O leitor Humberto questionou a respeito da durabilidade média dos motores E.torQ.
Ele até chegou a mandar uma carta para a Fiat questionando isso, mas a montadora respondeu que não existe uma durabilidade média esperada, pois isso depende de vários fatores de como o motor é usado.
Se a Fiat informasse que o motor E.torQ roda uma certa quilometragem e isso não acontecer, ela cria um problema judicial para si, por isso nem mesmo fala em média de durabilidade. O que o ADG informa é que a maioria dos taxis que rodam na região de Belo Horizonte são da marca Fiat, e a maior parte deste usa os motores Fire e os motores E.torQ.
Vários motores estão com mais de 150.000 quilômetros e não apresentam quaisquer problemas, são motores razoáveis e o proprietário de um carro com esse tipo de motor pode esperar uma boa quilometragem sem problemas, se a manutenção for feita corretamente.
O motor E.torQ tem origem BMW, era o Tritec que equipava os modelos da MINI antigamente na década de 90.
É um motor que está no mercado há muito tempo. A BMW colocou outros motores mais modernos e então a Fiat comprou a fábrica da marca alemã por aqui, mudou o nome do motor e passou a usá-lo em seus produtos.
Os motores E.torQ tiveram muito pouca coisa mudada da era Tritec. O fato de não usar correia dentada é uma grande vantagem, é menor a chance de ter problemas grandes lá na frente.
O melhor motor E.torQ é o 1.6, que é do tamanho certinho pro bloco. Já os 1.8 tem um diâmetro maior de cilindro, por isso não existe sobremedida, é um motor que não dá retífica, isso pode ser um prejuízo enorme lá na frente.
O espaço entre os cilindros é muito pequeno e alguns motores chegaram a quebrar por causa disso.
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