Nos últimos anos, falou-se muito em um projeto para acelerar o uso de combustível sustentável, que no caso é o etanol, com motores abastecidos somente com o produto derivado da cana-de-açúcar.
A Stellantis, por meio da Fiat, havia até projetado tal motor, mas desistiu de empregá-lo. Quando questionada sobre o mesmo intento, a Volkswagen negou que também fará um motor movido apenas por álcool, como no passado.
Popular nos anos 80, o motor a álcool chegou a ter 95% da preferência do mercado em meados daquela década, mas nos anos 90, o combustível vegetal perdeu terreno e as conversões para gasolina ganharam força nas retíficas.
No Seminário Megatendências 2024, da revista Auto Data, Ciro Possobom, presidente da VW no Brasil, comentou: “O carro flex é um benefício para o cliente que eu pessoalmente não gostaria de tirar”.
A preferência no abastecimento por parte do consumidor é o que move a VW a não entrar na corrida por um motor a etanol. A flexibilidade no uso dos dois combustíveis começou pela Volkswagen em 2003, com o Gol Total Flex.
Desde então, carros e motos nacionais e até importados passaram a ser flexíveis em combustível, indo mesmo de carros populares até veículos de luxo, incluindo ainda veículos comerciais leves.
No lugar de apostar num motor a etanol, a Volkswagen foca na chamada MQB Hybrid, uma nova plataforma eletrificada que será a concorrente da Bio Hybrid da Stellantis.
Da mesma forma, ele sustentará carros com sistema micro híbrido leve (MHEV), assim como híbrido comum (HEV) e também plug-in (PHEV). Os três níveis de hibridização funcionarão com tecnologia flex.
Ciron Possobom enfatizou as novidades da VW, com 16 lançamentos e investimento de R$ 16 bilhões, com dois novos carros híbridos na Anchieta, um novo em Taubaté e uma picape em São José dos Pinhais, assim como um novo motor em São Carlos.
[Fonte: Auto Data]
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