Primeiramente gostaria de parabenizar os editores do Notícias Automotivas. Tem se tornado uma das minhas principais fontes de notícias do mundo automotivo mundial. Antes de iniciar a leitura, deixo avisado que o texto está realmente extenso, porém bastante detalhado.
Estou aqui para relatar pela terceira vez sobre meu carro de convívio diário. A alguns anos escrevi sobre meu Renault Sandero Expression 1.0 16v 2010/2011 e também sobre o Ford Focus Sedan GLX 2.0 2010/2011 que era de minha mãe.
O fato é que em meados de 2013, quando comecei a trabalhar em outra cidade e, com isso, a utilizar o fretado da fábrica, decidi que não era mais necessário eu ter um carro. Não um que fosse somente meu, já que faria o uso basicamente aos fins de semana.
Portanto, tomei uma difícil decisão de vender o Sandero (difícil pois estaria abrindo mão de um grau de liberdade de poder usar o carro quando e como eu quisesse) e passaria a dividir o Focus da minha mãe, que usava bem pouco o carro dela.
Após não muito tempo da venda do Sandero, decidimos também vender o Focus, que estava próximo dos 50 mil km, na época.
Confirmado o que muita gente já sabe, foi bem complicado vender o Focus Sedan. Entre o primeiro anúncio e a entrega do carro foram cerca de 6 meses e, em alguns casos que simulamos a troca, o Focus sequer era aceito no negócio e, quando aceitos, chegavam a tirar 50% do valor de tabela.
E para efeito de comparação, com o Sandero foi necessário um anúncio e 15 dias. Ambos foram vendidos para particulares.
Desejávamos um carro que fosse intermediário ao Sandero e ao Focus Sedan e, preferencialmente, com câmbio automático (seria o nosso primeiro). Com isso em mente, pesquisamos por diversos modelos.
Na Chevrolet, buscamos informações de 3 modelos que poderiam nos agradar. O Prisma LTZ Automático, que era lançamento àquela época estava sendo vendido por R$ 56.000, valor que julguei ser extremamente alto para o que o carro oferecia.
Pelo Cobalt 1.8 LTZ Automático, a etiqueta marcava R$ 58.000. Novamente, também achei pouco carro para muito custo. Entretanto, o ápice foi atingido pelos R$ 62.000 cobrados pelo Sonic Sedan LTZ Automático. Sempre simpatizei com este modelo, porém, o valor beirava o absurdo, ao meu ver. Mesmo tendo o melhor conjunto dos 3.
Na Fiat, o candidato seria o Grand Siena 1.6 16V Dualogic. O pacote era interessante e a versão Sublime trazia um acabamento diferenciado e trazia todo o pacote básico de conforto que buscávamos.
Porém, assim como nos Chevrolet, achei que os R$ 54.000 também eram exagerados (mesmo que preferisse o Fiat aos Chevrolet).
Na época da pesquisa, não havia concessionárias da Hyundai Brasil na região para que o HB20S fosse cotado. Nissan Versa não dispunha de câmbio automático e Honda City também foi cotado, porém o preço também era salgado, beirando a margem inferior dos R$ 60.000.
Na VW não havia um modelo que agradasse. O Polo Sedan talvez fosse o mais cotado, mas já era certo que seu fim estaria próximo e, como já havíamos tido um, minha mãe não queria ‘repetir’ o carro.
O escolhido: Ford New Fiesta Sedan SE PowerShift 2013/2014.
O carro havia sido recém lançado e, sua versão sedan com câmbio automatizado trazia um bom conteúdo. Na Ford, a etiqueta batia os R$ 57.000, incluindo o câmbio automatizado e pintura metálica. O preço era bem salgado, porém, não diferente da concorrência, mas com a vantagem de ser mais completo mesmo em sua versão mais básica.
Na cidade em que eu trabalhava, vi um anúncio de uma revenda de seminovos que buscava o carro 0km onde fosse encontrado o melhor preço. Fui conversar com o proprietário para saber como funcionava e como era feita a venda. Tudo bem explicado, o negócio foi fechado.
O preço final foi definido em R$ 53.000, sendo assim, R$ 4.000 mais barato que o pedido pela autorizada da Ford e R$ 1.000 mais barato que o melhor preço que já tinha (Grand Siena). O carro foi comprado em março de 2014 e havia sido fabricado em setembro de 2013.
Foi trazido de uma loja a 300km de casa e veio rodando de lá, trazido pelo motorista da loja. Fato este que já havia sido conversado e que, pelo desconto oferecido, fazia valer a pena.
Desde a retirada da loja até o presente mês, já se passam 14 meses e, neste período, estamos próximos aos 28.000 km rodados.
A partir daqui, passarei a dividir a descrição em tópicos, para facilitar a compreensão.
ACABAMENTO
Não tive contato com os carros mais antigos da Ford no Brasil, porém é fácil achar quem diga que os carros de antigamente eram bem melhores acabados que os atuais.
No relato que fiz do Focus, houve diversos comentários que citavam o Focus de primeira geração no Brasil como um excelente parâmetro de referência. Penso que o mesmo ocorra com o Fiesta. A não muito tempo, houve aqui no NA a opinião do dono de um New Fiesta 1.5 S, e as referências ao acabamento da versão de entrada foram várias.
Para o Sedan, que continua sendo fabricado no México, temos algumas diferenças. Há revestimento da parte superior do painel em material emborrachado e macio ao toque, por exemplo.
Os painéis internos da porta são diferentes, porém, assim como no hatch, pecam pela escassez de revestimento em tecido (há uma área bem pequena somente onde apoia-se o braço), e há sobra de plásticos rígidos que, apesar da boa textura, são bem frágeis e riscam com facilidade (mesmo mal que sofre o Focus de segunda geração, como relatei da outra vez).
Porém, a despeito dos materiais, acho que o conjunto é bem montado e não há rebarbas aparentes. Os bancos possuem textura agradável, apesar de um pouco áspera.
E, apesar das diversas reclamações dos encostos dos bancos dos motoristas que quebram, continuo em observação. Não há rangido e nem afundamento até o momento.
ERGONOMIA E INTERATIVIDADE
Todos os comandos necessários ao motorista estão sempre à mão. Nesta versão, o volante conta apenas com os controles do som, ficando o Cruise Control restrito a versão Titanium.
Possui acionamento com um toque tanto para subida e descida para todos os 4 vidros elétricos, porém, neste ano modelo de fabricação do sedan, fica devendo o acionamento dos vidros pela chave canivete.
Os espelhos retrovisores externos possuem um bom tamanho, mas talvez seu posicionamento não seja o ideal ou fosse necessário uma lente convexa para melhorar o campo de visão, que é prejudicado neste carro.
Faz-se necessário inclinar-se para frente para verificar os espelhos, ou virar o pescoço para verificar a lateral do carro (isso com o espelho configurado para ver apenas uma fração da maçaneta do carro, para ampliar ao máximo o campo de visão).
Este ponto cego é tão grande ao meu ver, que mesmo um carro de grande porte pode ficar escondido logo em sua lateral. Este é o maior ‘senão’ ergonômico ao meu ver.
Desde o modelo mais básico, o Sedan já possui ar condicionado automático e digital que tem funcionamento bastante intuitivo e eficiente.
O SYNC, ao meu ver, é o grande diferencial em relação aos concorrentes diretos, mesmo que fique devendo um GPS e uma tela multimídia de maior tamanho e sensível ao toque.
Os comandos de voz são bastante fáceis e funcionam muito bem. É possível controlar tudo o que diz respeito ao som do carro. Ligações são feitas e atendidas ao toque de um botão no volante.
Pode-se solicitar para buscar músicas, artistas e/ou gêneros. O único porém fica para o longo caminho que a ser percorrido para alterar a pasta de músicas.
Uma função interessante, porém, pouco explorada por mim é a leitura de SMS pelo carro, visto que basicamente ninguém mais usa esse tipo de serviço, que foi amplamente substituído pelos concorrentes tipo o WhatsApp, que não é suportado pelo sistema.
Nos modelos mais recentes há ainda o AppLink, que pode transmitir diversas outras informações com o carro.
Vale lembrar que para que tudo isso funcione perfeitamente, faz-se necessário que haja organização na agenda do celular e, principalmente, nas tags dos arquivos MP3.
Com os ajustes de altura e profundidade do volante e os ajustes padrão do banco do motorista, é fácil achar uma boa posição para dirigir. Outra característica do carro é que, ao aumentar a altura do banco do motorista, o aumento é feito de forma ‘inclinada’.
Ele sobe e vai para a frente ao mesmo tempo. Tanto é que eu com 1,86m de altura e minha mãe com 1,52m dirigimos na mesma posição longitudinal do banco, variando apenas na altura. Ela no máximo de altura e eu no mínimo.
ESPAÇO INTERNO
Aqui reside calcanhar de Aquiles de todos New Fiesta. O pequeno entre-eixos de 2,489m não ajuda. Porém a distribuição interna do carro também tem sua responsabilidade.
O painel dianteiro é bastante recuado. Olhando lateralmente, o volante fica praticamente no meio da janela do motorista. Em minha posição de dirigir, fico com a cabeça exatamente ao lado da coluna B.
Como o motorista fica mais recuado, sobra pouco espaço para os passageiros de traz. Das poucas vezes que ando com 4 ou 5 pessoas no carro, preciso avançar os bancos dianteiros para frente.
De todos os carros que citei em minha pesquisa anteriormente, o Fiesta certamente é o menor deles internamente. Porém, comprei ciente disto.
Gostaria sim que fosse maior, mas não acho que seja justo eu reclamar. Afinal, eu tinha opções, se espaço interno fosse meu requisito principal.
SEGURANÇA
Nesta área mora os principais diferenciais do New Fiesta em relação a concorrência. Apesar dessa versão SE vir apenas com airbags duplos dianteiros, o ABS, os controles de tração e estabilidade e o Hill Holder estão presentes em todas versões 1.6 deste modelo (tanto hatch quanto sedan).
Penso que neste ponto a Ford fez a diferença e está, de certa forma, forçando a concorrência a se mexer também.
Comparado ao Focus, uma excelente referência, senti uma certa instabilidade no Fiesta. Não que ele passe qualquer insegurança, mas é que o Focus parecia realmente andar sobre trilhos.
E, comparado ao Sandero, que tinha uma configuração molenga de suspensão, o Fiesta dá um show. As rodas aro 15” calçados com pneus Pirelli P7 Ecoimpact 195/55R15 conferem uma boa aderência e segurança.
Aos 27 mil km ainda aparentam estar bem novos. Espero que continue assim por um bom tempo, tal qual foi um Polo Sedan que meu pai teve, com pneus de mesmo modelo e medidas, que durou até os 70 mil km até atingir o TWI.
Os freios passam segurança e são bem modulados. Os discos dianteiros são pinçados por pastilhas de cerâmicas que em breve devem pedir substituição.
Apesar da menor durabilidade, não sujam as rodas. Os freios traseiros a tambor também cumprem seu papel, porém um conjunto a disco seria bem-vindo.
Todos os 5 passageiros contam com cintos de 3 pontos, porém fica devendo o apoio de cabeça para o quinto passageiro.
MECÂNICA
O motor Sigma 1.6 alia um bom desempenho com um excelente consumo. Seus 125cv de potência e 15,5kgf.m de torque com gasolina (combustível usado) estão sempre à disposição.
O carro embala linearmente em qualquer rotação acima dos 2 mil rpm. Até lá, o carro é um pouco lento, mas mesmo assim, bem mais ágil do que o Focus 2.0 que já relatei aqui.
Até os 27473 km foram 57 abastecimentos, sempre com o tanque cheio até o primeiro desarme da bomba, totalizando 2335,58 litros de combustível e 6330 reais nestes 14 meses.
Destes, 10 tanques consecutivos foram utilizados com etanol, para que pudesse ter parâmetros de comparação com ambos os combustíveis. O custo do km rodado teve vantagem de 1 centavo para o etanol (0,23 reais por km para o etanol contra 0,24 reais por km para a gasolina).
Porém, mesmo assim, ainda opto pela gasolina simplesmente pela maior autonomia, já que a diferença é mínima.
Durante todo este percurso, minha pior média de tanque foi de 7,28km/l usando etanol em percurso 100% urbano e, 15,96km/l usando gasolina em percurso 100% rodoviário, conforme gráfico abaixo, ficando a média geral até hoje em 11,67km/l.
A melhor autonomia que o tanque de 51 litros proporcionou até agora foi de 651km e, para este tanque, o consumo ficou em 14,47km/l.
Pensando em minha melhor média até o momento, penso que conseguiria algo próximo dos 800km com um tanque de gasolina em rodovia.
O que, para um carro 1.6 e com câmbio automatizado, penso ser um ótimo número. Ainda mais para mim que não gosto de fazer visitas frequentes ao posto.
O câmbio. Ah, o câmbio. Motivo de noites mal dormidas para uns e elogios rasgados de outros, esta transmissão é realmente motivo de amor e ódio.
Equipado com dupla embreagem que trabalham a seco e seis marchas, teria tudo para ser uma excelente referência para o segmento.
Foi uma enorme sacada da Ford e modernizar seus carros desde os modelos de entrada. Porém, infelizmente, parece que ela não dá o devido valor ao seu produto.
São constantes as reclamações de trepidação do cambio/carro durante as passagens de marcha (principalmente entre segunda e terceira marchas) e em baixas rotações.
Antes, o vilão era um retentor que deixava vazar óleo da caixa de câmbio para as embreagens, fazendo com estas patinassem e trepidassem. Diversos foram trocados, porém mesmo assim há quem tenha tido o problema de volta. Atualmente, a marca tem apostado na troca do conjunto de embreagens.
Mesma solução aplicada no exterior e que tem trazido bons resultados lá fora. Mas, mais uma vez, a falta de peças tem desanimado bastante. Penso que, também, possam já ter corrigido o problema nos modelos 2015 e 2016, pois o número de reclamações de novos proprietários deste modelo diminuiu bastante (principalmente no fórum do NF).
Seria interessante se a fabricante se pronunciasse a respeito e aumentasse a garantia do conjunto mecânico do carro, como já foi feito no exterior.
O meu carro, em particular, não trepida/patina na grande maioria do tempo. Talvez pelo meu circuito diário, sem muito transito e boa parte de rodovias. Entretanto, se fosse frequente, ficaria realmente desapontado.
Quando comprei o carro, já sabia desses problemas, mas, sabendo do excelente conjunto, resolvi apostar. Continuo muito feliz e espero que continue assim.
Porém é importante ressaltar que esta trepidação ocorre majoritariamente, no meu caso, nas trocas de segunda para terceira marcha que ocorrem em baixa rotação quando o conjunto está muito aquecido devido a muito transito (anda e para), com o carro cheio e subida de ladeiras.
Minha solução para não deixar vibrar é realmente pisar no acelerador e forçar o câmbio a trocar as marchas numa rotação mais elevada, depois dos 3 mil rpm.
Desta forma, não há vibração alguma. Entretanto, isso foi a forma que eu achei para isso, mas, sendo um câmbio automatizado, auto adaptativo e com bastante eletrônica embarcada, esse ‘pensamento’ deveria vir dele, e não de mim.
Mas, mesmo assim, preferi mudar meu modo de dirigir em algumas situações a ter algum problema mais grave.
Continuo acompanhando quase diariamente novas ocorrências e torcendo para que não tenha que passar pela enorme dor de cabeça que alguns proprietários estão passando.
MANUTENÇÃO
Até o presente momento foram feitas duas revisões no Fiesta e já estou caminhando para a terceira. Apesar de serem programadas para cada 6 meses (o que já mudou nos modelos mais novos), tenho feito pela KM, já que rodo mais que os 10 mil km nos 6 meses.
Infelizmente, devido ao histórico do câmbio, pretendo continuar na garantia durante todo o período, ao contrário do Sandero e do Focus, em que foi feita apenas as duas primeiras revisões na concessionária.
Foram R$ 604 de revisões gastos nestes 14 meses (1ª revisão: R$ 224,00 – 2ª revisão: R$ 380,00). Ambas as vezes foi realizado a revisão básica para manutenção da garantia e não houve insistência para realização de nenhum serviço extra.
O ponto negativo, ao meu ver, fica para a receptividade na concessionária. Em nenhuma das revisões (tanto do Fiesta quanto do Focus) houve por parte da concessionária algum contato para avisar que o carro estaria pronto e disponível para retirada.
Todas as vezes eu que precisava ligar para perguntar quando estaria pronto. Isso quando aparecia de surpresa para ver o que estava sendo feito. Neste ponto, a receptividade foi muito maior na Renault. O atendimento e serviço foram mais cordiais e amistosos.
Costumo fazer o rodízio e alinhamento a cada 5.000 km, ao custo de R$ 35. Até agora, fiz este serviço por 5 vezes, ao custo de R$ 175, ao todo.
E mês passado precisei trocar as palhetas do limpador de para-brisas, que, apesar de não fazerem nenhum barulho, estavam deixando um grande rastro no vidro, comprometendo a visibilidade em dias de chuva.
Por elas, a concessionária me pediu R$ 250, porém, preferi comprar um par de palhetas Bosch, ao custo de R$ 175.
A renovação do seguro deste ano ficou em R$ 1.948,69 com franquia de R$ 1.434, sendo o bônus de classe 10, herdado do meu pai.
PROBLEMAS
Como não existe a perfeição (e sim a busca dela), alguns problemas aconteceram neste período.
O extintor de incêndio esvaziou em algum momento nos 12 primeiros meses do carro, sendo detectado e trocado em garantia pela Ford.
Fiquei feliz em saber que fariam a troca, porém, entre a detecção do problema e a troca de fato, foram mais de 2 meses, que andei com o carro ‘sem extintor’.
O pedido foi feito no dia da segunda revisão e, depois de 2 meses (sim, eu esqueci), entrei em contato com a concessionária para verificar a disponibilidade do meu pedido e fui informado que já estava no estoque da loja.
Fiquei desapontado em saber que já havia tempo que estava disponível, mas não fui avisado. Se eu não tivesse lembrado, estaria com o extintor vazio até hoje.
O câmbio, apesar de não trepidar na grande maioria do tempo, teve seu software atualizado por duas vezes, na ocasião das duas revisões.
Das três versões que já utilizei (a original e duas atualizações), a segunda foi a que se apresentou melhor. Esta atual que utilizo no momento é um tanto quanto burra. Teima em trocar as marchas em horas que julgo não ser apropriada, fato que não ocorria anteriormente.
Estou com um barulho na caixa ou na coluna de direção e, por isso, agendei um dia na concessionária para que fosse verificado.
O barulho acontece quando mudo a direção do carro, virando o volante de um lado para o outro. É notado principalmente em balizas e manobras em baixa velocidade.
Na concessionária, disseram ter feito uma lubrificação do conjunto. Entretanto, antes mesmo de eu sair da concessionária, chamei o mecânico e disse que o barulho ainda persistia.
Não houve explicação e pediu-me para que andasse com o carro para que a lubrificação fizesse efeito e sanasse o incomodo. Porém, isso não ocorreu em nenhum momento.
O barulho continua lá. Infelizmente, há um histórico de problemas na caixa/coluna de direção do New Fiesta (principalmente no Mexicano).
No último rodízio e alinhamento que fiz, fui alertado pelo mecânico do autocentro de que um amortecedor traseiro estaria vazando óleo e, na mesma visita que agendei para verificarem o barulho descrito acima, pedi para verificarem o amortecedor.
Quando fui buscar o carro, vi que o amortecedor estava limpo. Foi passado um pano e, como o carro havia ficado parado a tarde toda, todo indício de vazamento foi removido e não havia mais evidências.
Ou seja, foi alegado que não havia problema. Desta forma, estou andando mais para que volte a vazar para ir novamente reclamar. Vale ressaltar que este problema dos amortecedores é recorrente no New Fiesta.
Há diversos relatos de problemas, em alguns casos com o carro com menos de 10 mil km. Pelo que tenho visto, a troca tem sido feita em garantia. No meu caso o problema tem sido a concessionária.
CONCLUSÃO
Considerando todos os carros que já passaram pela garagem de casa, tenho certeza que o New Fiesta Sedan tem o melhor conjunto de todos.
Alia um bom desempenho com economia de combustível, o conforto, equipamentos e segurança são bem satisfatórios. O carro tem me agradado e tem cumprido sua função de meio de transporte seguro e de confiança.
O grande revés fica por conta do pós-vendas. Não sei se tenho muito azar com a autorizada Ford da minha cidade ou se é realmente generalizado (como tenho visto por ai).
Estou me programando para realizar as próximas revisões em outra concessionária, mesmo que para isso, tenha que andar mais de 70km (já que as mais próximas são da mesma rede).
Considerando hoje o mesmo orçamento disponível para a compra do Ford Fiesta, realmente não saberia qual modelo comprar. Um modelo similar ao meu, hoje custa R$ 61.000.
Os compactos estão praticamente passando dos R$ 50.000. Certamente, minha compra recairia por algum modelo semi-novo.
Mas, como o planejamento é permanecer com o Fiesta por, pelo menos, mais 3 anos, deixarei para pensar nisso em outro momento, e não ficar sofrendo por antecedência.
Obrigado a todos pela atenção,
Por Silas Rana
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