Enquanto Elon Musk adiciona uma distópica Cybertruck no mercado americano, muitos por lá continua na velha ordem, com o culto ao V8 sendo religiosamente mantido e desde 2020, com uma nova veneração, o Ford V8 7.3 Godzilla.
O imenso Big Block dos tempos modernos, com litragem que nos conduz diretamente ao período jurássico do mercado automotivo americano, tem sido cada vez mais modificado pelos entusiastas, que acreditam tirar mais dele a cada preparação.
A Ford notou que os fiéis clientes queriam ampliar o milagre da cavalaria de um V8 enorme que se pode comprar na prateleira (não exatamente, é claro) e por isso decidiu atendê-los com o Megazilla. Na terra dos “Zillas”, este novo motor é o mesmo 7.3 da Série F Super Duty, mas anabolizado e por “apenas” US$ 22.995 ou R$ 115.000.
Custando o preço de um carro médio nos EUA, o Megazilla da Ford entrega nada menos que 624 cavalos a 5.750 rpm e 87,9 kgfm a 4.650 rpm. Os números podem não impressionar diante de comparações com motores com menos da metade desse volume, mas para os fãs, trata-se de uma pegada desejável.
O Megazilla, apesar dos giros altos, não foca em gritar e sim em manter uma força emocionante em giros que vão de 2.500 a 6.000 rpm, onde sempre mantém 69 kgfm, garantindo uma curva de torque muito plana e uma resposta mais que adequada para grandes picapes, SUVs ou carros clássicos, afinal, ele é um crate.
Vendido para equipar outros carros, o Megazilla tem seus quase 200 cavalos a mais e força muito superior aos 65,4 kgfm normalmente disponíveis no Godzilla, graças a um pacote de modificações que a Ford Performance fez no propulsor, tem uma construção diferente.
Ele emprega cabeçotes de alumínio com portas CNC, um coletor de admissão de baixo perfil, um corpo de acelerador de 92 milímetros e um comando de válvulas atualizado sem variação.
Com a mesma compressão de 10,5:1, o Megazilla tem bielas forjadas com viga H Callies e pistões forjados Mahle, mantendo o bloco de ferro fundido de 7,3 litros com virabrequim de aço de produção normal. Quer um desse?
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