Se recentemente falamos sobre o irmão maior, Compass Sport, hoje falaremos sobre a versão Sport do Renegade.
O que não falta para ele são versões, atualmente no site da Jeep são 6, a Sport é a segunda versão na escala de preço, imediatamente acima da de entrada.
Veja os principais recursos e características dela no nosso texto de hoje.
Partindo de R$ 143.990,00 são seus itens de série:
ABS, ajuste do volante em altura e profundidade, Apple Carplay e Android Auto com espelhamento sem fio, ar condicionado, câmera de estacionamento traseira, central Multimídia com tela de 7”, volante multifuncional, computador de bordo, controle de tração e estabilidade (ESC), direção elétrica, faróis Full LED, freio de estacionamento eletrônico, frenagem autônoma de emergência, DRL em LED, piloto automático, rodas em liga leve aro 17″, seis airbags (Frontais, laterais e de cortina) e mais.
Opcionalmente podem ser incluídos os Packs Exclusive (bancos em couro, rodas de liga 18” e pneus 225/55) por R$ 7.000,00 e Mopar (Tapete do porta-malas, tapetes internos em borracha e protetor de carter) por R$ 2.500,00.
Vamos aos detalhes:
Motor entrega o suficiente
O Renegade casa bem com o motor 1.3 turbo (T270) da Stellantis, que rende 185 cv e 27,5 kgfm de torque em conjunto com o câmbio automático de 6 velocidades.
A aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 8,7s, enquanto a velocidade máxima é de 210 km/h, são bons números para uma SUV.
Particularmente esperava um resultado melhor perante o irmão Compass, que faz o 0 a 100 km/h em 9s, porém o peso de ambos é bem parecido, 1500 kg.
O desempenho bate rivais como T-Cross, Tracker e Creta, os dois últimos perdem feio, inclusive.
O consumo urbano é de 7,7 km/l rodando no etanol e 11 km/l na gasolina e o consumo rodoviário é de 9,1 km/l no etanol e 12,8 km/l na gasolina.
São número bem próximos de boa parte dos concorrentes, não se destacando pela eficiência nem sendo beberrão.
Design continua bonito, até quando?
É uma característica da Jeep manter o design de seus modelos por longos períodos, mudando aqui e ali, mas sem mudar a essência.
Pode ser bom, ou pode ser ruim, depende do mercado, fato é que ainda vende bem, então agrada uma boa parcela do mercado, mas já dá sinais de cansaço.
A identidade visual da marca já pode ser vista na grade dianteira, com o “Jeep” cromado e a grade superior com “gomos” característicos.
Os faróis possuem DRL em LED, lembram até os “angel eyes” de alguns modelos, porém com dimensões maiores.
O recorte superior no farol dá uma quebrada naquela cara de Jeep antigo e reforça a modernidade do DRL em LED.
Tanto a grade, quanto a parte inferior do para-choque são pretas e plásticas.
No para-choque, onde ficariam os faróis de neblina, existem duas capas de plástico como acabamento.
De lado os recortes quase quadrados das caixas de roda chama a atenção, que são contornados por um acabamento em plástico preto, que percorre toda a porção inferior do carro.
Os racks no teto, assim como o aerofólio relativamente longo confere um ar aventureiro para o modelo.
As rodas prateadas e de 6 raios, com pneus altos, casam bem com o visual aventureiro.
Na traseira as lanternas em “X” com construção de LED são modernas e possuem um acabamento preto nas bordas.
Assim como no Compass, a quantidade de escrita no tampão do porta-malas acaba poluindo um pouco, há o “Jeep” no meio, “T270” no canto inferior esquerdo e “Sport” no canto inferior direito.
O para-choque traseiro é construído em plástico preto também.
Interior bonito, sem requinte
Por dentro o Renegade é bonito, mas sem grande apelo visual ou itens sofisticados.
Os bancos são em tecido escuro, com costuras claras e alguns desenhos bonitos.
As abas dos bancos são sutis e não passam um ar muito esportivo, o interior como um todo é bem sóbrio.
Os acabamentos são todos, ou quase, pretos, com um puxador chamando atenção à frente do banco do passageiro.
A multimídia é encaixada no painel e os difusores de ar ficam logo acima dela, numa montagem clássica, multimídia essa que não chama muito a atenção.
Os comandos de acionamento do ar são comuns, de rodar e, assim como a manopla do câmbio, não tem muita sofisticação.
O volante é multifuncional e combina com o interior, não é extremamente bonito mas cumpre bem seu papel.
O cluster tem mostradores analógicos de rotação e velocidade, no centro o computador de bordo traz algumas informações básicas, como consumo.
No banco de traz não sobra espaço mas também não falta, e com difusores de ar no console central a viagem é confortável.
Vende bem, mas não é o campeão do segmento
O Renegade vendeu 47.389 unidades em 2023, ficando na oitava posição de SUVs mais vendidos, atrás inclusive do seu irmão mais caro, Compass, que vendeu 59.106.
À frente dele estão T-Cross, Tracker, Creta, Compass, Nivus, Kick, e HR-V.
Ele está a afrente de Pulse, Corolla Cross, Fastback e Duster.
O desempenho e consumo, que já foram um problema, não são mais, estando à frente da maioria deles nesses dois quesitos.
O acabamento interno poderia ter mais personalidade, enquanto o design exterior agrada mas pode ter cansado o mercado.
Talvez ajustando essas duas variáveis o Renegade esteja no topo do ranking de mais emplacados.
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