O Novo Citroën C3 Aircross chegará em breve ao mercado com uma proposta de unificar a praticidade de um carro de sete lugares com a atratividade de um SUV, portando um estilo bem expressivo e com interessante solução de espaço interno.
Com 4,32 m de comprimento, 1,80 m de largura e 2,67 m de entre eixos, o Novo Citroën C3 Aircross apresenta altura livre do solo de 200 mm, além de uma carroceria de aparência robusta e jovial.
Irmão do Novo C3, o Novo Aircross leva muito do hatch compacto, tendo boa sinergia e reduzindo assim o custo de produção do modelo, assim como de seu desenvolvimento.
Na apresentação, a Stellantis enfatizou a nova proposta do Aircross, porém não detalhou metas ou mesmo a data exata do lançamento, mas ficamos sabendo informalmente que será em novembro.
Com enorme potencial de vendas, certamente superior ao do Novo C3, que até agora não emplacou tanto quanto se esperava, o Novo Citroën C3 Aircross será um importante player no segmento de SUVs compactos, mas também terá a Chevrolet Spin como alvo.
Novo Citroën C3 Aircross – primeiras impressões externas
O Novo C3 Aircross é o segundo produto do projeto C-Cubed, que já fez nascer o Novo C3, impressionando pelo visual bem equilibrado e expressivo, unindo simplicidade e praticidade na proposta.
A carroceria é volumosa, mas não exagerada em tamanho, tendo provavelmente em torno de 1,65 m de altura, bem como apostando na acessibilidade com portas traseiras grandes e passando a imagem de robustez com as colunas C largas.
Na frente, os faróis simples, como do C3, passam a mesma mensagem de Vanessa Castanho, Vice-Presidente da Citroën para a América do Sul, que falou de preços competitivos para o Novo Aircross.
Isso é ainda mais importante quando se observa o interior, porém, ainda no exterior, o Novo Citroën C3 Aircross não denota sua proposta de baixo custo, com exceção dos faróis.
As luzes diurnas em LED se destacam bem, assim como a grade em preto brilhante e avançada além do desenho original do carro, tendo molduras que provavelmente terão cores diferenciadas em um pacote de personalização futuro.
Algo semelhante pode ser visto na grade inferior, mas não destacável como na superior, enquanto o para-choque com aplique brilhante no spoiler ajuda no visual, composto ainda por faróis de neblina circulares de bom tamanho.
O conjunto frontal do Novo Citroën C3 Aircross agrada e deve atrair muitos consumidores pelo visual.
Já as laterais possuem vincos profundos sobre as rodas, enquanto as portas possuem proteção de Airbumps ou algo parecido, com um adesivo cobrindo o que parece ser o nome da versão ou pacote.
Nem todas as versões do Novo Aircross terão essa proteção lateral nas portas, que deverá ser a escolha da maioria dos clientes se for opcional ou parte de um pacote.
No teto reto, vincos reforçam a proposta de SUV e as barras longitudinais completam a missão, assim como a antena pouco pronunciada na frente.
Os retrovisores do SUV possuem repetidores de direção, enquanto as colunas C apresentam pequenas vigias. As rodas passam uma boa impressão do Novo Aircross e nem parecem de aro 17 polegadas.
Com pneus 215/60 R17, o SUV da Citroën tem bons 20 cm de vão livre e estará livre das mais ignorantes lombadas existentes em nossas ruas.
Na traseira, a suspensão tem freios a tambor e foi possível notar apenas uma parte das caixas de rodas revestida.
Aliás, falando da carroceria, o Novo Citroën C3 Aircross revela algo interessante: estepe externo na versão de 7 lugares, enquanto o de 5 lugares possui a forma redonda da chapa para o estepe interno.
Logo falaremos sobre o motivo, mas ainda na frente, a grade frontal revela o intercooler do motor GSE 1.0 Turbo de até 130 cavalos, que estará nas versões mais caras (provavelmente) do Novo Citroën Aircross.
Na traseira, as lanternas em LED apenas parecem com as do Novo C3, enquanto o para-choque tem apliques coerentes com a proposta e a tampa apresenta bom tamanho.
A combinação de colunas e teto preto, assim como das proteções laterais e o desenho das rodas, contam muito para deixar o Novo Citroën C3 Aircross atrativo.
Novo Citroën C3 Aircross – primeiras impressões internas
Por dentro, o Novo Citroën C3 Aircross não agrada tanto quanto se espera vendo-o por fora. O baixo custo do projeto do C3 fica ainda mais evidente nessa proposta de SUV, que já diz de cara que não tem a missão de ser sofisticado.
Isso reforça a fala de Castanho sobre preços competitivos, o que consideramos como evidência de não buscar players de faixas muito acima do que o Novo C3 Aircross se propõe com seu conteúdo.
O painel não é de todo exclusivo como os indianos haviam indicado, tendo obviamente apenas a textura de parte dele, sendo própria do Aircross, que também dispõe de um quadro de instrumentos de tela digital e configurável com ecrã de 7 polegadas de área. Ou seja, a mesma já empregada em outros carros da Stellantis.
Ela não foi ligada, mas apareceu num vídeo promocional na apresentação, sendo assim melhor que a telinha do C3, enquanto a multimídia com tela de 10 polegadas manterá o layout visto no hatch, com Android Auto e CarPlay, ambos sem fio.
Câmera de ré também fará parte do pacote, enquanto o ar condicionado é manual como do C3 e o mesmo estava sem um carregador indutivo, apenas com base para aparelho móvel e porta-objeto.
Com partida na chave, o Novo Citroën C3 Aircross visto não tem chave presencial ou espaço para botão de partida, assim como a coluna de direção conta apenas com ajuste em altura e com peso do volante que “cai” ao ser destravado.
O volante é o mesmo do C3 e tinha comandos (falsos) do piloto automático, já que o carro é um protótipo que passará por algumas mudanças, especialmente aquelas que não agradaram os jornalistas.
Sente-se também a falta de um detector de pedestres com frenagem autônoma e acreditamos que isso não estará na versão final, assim como iluminação do diminuto porta-luvas, uma redução incrivelmente drástica sobre os espaçosos compartimentos das gerações anteriores de C3 e Aircross.
A capa do airbag do passageiro, tal como os botões dos vidros elétricos traseiros entre os bancos da frente, novamente indicam que não será aceitável preços da mesma faixa de concorrentes em porte, como Kicks, Creta ou HR-V, ainda que estes não tenham 7 lugares.
Os plásticos duros em profusão, como no C3, estão lá, sendo sujeitos a riscos que não têm como ser tirados. Numa das portas, havia riscos como se tivessem sido feitos por uma criança. Naturalmente não foi, mas já dá para imaginar alguém pequeno, numa cadeira infantil e com algo na mão…
Na frente, os bancos possuem assentos pequenos, mas os encostos são mais envolventes, assim como o revestimento agrada visualmente. Já o apoio de braço retrátil é uma boa, assim como a posição da alavanca do câmbio.
Sem paddle shifts, as trocas manuais (verdadeiras ou não) serão feitas apenas ali. Não vimos muitos porta-objetos e eles são discretos, como até mesmo o porta-copos.
Os cintos de segurança não possuem ajustes de altura e os para-sóis têm espelhos sem iluminação, com o retrovisor interno dia e noite, além de iluminação dianteira e traseira, centralizada em duas luminárias.
A altura interna é boa e a posição de dirigir adequada, com os comandos à mão. Já atrás, o espaço para as pernas é generoso, mesmo para um motorista com mais de 1,80 m na frente.
São seis dedos de distância até o encosto da frente e com alguém de mesma estatura sentado atrás, o que é ótimo.
No Novo Citroën C3 Aircross vermelho, o único aberto, uma observação fica para o banco inteiriço, já que a versão de 7 lugares (fechada) tinha encosto bipartido.
Com janelas grandes, cujos vidros parecem descer totalmente (vamos conferir apenas no test drive futuro), dão ao passageiro uma boa área de visão.
Atrás tem ainda duas entradas USB, como na frente. Provavelmente a versão de 7 lugares terá rebatimento completo dos assentos, mas deslizamento ainda é dúvida, sendo algo que a Spin demorou anos para adotar.
Já no porta-malas, os 489 litros estão longe da minivan da GM, que tem 710 litros, mas são suficientes para a proposta da versão de 5 lugares.
A cobertura do compartimento é semelhante ao do Peugeot 2008, por exemplo, e no assoalho, o estepe é fino e só cabe ele, sendo raso.
Bem, aí é que reside uma diferença estrutural importante para o Novo Citroën C3 Aircross de 7 lugares, pois, este tem estepe externo por conta dos fixadores dos dois assentos da terceira fileira.
Pelo que dá para ver nas imagens, os bancos utilizam o mesmo sistema do Peugeot 5008, já que são removíveis como no crossover francês.
O espaço é realmente pequeno, pelo que pudemos observar no evento, com os encostos praticamente colados na tampa do bagageiro.
Assim, acreditamos que no máximo duas mochilas quase vazias, caberão atrás deles. Para mais compras ou bagagens, a solução será tirar um ou os dois bancos.
Como visto na Índia, haverá entradas USB nesta fileira, assim como o ar condicionado chegará mais próximo, pois, no teto existem quatro difusores de ar e um controle da ventilação, algo que lembra o usado em vans asiáticas.
Apenas a versão de 7 lugares terá esse recurso, ampliando assim o conforto de quem vai atrás, cujo acesso aos dois bancos será feito com o rebatimento articulado do assento da segunda fileira.
Com essa proposta, o Novo Citroën C3 Aircross deve chegar ao mercado com pelo menos as versões Feel, Feel Pack e Shine, com as duas primeiras portando motor 1.6 de até 120 cavalos e câmbio EAT6.
Já a Shine com 5 ou 7 lugares, teria o motor 1.0 Turbo de até 130 cavalos com CVT. Bom, isso é apenas o que podemos imaginar sobre a oferta do SUV, que poderá ter versão manual para frotista e taxista.
Até o fim de 2023, muita coisa deve ser alterada na proposta do Novo Citroën C3 Aircross. Então, o que você acha que virá e o quanto custará?
Citroën C3 Aircross 2024 – Galeria de fotos
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