Com planos de vender 120.000 carros em 2024, a BYD quer emplacar uma quantidade enorme do Dolphin Mini que, pelo número com o qual a marca chinesa quer superar a Renault com 5% do mercado, não será o best seller do fabricante.

Serão importados 25.000 exemplares do Dolphin Mini, mas segundo Henrique Antunes, diretor de Vendas e Marketing, a BYD pode trazer mais unidades, uma vez que se a filial brasileira pedir, a matriz chinesa atenderá.

Antunes comentou: “Além do Dolphi Mini, faremos outros lançamentos em breve. E não temos limitação produtiva, o que pedirmos para a China, será enviado!”

Sobre a meta, Antunes falou: “Foi o que muitos colegas disseram quando prevíamos as vendas de 2023 e que, no final, foram quase o dobro do que projetávamos”.

No caso do Dolphin Mini, Antunes revelou que as concessionárias possuem 2.000 unidades em estoque para entrega aos clientes da pré-venda, com o restante dos 10.000 carros do primeiro lote, no Porto de Vitória e nos navios a caminho do Brasil.

A promessa é que até o dia 1 de março, os primeiros clientes sairão da loja com seus Dolphin Mini, com todo o lote sendo entregue em até 60 dias. O executivo garante que, o que mercado exigir, a filial pedirá e a matriz mandará.

Sem limites para produção na China, a BYD andará conforme a demanda interna, que ainda é uma incógnita diante do preço de R$ 115.800, que não era o que o mercado esperava, embora ainda falte a versão de cinco lugares e uma mais em conta com autonomia menor.

Com a pré-venda encerrada e o desconto de R$ 10.000 acabando, os clientes terão de partir para o Dolphin Mini com um preço esperado para uma variante completa, o que continua dentro de nossa expectativa quanto ao então Seagull no lançamento do Dolphin.

Na época, nossa previsão era de que o Seagull chegaria com preços entre R$ 100 mil e R$ 120 mil, com este último sendo o mais completo. Com o valor atual, isso se confirma e agora só esperamos pela versão de bateria LFP de 30,08 kWh. Será que vem? Veremos.