Em Salta, no norte da Argentina, uma explosão de carro movido a GNV, durante o abastecimento, impressionou muito pelas imagens vistas pela câmera de segurança, mas o caso também lançou pelos ares uma substância ilegal…
Aos pés da Cordilheira dos Andes, Salta, assim como quase todas as cidades argentinas, possui uma rede de abastecimento de GNV, o gás que alimenta boa parte da frota do país, inclusive até com redes de postos exclusivos para o gás natural.
Num destes estabelecimentos, um Ford Focus da primeira geração, estaciona para mais uma carga nos cilindros pressurizados. Como sabe bem da norma de segurança, a motorista sai do veículo e vai para frente do mesmo.
Ela não está sozinha, pois seu bebê de poucos meses está no colo, preso por uma alça infantil, enquanto observa o carregamento do sedã médio da Ford, fabricado no país. Outros dois filhos dela estão mais afastados do carro.
Então, de repente, a traseira do Focus Sedan explode, retalhando a carroceria como se fosse feita de papel e lançando na atmosfera um pó entorpecente que, infelizmente, muitas pessoas conhecem bem…
Trata-se de cocaína e sabe-se que pelo menos 20 kg da substância foram resgatados do veículo após a explosão, mas o que estaria uma mãe fazendo com tanta droga dentro de seu carro?
Segundo a imprensa argentina, a mulher é da polícia de Buenos Aires e a carga de entorpecentes estava devidamente identificada. Mesmo assim, o que ela estava fazendo em Salta, que fica a quase 1,5 mil km da capital?
A imprensa local suspeita que a droga tenha sido apreendida na região, provavelmente oriunda da Bolívia e com destino ao Chile, Paraguai, Brasil ou Uruguai, países que fazem fronteira com a Argentina e bem próximos. Ela foi presa.
Seja como for o caso será investigado, enquanto a explosão em si, é mais uma para a conta do GNV, que move também boa parte da frota brasileira, em especial no Rio de Janeiro.
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