Você já ouviu falar em injeção eletrônica? Sabe o que é e qual a sua função em um automóvel?
Vamos ver o que é injeção eletrônica e como ela funciona:
O que é injeção eletrônica?
A injeção eletrônica é um sistema mais moderno de injetar combustível dentro do motor de um carro. Antigamente, isso era feito com o carburador, um dispositivo mecânico que mistura ar e combustível, para que essa mistura alimente o motor.
Em um carro com injeção eletrônica, essa mistura é levada até o motor por sistemas eletrônicos, muito melhores do que o carburador.
Qual é a vantagem da injeção eletrônica em comparação com o carburador?
O carburador, por ser um dispositivo mecânico, não é muito exato. Além disso, ele precisa ser constantemente regulado e ajustado para funcionar bem. Já a injeção eletrônica faz o mesmo trabalho que o carburador, mas sem precisar de ajustes ou regulagens, mesmo por anos e anos de uso.
Além disso, a injeção eletrônica injeta apenas o combustível necessário para o carro funcionar, nem mesmo 1 ml a mais do que isso, fazendo com que o carro fique mais econômico e confiável.
A chegada da injeção eletrônica no Brasil
A Motorola também ganhou destaque em 1980 lançando o EEC-III, que permitia a coordenação eficiente da alimentação e do funcionamento do motores. Além de ter ganhado confiança, o sistema acabou sendo popularizado.
Com a popularidade, houve uma grande mudança pelas fabricantes automotivas norte-americanas, europeias e japonesas em substituir o carburador por injeção eletrônica, o que ocorreu em 1980.
Infelizmente, no Brasil ainda sofremos com a demora na chegada de novas tecnologias. Ao longo do tempo isso foi (e ainda está) mudando, mas é claro que nos anos 80 essa demora era ainda maior. A injeção eletrônica chegou ao Brasil em 1988 como modelo 1989. O primeiro automóvel a receber o item foi o Volkswagen Gol GTi.
Chevrolet Monza e Volkswagen Gol foram os primeiros carros por aqui a aposentar o carburador. A letra “i” passou a identificar os modelos injetados, como o Gol GTi. O Monza chegou a ganhar até edição especial, a 500 EF.
Hoje, todos os carros produzidos já saem de fábrica com injeção.
Primeiros carros com injeção eletrônica na história
Chrysler 300D, Dodge D-500, Plymouth Fury 1958 e DeSoto Adventurer foram os primeiros automóveis equipados com injeção eletrônica da história.
Em 1958, ou seja, um ano depois, o grupo Chrysler resolveu, junto com a Bendix Corporation, desenvolver o sistema para implantar nos automóveis mencionados acima, agora, obviamente, em parceria.
Mesmo com duas grandes empresas, e com a fundadora inicial, as falhas e os problemas foram surgindo e, com isso, veio mais uma reviravolta. Com tantos problemas nas mãos, a Bendix Corporation, então, decidiu largar o projeto e vender as suas patentes do Electrojector para a gigante alemã Bosch.
Com isso, a Bosch modificou todo o sistema e passou a chamá-lo de D-Jetronic. A alemã adotou esse novo nome a partir de 1960, por Robert Bosch GmbH, e licenciou o conceito para muitos fabricantes de automóveis.
O projeto deles, sim, deu certo. O primeiro carro a receber o Bosch D-Jetronic foi um Volkswagen 1600 TL/E.
Junto com a Kombi e o Fusca, o 1600 possui uma grande história no mercado brasileiro da Volkswagen, isso porque eles foram o portfólio base da presença da montadora alemã em nosso país.
Os três modelos foram equipado com motores traseiros refrigerados a ar.
Além disso, eram de fácil adaptação para outros sistemas como a sobrealimentação com superchargers ou turbocompressores.
Veja aqui a história e as diferenças entre turbo e compressor / supercharger.
Conheça também: como funciona a injeção direta e os modelos que estão equipados com ela aqui no Brasil
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