Escolher um SUV em nosso mercado não é uma tarefa fácil.
Com tantas opções, alguns podem ficar confusos na decisão de qual modelo oferece o melhor pacote.
Uma das opções por aqui é o Chevrolet Tracker, que fechou o ano passado como o segundo mais vendido da categoria.
Mas quais motivos o colocaram nessa posição? E o que ele tem para te convencer?
Confira!
É um dos mais econômicos da categoria
Um dos grandes destaques do Tracker é sua família de motores, que conta com os eficientes propulsores 1.0 turbo de 116 cv e 16,8 kgfm e 1.2 turbo de 133 cv e 21,4 kgfm, ambos com câmbio automático de 6 marchas.
Além de não ficar devendo em nada para outros concorrentes do segmento, ainda que tenhamos SUVs mais fortes, o Tracker também consegue ser um dos mais econômicos da categoria.
O motor 1.0 turbo, por exemplo, tem médias urbanas de 7,8 km/l com etanol e 11,2 km/l com gasolina, sendo que na estrada ele faz 9,6 e 13,6 km/l, respectivamente. Já o 1.2 turbo tem os seguintes números: 7,2 km/l (E) e 10,4 km/l (G) na cidade ou 9,2 km/l (E) e 13,2 km/l (G) na estrada.
O que melhora ainda mais sua situação no quesito consumo são os números no dia a dia, sendo possível alcançar quase 17 km/l na estrada com gasolina, se a tocada for bem tranquila.
Isso tudo mostra o acerto da Chevrolet em colocar o mesmo motor usado no Onix num SUV que pesa 200 kg a mais. Se alguém pensou que ele sofreria, o tempo mostrou o contrário.
E isso ainda tendo uma opção mais potente na gama, como é o caso das versões com motor 1.2 turbo.
Conectividade em dia
A Chevrolet sempre destacou que o Tracker chegou para ser um dos modelos mais modernos do segmento, e isso se reflete claramente na conectividade oferecida.
Dependendo da versão, o SUV oferece o sistema OnStar, aplicativo My Chevrolet, conexão 4G e a multimídia MyLink de 8 polegadas com espelhamento sem fio para Android Auto e Apple CarPlay, algo que de início ele não tinha.
Tudo isso permite acessar diversos recursos, como alertas de diagnóstico, notificações de revisão, resposta automática em acidentes, recuperação veicular, comandos remotos, status do veículo, localização em tempo real e muitos outros.
Além de tudo isso, o Tracker ainda vem com Wi-Fi nativo. Segundo a marca, ele oferece um sinal até 12 vezes mais estável, alcance de 15 metros e conexão para até 7 aparelhos. Esse recurso é grátis por 3 meses ou 3 GB, o que ocorrer primeiro, e depois tem pacotes que custam entre R$ 29,99 a R$ 84,99 por mês.
Em seu lançamento, o Tracker também impressionou pelo nível de equipamentos. É verdade que a concorrência já alcançou boa parte desses recursos, mas o modelo da Chevrolet continua sendo muito bom nesse aspecto.
De série, ele vem com 6 airbags, controle de tração e estabilidade, rodas aro 17, câmera de ré, chave presencial, volante multifuncional, sensor de estacionamento e central multimídia de 8 polegadas.
Na outra ponta, a versão mais cara agrega alertas de colisão frontal e ponto cego, faróis e lanternas em LED, ar digital automático, carregador wireless, Easy Park, teto panorâmico, entre outros.
Tem boa posição de dirigir e boa dinâmica
Andar no Tracker revela diversos pontos positivos, seja para o motorista ou para os passageiros.
Começando pelo condutor, a posição de dirigir é boa e bem ergonômica, com ajuste de altura e profundidade no volante e tela da multimídia inclinada para o lado.
Além disso, sua condução tem aspectos interessantes. Um deles é o fato de ter a mesma plataforma do Onix, dando ao SUV uma dinâmica mais prazerosa ao volante e melhor desempenho nas curvas.
O espaço interno, ainda que limitado pela categoria (não estamos falando de um SUV médio), também agrada. Os passageiros da segunda fileira viajam tranquilamente, com bom espaço para as pernas e um assento mais comprido, que acomoda melhor o corpo.
Isso tudo veio graças às novas medidas do Tracker. Comparado ao modelo anterior, ele cresceu 2 cm em comprimento, 2 cm na largura e, o mais importante, 2 cm no entre-eixos. A altura ficou 5 cm menor, mas isso não afetou o espaço interno.
O porta-malas também recebeu atenção da Chevrolet nesse projeto, subindo de 306 para 393 litros. Aliás, isso era bastante necessário, pois antes o Tracker tinha um porta-malas digno de um hatch, e não de um SUV.
Mesmo comparado com seus rivais atuais, e sabendo que existem rivais com porta-malas maior, o Tracker não faz feio.
Afinal, ele é maior nesse compartimento que T-Cross (373 litros) e Renegade (320 litros), por exemplo.
Desempenho interessante
A boa gama de motores, já citada acima como fator que traz um bom consumo, também faz com que o Tracker tenha um desempenho interessante. E isso com qualquer motor oferecido em sua linha.
Os melhores números, obviamente, aparecem com o propulsor 1.2 turbo de 133 cv e 21,4 kgfm. Com ele, o SUV da Chevrolet chega aos 100 km/h em 9,4 segundos e tem máxima de 185 km/h, estando disponível nas versões RS (R$ 167.110) e Premier (R$ 170.140).
Mas mesmo que você olhe para o motor 1.0 turbo de 116 cv e 16,8 kgfm, que equipa o restante da linha e é mais comum por aqui, os números são bons: 0 a 100 km/h em 10,9 segundos e máxima de 177 km/h.
Isso pode fazer com que diversos compradores acabem optando pela versão RS, que usa o motor mais potente e tem um visual mais chamativo para quem gosta de esportividade.
Visual que agrada
O lançamento do Tracker no mercado brasileiro ocorreu em 2020, em meio à pandemia. Mesmo assim, o sucesso dele por aqui foi imediato, colocando o modelo entre os mais vendidos do segmento.
O tempo passou rapidamente, e esse SUV já tem quase 4 anos de mercado. Mesmo assim, seu visual continua atual e moderno, sendo até mesmo um fator determinante para que alguns compradores do segmento optem pelo Chevrolet.
O design acompanha a identidade visual da marca, com vários detalhes cromados em algumas versões e vincos pronunciados que dão um aspecto mais robusto para o Tracker.
Ainda que gosto não se discuta, as versões Midnight e RS prometem atrair clientes que dão importância ao visual. A primeira traz um acabamento escurecido na grade, logotipos, rodas, apliques, retrovisores e até nos faróis, que recebem máscara negra.
O interior segue a mesma linha, com logo escurecido ao centro do volante e acabamento preto em outras partes do painel e do console.
A versão RS vai na mesma linha e traz um visual exclusivo, além de oferecer o teto panorâmico como item de série e ter o motor 1.2 turbo debaixo do capô. O lado negativo é que perde diversos itens em relação à versão Premier, que custa apenas R$ 3.030 a mais.
Conclusão
O Tracker teve o que comemorar em 2023 no mercado brasileiro, onde venceu a disputa com o Hyundai Creta e foi o 2º colocado entre os SUVs.
Ao todo, teve 66.643 emplacamentos, ficando atrás apenas do VW T-Cross.
Ao que tudo indica, o ano atual terá o mesmo cenário, pois o SUV da Chevrolet continua com boas qualidades, como a tradição da marca, motores eficientes, boa lista de equipamentos e visual moderno.
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