Ainda sem definir o SUV nacional, GWM aguarda mais detalhes do Mover

haval h6 gt 2024 toriba santos (1)
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Bem diferente de sua principal rival e conterrânea, a GWM está em pausa sobre o início de sua operação em Iracemápolis, no interior paulista, onde cogita produzir até oito modelos eletrificados, mas até agora não definiu qual será o primeiro.

Destacada no mercado nacional com o Haval H6, a GWM aguarda mais detalhes do programa Mover (Mobilidade Verde) do governo federal para assim definir o que fará em sua operação brasileira.

André Leite, diretor das marcas Haval e Ora no Brasil, disse: “Estamos aguardando as regras do IPI verde e outras definições do Mover para dar um passo à frente no portfólio. Será um SUV da linha Haval, mas ainda não definimos qual”.

haval h6 2024 toriba santos (1)
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Enquanto a BYD já definiu seus modelos para produção na Bahia, a GWM ainda se mantém cautelosa sobre a realidade brasileira, como geralmente ocorre com fabricantes japoneses, sempre com um pé atrás com as regras governamentais nacionais.

Leite completou: “Normalmente o índice de nacionalização começa mais baixo, mas temos que conhecer as regulamentações para alcançarmos a equação mais equilibrada”.

O executivo esclareceu que a matriz chinesa dá carta-branca para flexibilizar os planos no Brasil. Leite explicou: “Ambos [picape Poer e SUV da Haval] estão sendo desenvolvidos ao mesmo tempo. O que fizemos foi trocar a ordem da produção, porque passou a fazer sentido antecipar o SUV com o retorno do imposto de importação”.

ora 03 1
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Observando o mercado, a GWM percebeu que o SUV tem prioridade sobre a picape, então, mudaram a sequência. Porém, ainda assim, a empresa tem um leque enorme de opções, como contou Leite: “Em outubro estivemos na China e demos uma olhada nas opções que temos na prateleira. Mas tudo depende de como serão as alíquotas do IPI verde”.

Sem planos para carros de R$ 100 mil, a GWM andará como uma japonesa, dando passos cautelosos no país. “Nossa intenção é preencher melhor a faixa de mercado de R$ 150 mil a R$ 230 mil. Não há planos de modelos abaixo disso. O objetivo é menos volume e mais construção de marca”, explicou o executivo.

[Fonte: Auto Data]

 

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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X