Os piores carros para comprar até 50.000 reais (2015 em diante)

No mercado de carros usados existem bons carros com preços bem atraentes, mas da mesma forma que existem os melhores, também encontramos os piores e eles estão aqui com ano/modelo até 2015.

Na lista abaixo, temos alguns carros que não são uma boa compra por alguns detalhes que depõem contra esses modelos. Por isso, se for embarcar num desses, é preciso muita atenção para não ter dor de cabeça.

O câmbio automatizado é praticamente mandatório nos carros apresentados abaixo, com manutenções complexas e caras, sem contar seu funcionamento que não elimina o vácuo entre as trocas.

Mas, se a simplicidade parece ruim, a sofisticação pode ser ainda pior, com um câmbio de dupla embreagem problemático, que chega a superar o famoso câmbio automático AL4 da Peugeot Citroën.

Problemas diversos ocorrem em qualquer carro, mas alguns acumulam dor de cabeça, muitos até acima de R$ 50 mil, por isso, não estão na relação abaixo.

Então, confira abaixo os piores carros de 2015 em diante para comprar até 50.000 reais:

Chery Tiggo 2.0 MT 2015 – R$ 41.589

Os carros da Chery antes da Caoa Chery não recebiam nenhuma atenção da importadora e o Tiggo antigo, clone do Toyota RAV4, é muito ruim, tanto em acabamento quanto na mecânica 2.0, fora a falta de peças e componentes.

Mesmo na época da Chery, o Tiggo sofria com alguns detalhes mecânicos, como o escapamento suscetível a furos, excesso de ruído interno e sensação ruim ao volante, com imprecisão em certos momentos.

Dodge Dakota CE V6 3.9 2001 – R$ 50.156

A picape média Dodge Dakota é bem valorizada quando com motor V8 5.2 Magnum, mas no caso do V6 3.9 Magnum, a desvalorização é enorme. Ruim desse modelo é a falta de peças e componentes, pois, sua produção local foi breve e a importação é cara. Pior ainda é a versão 2.5 a gasolina, praticamente mosca-branca.

Para quem curte picapes médias, o melhor é embarcar em equivalentes da Ford (Ranger) ou Chevrolet da época, que foram bem mais vendidas e possuem não só assistência, como oferta de peças muito maior.

Fiat 500 2014 / Linea 2014 / Bravo Dualogic 2014 – R$ 48.313 / R$ 41.713 / R$ 40.550

O câmbio Dualogic foi uma das piores coisas que a Fiat já fez por você, com um sistema ruim de funcionamento, como todo automatizado de embreagem única, com manutenção complicada, até com troca de módulos em determinados casos.

O Fiat 500 ainda tem peças importadas para ampliar a coisa, apesar do motor 1.4 Flex conhecido. O mesmo, relativo ao Dualogic, pode-se ver em outros carros da Fiat dessa época e até recentes.

Ford Fusion Hybrid 2011 – R$ 50.400

O Ford Fusion Hybrid era um carro bem sofisticado quando surgiu e pela tecnologia é até interessante, com boa média de consumo, mas a manutenção do conjunto híbrido e da bateria é algo preocupante, não compensando o risco, especialmente pelo preço das células.

É tentador buscar um híbrido num país que coloca os eletrificados de lado, ainda mais um com certo status no mercado, espaço interno e conforto, porém, com a manutenção de um Fusion não se brinca.

Ford New Fiesta 2015 / Focus Powershift 2013 – R$ 49.948 / R$ 45.415

O câmbio Powershift foi e ainda é um problemão no mercado nacional, dado seus problemas crônicos que fizeram de recall até uma garantia de 10 anos dada pela Ford para não perder clientes. New Fiesta e Focus, por exemplo, são dois carros que são muito ruins com essa caixa de dupla embreagem.

Outros modelos da marca com a mesma caixa também carecem de atenção e não são recomendáveis por conta do Powershift e mais, preste atenção nos detalhes, pois, a Ford retirou o nome a partir de 2016, colocando o câmbio como automático.

Ford Edge V6 3.5 2009 – R$ 45.907

O crossover premium da Ford é criticado por ter manutenção muito cara e problemática, especialmente em relação ao câmbio e ao sistema de tração AWD, fora a falta de peças e alto consumo de combustível para sua proposta.

Espaçoso, confortável e com bom acabamento, o Edge tem seus encantos e muitia eletrônica a bordo, mas como sabemos, quanto mais carga tecnológica a bordo, com o tempo, isso se torna um problema enorme. Então, para quem busca tudo isso, melhor rever as opções e deixá-lo de lado.

Lifan X60 1.8 MT 2015 – R$ 41.495

Outro clone do Toyota RAV4, o Lifan X60 já era ruim quando lançou, mas agora sem a marca no país, ficou ainda pior. A versão automática não fica atrás da manual e o utilitário esportivo não vale a pena.

Tal como o Chery Tiggo, este SUV chinês até que tentou, mas a baixa qualidade construtiva e o amadorismo da Lifan (vide as motos…) fez um carro ruim e com escassez de peças.

Peugeot 3008 1.6 THP 2013 – R$ 48.587

O crossover da Peugeot não é um exemplo em beleza, mas seu conjunto até que agrada, especialmente pela espaço interno e porta-malas, mas o motor 1.6 THP pré-flex acumula problemas, inclusive a cara troca da corrente de comando, necessitando atenção e sorte para quem compra.

Bomba de alta pressão e outros componentes do motor causam dor de cabeça financeira na hora da manutenção.

Renault Logan EasyR 2015 / Sandero EasyR 2015 – R$ 39.653 / R$ 39.457

A Renault chegou a usar no Logan e Sandero o câmbio automático DP0, mais conhecido como AL4 da PSA, mas o trocou por um sistema automatizado Easy-R que é bem ruim, como os demais do tipo e sua manutenção não é fácil, depondo contra a dupla franco-romena.

O sistema tem buracos entre as trocas de marcha, numa sensação ruim e com tempo de resposta lento, o que faz com que o conforto ao dirigir seja ruim. Como não tem paddle shifts, as trocas manuais na alavanca reduzem essa característica.

VW SpaceFox, Fox e up I-Motion 2015 – R$ 49.599 / R$ 43.201 / R$ 42.040

SpaceFox, Fox ou up! são carros ruins?

Não necessariamente, porém, o que estraga neles é o câmbio automatizado ASG da versão I-Motion, que possui buracos entre as trocas de marcha, exigindo uso do modo manual, sem contar que não havia função creeping e as manobras em planos inclinados são bem ruins.

No up 1.0, a resposta é ainda pior, já que se trata de um carro com motor 1.0, apesar do mesmo ter inovado nesse aspecto, pois, o Mobi só usou esse recurso muito tempo depois no motor 1.0.

A manutenção cara e complexa e não vale a pena arriscar.