Donald Trump e Joe Biden divergem em quase tudo, mas numa coisa eles concordam, em limitar a entrada de carros chineses no mercado americano. Como uma política de Estado, a Casa Branca não só restringiu o acesso como pretende ampliá-lo.
O governo Biden está discutindo um aumento de alíquota no imposto de importação de veículos vigente no país, que hoje cobra 25% para carros chineses que entram no país e algumas montadoras já pagam isso, como a GM, por exemplo.
Todavia, essa alíquota, criada no governo Trump e prorrogada na administração Biden, pode ficar ainda maior, já que o assunto está sendo discutido no congresso americano e será provavelmente aprovado também.
Aliás, em Washington, outra medida está em discussão e tem relação com o México. Como se sabe, recentemente fontes revelaram que montadoras chinesas como BYD e MG pretendem investir muitos milhões de dólares no país latino.
Os americanos temem que os chineses usem o México como trampolim para vender seus carros nos EUA, dado o acordo automotivo vigente entre os dois países e também o Canadá.
Enquanto manobra para impedir uma invasão chinesa, um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China disse que o seu país iria monitorizar de perto os acontecimentos nos EUA e tomar as medidas necessárias para “proteger os seus interesses legítimos”.
Pelo que se sabe, pela convenção da OMC, os países signatários concordaram em um limite de 35% de alíquota para imposto de importação e é provavelmente o que os EUA devem impor aos carros chineses.
Isso é o que o Brasil cobra de origem de todos os países, incluindo os EUA e a China, porém, isenta veículos oriundos do Mercosul e México. Por aqui, também estão isentos os carros elétricos, mas tanto eles quanto os híbridos, começam a ser taxados a partir de janeiro de 2024 até julho de 2026, quando o imposto será de 35%.
[Fonte: WSJ]
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