Carro da semana, opinião de dono: Prisma LT 1.0 e LTZ 1.4

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Oi pessoal, meu nome é Joel e estou aqui para falar um pouco das minhas impressões sobre o Novo Prisma, na verdade, sobre dois Prismas, um LT 1.0 e o outro, LTZ automático.

Pois bem, os dois carros chegaram à família em dezembro passado. O LT é o quarto GM seguido em minha casa. Substituiu um Classic LS 2011/12 completo, preto, comprado em agosto/2011 por R$ 29.600 e que na data da troca tinha 45.000 km rodados.

Em 3 anos e 4 meses de uso o Classic teve o nosso carisma, era confiável, barato de custear, com acabamento e espaço aceitáveis e até valente para um 1.0.

Seus maiores pecados, no entanto, eram aquele volante grande, os pedais tortos, o ruído interno elevadíssimo e a instabilidade em velocidades acima de 110 km/h (pneus 165/70 R13). Nada mais do que reflexos da idade do seu projeto.

A única grande decepção ficou por conta do “rompimento” da polia do virabrequim quando tinha menos de dois anos de uso. A causa? Ninguém soube explicar, apenas trocaram a polia e o carro voltou a andar e não mais apresentou defeitos.

As substituições por desgaste – provocado – se resumiram às pastilhas de freio, aos pneus e aos amortecedores dianteiros (o asfalto da minha cidade não ajuda) aos 35.000 km.

A troca de óleo (5w30 ACDelco) custava aproximadamente R$ 120 e era feita a cada 5.000 km. O consumo, na cidade, ficava em torno de 7,5 km/l com etanol no percurso misto e, na estrada dava total tranquilidade porque o nível do tanque não descia fácil.

Já o Prisma LTZ substituiu um Novo Uno Way bege, 2011/12, comprado por R$ 32.000. Tinha ar, direção hidráulica, vidros e travas elétricas. Foi praticamente inquebrável, também confiável e tinha um visual bem acertado.

Veja aqui: opinião de dono sobre Uno Way 2012

O problema do Uno era (e ainda é) aquele motor Fire Evo 1.0 (fraco demais), o câmbio pesado e longo, ruído interno alto, espaço interno pequeno (a sorte era o teto altinho), acabamento mal feito (parte do painel afundava com o toque das mãos), lataria com aspecto frágil (principalmente no porta malas) e vidros elétricos com acionamento no painel e não nas portas, impossibilitando a instalação de vidros elétricos na parte traseira (já consertado no novo modelo).

Enfim, muitos problemas para um projeto tão novo (2010), que o tornavam igual ou pior ao Classic, nascido há 20 anos atrás.

DECISÃO PELA COMPRA

Como a preferência para substituir o Classic era mesmo pelo próprio Prisma LT 1.0 ou Ka+ SE, deixamos de lado outros modelos.

Solicitei orçamentos pelos sites da GM e da Ford a todas as concessionárias da região, isso inclui minha cidade – Alagoinhas – e também Salvador, Feira de Santana, Cruz das Almas e Serrinha.

De várias, principalmente da Ford, recebi apenas o convite – por e-mail – para comparecer à loja e conhecer a “melhor oferta” como diziam, mas nada de obter orçamento.

No caso da Ford, apenas duas me enviaram propostas de verdade. O Ka+ tinha preço tabelado de R$ 37.990, mas o financiamento, ainda com a mesma entrada pretendida, de quase 40%, saía mais caro na Ford, em 36x ou 48x.

Já da GM, recebi propostas completas das quase oito concessionárias acionadas. Chegava a receber 3 ou 4 ligações diárias de vendedores insistentes. Eles ofereciam todas as versões do Prisma e até de outros modelos e a grande maioria parecia conhecer bem o carro.

Os preços do Prisma ficavam entre R$ 41.990 e R$ 44.000 nas versões 1.0, e R$ 46.800 na versão LT 1.4, sem MyLink, sempre na cor preta.

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Depois de tanta pesquisa, acabamos desistindo, temporariamente, de trocar de carro, pois meus pais e meu irmão havia cismado com o Ka+, e o Prisma ainda não cabia no orçamento.

Um dia, eis que recebo ligação de um vendedor da capital oferecendo o LT 1.0, sem Mylink, preto, por R$ 39.990, com emplacamento por conta da concessionária. Numa última esperança, para ver até onde isso iria chegar, acabei apresentando essa proposta para a loja daqui (de outra rede).

Resultado: o gerente cobriu a oferta e fez o LT 1.0, sem Mylink, preto, por R$ 39.290, com emplacamento total e película dos vidros “grátis”, além de aumentar a avaliação do Classic para R$ 20.000, antes os antigos R$ 18.000 oferecidos.

A forma de financiamento ficou excelente e o seguro total saiu por R$ 1.206. Com isso, o Ford perdia todas as chances de entrar em nossa garagem.

Apesar de ter motor mais moderno, econômico e potente e ser R$ 1.300 mais barato (na teoria), perdeu para o GM – também – pelo fato de ter menor espaço interno (apesar do teto alto), o seguro ser mais alto e o visual aparentar inferioridade em relação ao Prisma (visão pessoal), sem contar ter som MP3 mas esquecer do alarme de série.

Já para substituir o Uno Way, minha tia não tinha em vista um modelo específico, queria apenas um automático. Do up! até a EcoSport tudo caía no gosto dela. Chegou a conhecer o up! e a andar no Punto Dualogic, ambos apresentados pelos vendedores como automáticos (kkkk).

Depois de muito alerta para a diferença entre câmbio automatizado e automático, HB20 e Onix (R$ 53.000) acabaram sozinhos na “pauta”.

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Como no momento da compra do Prisma LT 1.0 apareceu o Prisma LTZ AT6, por R$ 52.990, ante as antigas cotações em torno de R$ 57.000, e a concessionária se prontificou a pagar R$ 20.000 pelo Uno “aventureiro”, avisei a minha tia e ela acabou levando o Onix “esticado”.

Comprávamos assim, respectivamente, o sexto e o sétimo carro GM da família na mesma concessionária. Fica aí mais uma prova de que realmente a pesquisa é a melhor opção. Não precisa ter pressa, afinal, seu carro escolhido estará no pátio de alguma loja por aí, é só procurar.

ITENS DE SÉRIE

O Prisma 1.0 vem de fábrica com ar condicionado, direção hidráulica (a direção elétrica do Ka+ caria bem), vidros dianteiros elétricos (ambos one touch), travas elétricas (automaticamente acionadas a 15 km/h), alarme com acionamento na chave canivete (a chave reserva é comum), sensor de ré, alerta sonoro e visual de portas abertas e faróis acesos, tanque de combustível e porta malas com acionamento elétrico (no painel e no controle remoto).

Traz ainda os excelentes “Siga-me” e “Leve-me”, responsáveis por deixar os faróis, lanternas e luzes internas e da placa acesas caso você saia do carro no escuro ou, acioná-los se precisar ir até seu Prisma na mesma situação.

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Airbags frontais, freios com ABS e EBD, cintos com pré-tensionadores, barras de proteção lateral contra impacto, programação do motor para cair em caso de colisões e predisposição para instalação de som completam a lista dos itens mais interessantes.

Já o LTZ, inclui o motor 1.4, de bons 98/106cv, transmissão automática de 6 velocidades, piloto automático, vidros elétricos traseiros (one touch), Mylink, alto-falantes, pneus Goodyear e rodas de liga leve 185/65/15, retrovisores elétricos, faróis de neblina, computador de bordo, volante multifuncional com ajuste de altura e faróis e lanternas com detalhes diferenciados.

A ausência de airbags laterais e do ajuste de profundidade do volante até como opcionais, vale dizer, é imperdoável nessa versão.

Só lembrando, o porta malas tem capacidade para 500 litros e, os pneus do 1.0 são os robustos Goodyear 185/70/14, de rodar mais macio se comparados com os que equipam o LTZ (de perfil mais baixo).

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MOTOR – CONSUMO

O LT 1.0 não tem computador de bordo, todavia, sempre me esforço para realizar medições particulares.

Desde a sua compra, utilizávamos com maior frequência o etanol e, em percurso misto (urbano, estrada, com e sem ar ligado, carregado ou não e três motoristas diferentes) conseguimos rodar em média 350km, dando a entender que o consumo é de 6,4km/l, marca bem próxima do LTZ, hoje em 6,3km/l e que oscila até 6,5km/l no máximo.

Nas últimas semanas, contudo, passamos a usar gasolina e o 1.0 se saiu muito melhor. Semana retrasada abasteci R$ 50,00 (gasolina comum de R$ 3,07) após o tanque quase esvaziar e o Prisma rodou 125km na cidade (sem usar a reserva), ou seja, 7,67km/l.

A surpresa mesmo aconteceu esta semana quando o antes beberão rodou 340km (utilizando muito pouco da reserva) com 38,36 litros de gasolina comum (sem ir para a “reserva da reserva”, ou seja, ainda rodava mais) e chegou a 8,86km/l em condições muito parecidas com aquelas descritas no primeiro parágrafo deste tópico, uma marca surpreendente, afinal, foi o recorde de economia dele conosco.

Já o 1.4 cravou sua maior economia (com etanol) em 7.1km/l indo para Porto Seguro (672km daqui), com o ar sempre ligado, lotado de bagagens e ocupantes e em média a 120km/h (medição do computador de bordo apenas).

Em outras medições, indo para Salvador no último dia 09.05 a 120-130km/h, ar condicionado ligado, ambos os carros com o tanque cheio (de etanol), o 1.0 (4 ocupantes) usou dois pontinhos no marcador do tanque, enquanto o 1.4 (três ocupantes) gastou três (ida e volta tem 260km só de estrada).

Desconfio existir alguma programação no medidor digital dos Prismas para que demore de marcar o uso do combustível quando o tanque está cheio. Quando se tem mais ou menos meio tanque o mesmo medidor passa a trabalhar mais rápido e a sensação de economia “desaparece”.

A reserva, por sinal, é pequena (aviso sonoro e luz acesa) e logo o aviso “COMB” (luz piscando) aparece, desligando o computador de bordo (no 1.4) e as funções básicas (do 1.0), sendo o jeito nunca confiar nela, ao contrário da reserva do Classic (ótima).

Ou seja, o consumo real dos modelos ainda é uma incógnita e com certeza vai sofrer alterações por mais algum tempo.

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MOTOR – DESEMPENHO

O SPE/4 1.0 é difícil de ser avaliado. É fraco e ao mesmo tempo forte a depender das expectativas do motorista, de como ele dirige e de onde está fazendo isso.

Na cidade, por exemplo, ele se comporta muitíssimo bem. De terceira marcha, chego a 3mil rpm andando a 52km/h sem gritos, enquanto no Classic o máximo era 45km/h.

Na estrada, natural para motores “mil”, a falta de força nas retomadas é nítida. O Prisma é pesado (1071kg, se não me engano) e os 2cv a mais e o maior torque do SPE/4 se mostram insuficientes para isso.

E é mais perceptível ainda porque o isolamento acústico é impecável, ou seja, saímos do lugar mas em algum momento vamos nos sentir presos ao chão.

Por outro lado, se você não se importa com giro alto é só não ter preguiça de usar a caixa de marcha. O 1.0 vai embalar rápido e topar nos 130-140km/h sem muitas dificuldades, ou seja, demonstrando que gosta mesmo é de embalo.

No consumo, só não espere médias de 10-12km/l. Se quiser isso, contente-se com baixas velocidades/rotações como em qualquer outro “mil”.

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Fato interessante que deixaria nossos antigos Classic e Uno envergonhados é a sensação de conforto do Prisma em situações onde o motor é exigido.

Mesmo em altas velocidades ninguém se sente incomodado porque o isolamento acústico (principalmente o 1.0) dá conta do recado e o rodar continua suave e estável, sem solavancos, inclinações ou tremedeiras no volante.

Apenas o painel de instrumentos (de velocímetro digital com números gigantes), principalmente à noite, entrega a real situação, mas para a alegria de alguns e tristeza de outros ele tem regulador de intensidade da iluminação.

Por sua vez, o SPE/4 1.4 esbanja confiança e trabalha muito bem com a caixa automática sem sentir a tonelada do Prisma. Fica apenas a ressalva: gosta de trabalhar com giro alto (a sexta marcha alivia bastante a rotação).

No modo manual o motorista controla melhor essa ânsia e extrai bom desempenho também. Todavia, faço outra ressalva: o computador de bordo não registra melhoras no consumo.

Independente do modo (manual ou AT), dá pra viajar com tranquilidade nesse 1.4, inclusive “controlando” a rotação, mesmo carregado e com ar ligado, e por isso digo: se puder pagar a mais pelo LT 1.4 leve-o pra casa.

É um motor de excelente cavalaria, bom torque e consumo parecido com o irmão de menor cilindrada (com etanol).

CÂMBIO

No modelo 1.0, a troca das marchas é tranquilíssima, leve e precisa (não tem engasgos mesmo na ré). Seria melhor aproveitada se estivesse combinada a um motor mais moderno e que não a exigisse tanto.

Se o 1.0 consegue boas médias, isso ele deve e muito ao câmbio.

O automático de 6 velocidades também traz alegrias. Não tem solavanco algum e é muito bem programado para seguir o que o motorista quer.

Um toque suave e já entende tudo. Não sei como alguém curte aquele automatizado tão atrapalhado da Fiat (mesmo após as evoluções).

Ponto negativo para a GM é o fato de ter optado por botões na manopla do câmbio para a troca de marchas no modo manual.

As vezes quero até “curtir” a convencional troca de marchas e ver como se comporta o 1.4 nessa situação, mas cansa deslocar o braço ou mantê-lo no câmbio para apertar os botões.

Não sugiro nem a substituição por borboletas atrás do volante, mas talvez a instalação do apoio de braço tornasse a direção manual mais cômoda e melhorasse o custo benefício da versão top de linha.

MY LINK

Vejo muitos Onix/Prisma 1.0 com esse acessório instalado. A concessionária onde compramos o LT 1.0 ofereceu o modelo com o Mylink por R$ 41.900,00, ou seja, R$ 2.610,00 a mais que o modelo sem a telinha.

Procurei então saber sobre suas funções e notei que realmente não é nada menos do que um som com tela touchscreen, afinal tem apenas o Bluetooth, MP3, vídeos por USB, telefone, autofalantes (de excelente qualidade, por sinal) e dois aplicativos pagos. A TV digital só é liberada após a instalação do módulo adicional (R$ 120,00).

Com mesma funcionalidade, encontrei um som/DVD Pioneer com tela 4’ por R$ 499,00. Quatro autofalantes sairiam por R$ 250,00 e pagaria mais R$ 80,00 pela instalação em local seguro. Tudo sairia por R$ 829,00.

E até mesmo centrais de multimídia confiáveis, com função de DVD e TV digital, encontrei por R$ 2.200,00 (já instalada) aqui na cidade, sem fazer esforço para procurar outras opções.

Assim, decidimos pelo LT 1.0 sem Mylink. Outros acessórios como airbags laterais seriam mais bem-vindos. Já o LTZ, como o preço da tela é embutido não tem o que fazer, leve-o e curta-o. Se já vem de série é bom, mas pagar por fora não vale.

MANUTENÇÃO

Bom, o Prisma LT já tem 8.000 km rodados e o LTZ está próximo dos 7.000 km. Fizemos a troca do óleo na concessionária e o preço foi de R$ 172,40, incluído o filtro e o serviço (mesmo valor para os dois).

Só a título de comparação, em oficina comum o preço orçado foi de R$ 168,00, ou seja, diferença mínima. A primeira revisão de 10mil km será no valor de 4xR$49,00, e a garantia do carro é de 3 anos.

VARIADOS

• A falta do computador de bordo (no 1.0) e do indicador instantâneo de temperatura do motor (até o Celta e Classic têm) é imperdoável. Também senti falta dos repetidores de setas nas laterais ou nos retrovisores;

• O volante possui trava de segurança. Isso é bom!

• O sinal de farol aceso no painel de instrumentos é minúsculo, e como o próprio painel se acende (e ilumina muito) quando giramos a chave, há o iminente risco de sair à noite com faróis desligados por ter a sensação de tudo estar iluminado.

• No Prisma há aviso sonoro se o motorista esquecer as setas acesas por mais de 1,6km. Ah, e tem também a função de acionamento das mesmas setas de direção por um toque levíssimo na aleta, para mudança rápida de faixa.

• Achei interessante a programação para o motorista receber alertas no painel, por meio de códigos e descritos no manual, como de manutenção programada, capô aberto, faróis ou lanternas queimadas, etc.;

• Os faróis, apesar de monoparabólicos, iluminam muito bem. Poderiam ser biparabólicos para o LTZ, como acontece nas versões mais caras do Voyage;

• A posição alta de dirigir é legal, mas depois de muito tempo cansa. E se o motorista for grande fica bem próximo do teto que, inclusive, tem forração em dois níveis para superar a inclinação brusca do vidro dianteiro. Sorte o ajuste de altura do banco ser de série;

• No espaço traseiro há conforto e o espaço é muito bom, apesar do teto também cair muito. Não há aquela sensação de confinamento do antigo Prisma. Já tivemos um na família e perdia até para o Classic. Só achei ridículo o acabamento traseiro das portas, apesar da boa aparência, ser totalmente em plástico duro. Pelo menos no LTZ deveria ter forração em tecido;

• Os comandos no painel são bons. Apenas o botão do ar condicionado foge à regra e está muito escondido, sem contar que é minúsculo e só é acionado se o ventilador estiver na velocidade 1. Poderia ocupar o lugar do acionamento do desembaçador do vidro traseiro;

• O ar gela bem e rápido. E também funciona sem barulhos. Da mesma forma, o desembaçador traseiro e dianteiro merecem elogios, são muitíssimo eficientes;

• Os bancos do Prisma são bons e macios (na medida certa) e não devem rasgar com facilidade. No fundo, não são tão retos quanto no Ka+, mas os da frente são estreitos. Nota positiva para o rebatimento dos bancos traseiros e ponto negativo para os recostos traseiros para a cabeça que parecem feitos de pedra. Além disso, o cinto de segurança do meio é subabdominal e não tem recosto de cabeça central nem no LTZ AT6;

• O túnel do assoalho ainda existe e passa entre as pernas do quinto passageiro. O Uno Way já dispensou isso desde 2010;

• Senti falta de um bom porta objetos do lado esquerdo do motorista, como no Cobalt e, realmente, é mesmo muito ruim a posição em que os puxadores internos das portas dianteiras foram instalados.

• As maçanetas externas soltam óleo desde que os carros chegaram. Problema crônico da dupla Onix/Prisma;

• Os vidros elétricos são one touch e têm sensor antiesmagamento para todos os passageiros, e não apenas para o motorista, como no Ka+. Isso tem uma serventia…

• Os retrovisores externos são largos e muito bons. Até se esforçam para mostrar o máximo possível, só não fazem milagre. O terceiro volume é invisível aos olhos do motorista, ainda prejudicado pela inclinação do vidro traseiro (aí fica explicado o fato do sensor de ré ser de série), que por outro lado o protege de reflexos de faróis de outros carros na traseira;

• Toda a lataria e as peças móveis como lanternas, faróis e para-choques são alinhadas e demonstram a excelente montagem do carro. Isso se aplica às peças internas e à pintura uniforme.

• Um alívio para os distraídos: os faróis e lanternas se desligam sozinhos alguns minutos depois caso o motorista (ainda com o alarme sonoro ecoando) os esqueçam acesos. E mais, se você tentar travar o Prisma e alguma porta (inclusive porta malas) permanecer aberta ou mal fechada ou os vidros não fecharem por causa de algum obstáculo o som da buzina ecoa duas vezes.

Em qualquer ocasião, diferente do que acontecia no Uno Way, a trava elétrica é acionada.

Bom, é isso aí o que tenho para falar do Prisma. Não é o “sport sedan” como diz a GM, mas é um excelente carro, afinal vem preenchendo nossas expectativas.

Fica a cargo de cada um ao ler a avaliação criar, reforçar ou reformar sua opinião sobre o modelo.

FICA A DICA (SE O PRISMA FOR O ESCOLHIDO):

Se puder levar o LT 1.4, leve-o. Se só puder levar o 1.0 opte pelo Prisma LT 1.0 e não pelas versões enfeitadas com Mylink ou adereços visuais, como o Prisma Advantage ou Onix Seleção. Você vai pagar caro demais por um carro 1.0.

Se puder pagar pelo LTZ 1.4 leve o automático.

O Prisma não oferece tanto mimos assim, então o LTZ só vale a pena quando equipado com (o excelente) câmbio automático, o único grande diferencial em relação à concorrência automatizada ou automática de 4 marchas (HB20S).

Boa sorte na compra e também reforço: o modelo 15/15 do 1.0 adiciona aviso sonoro de cinto de segurança e ajuste de altura do volante, além do reforço estrutural que a GM promoveu recentemente na construção do carro (todas as versões).

GM, seria bom um novo motor no modelo (chega de atualizações) e a inclusão dos airbags laterais como opcionais, como ocorre com o Grand Siena.

Valeu NA! Valeu pessoal!

Por Joel Oliveira

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Autor: Eber do Carmo

Fundador do Notícias Automotivas, com atuação por três décadas no segmento automotivo, tem 18 anos de experiência como jornalista automotivo no Notícias Automotivas, desde que criou o site em 2005. Anteriormente trabalhou em empresas automotivas, nos segmentos de personalização e áudio.