar funções do carro.
Em segurança, fica devendo airbags de cortina para o Tracker e Nivus, igualando-se a estes em controles de tração e estabilidade, assim como assistente de rampa, visto também na dupla de crossovers da Chery.
O Pulse tem um controle de tração com transferência de força acionada por botão, mas Nivus e T-Cross vêm com isso automático (XDS).
Ainda em segurança, tem a vantagem de possuir alerta de faixa que os demais não têm, mas frenagem de emergência com detector de pedestres é visto também no Nivus, que adiciona controle de cruzeiro adaptativo, o que o Pulse não tem.
Não tem estacionamento automático como no Tracker, por exemplo.
Já em preço, o Pulse sai na frente do Tiggo 2, partindo de R$ 79.990, apesar do motor mais fraco, mas dotado de muito mais itens de série.
Na outra ponta, o SUV da Fiat custa R$ 115.990, sendo mais caro que o Tiggo 3x Pro (R$ 105.490) e Honda WR-V EXL (R$ 104.600), mas tem motor 1.0 Turbo mais potente e conteúdo superior que justifica a diferença.
Os demais rivais citados com motorização 1.0 Turbo, têm preços entre R$ 121 mil e R$ 136 mil.
Fiat Pulse 2022 – Galeria de fotos
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