Chevrolet Classic – defeitos e problemas

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O Chevrolet Classic é um dos carros populares mais famosos do mercado e, por anos, foi o sedã mais em conta que se podia encontrar e sendo um produto elogiado por muitos donos.

O Classic surgiu como uma mudança estratégica da GM, dando fim ao Corsa Sedan como designação para a geração anterior, já que o Corsa C surgiu no mesmo ano em terceira geração.

Vendido até 2016, o Classic era uma versão bem simples da primeira geração, equipada com motor 1.0 VHT 8V que teve 70 cavalos inicialmente, depois 72 cavalos e por fim, 78 cavalos no etanol.

Com transmissão manual, o Classic surpreende por ter tido uma rara versão automática, mas com motor 1.6 8V de 92 cavalos, abandonado pouco depois de sua estreia no modelo.

Feito sobre a plataforma GM4200, é considerado um modelo robusto e confiável, mas assim como outros carros nacionais, tem seus defeitos e problemas crônicos.

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O Chevrolet Classic é um dos carros mais conhecidos do mercado e uma das opções de usados mais pensada no momento da compra, mas ele tem seus defeitos e problemas, alguns considerados crônicos, além de algumas chamadas de recall e até uma campanha inusitada.

Um dos defeitos mais apontados por donos do Chevrolet Classic é o vazamento de óleo na tampa do comando de válvulas no cabeçote, que suja bastante o propulsor e traz prejuízo financeiro a longo prazo.

Vários apontaram isso como um defeito crônico, mas apesar de parecer grave para leigos, ele não é exatamente assim, pois, sua resolução é de fácil reparação, com a remoção da tampa e a troca da junta da tampa.

Ainda na parte do motor, a bomba d’água é outro componente que dá dor de cabeça para alguns donos do Classic, com problemas afetando diretamente a refrigeração do motor com danos graves se não for resolvido a tempo.

Também reclamam bastante do motor de partida, que queima e deixa o proprietário na mão nos piores momentos e nos lugares mais difíceis, independente da quilometragem.

Para quem busca o modelo, é sempre bom ficar de olho na parte elétrica, uma vez que outra reclamação é em relação à ventoinha do radiador, que simplesmente deixa de funcionar.

É um defeito apontado por muitos donos, que percebem o aumento da temperatura de funcionamento do motor ou, como alguns indicaram, deixaram de ouvir o ruído característico desse dispositivo.

Um deles disse que após três anos de uso do carro, adquirido zero km, a ventoinha simplesmente parou de funcionar, podendo aí ocasionar problemas terríveis ao mootr, como o travamento do mesmo por superaquecimento.

Falando no sistema de arrefecimento do Classic, muitos reclamam de vazamentos, com um dos donos tendo que resolver o problema com apenas 3.000 km, enquanto outros apontaram vazamentos aos 60.000 km originais.

Por isso, é importante verificar mangueiras, abraçadeiras e o estado do radiador na compra de um Chevrolet Classic usado, para não ter problemas colossais com aquecimento indevido do motor.

Na parte do motor, existem reclamações relativas à sonda lambda, também independente da quilometragem, assim como defeitos no trambulador, que é tipo close ratio, com dificuldades de se engatar, especialmente primeira marcha e a ré.

Corrosão na carroceria e suspensão ruim

O Chevrolet Classic tem outros defeitos e problemas considerados crônicos pelos proprietários, sendo um deles o alto nível de corrosão da estrutura da carroceria, inclusive com corrosão perfurativa.

Muitos apontam que a caixa de bateria no cofre do motor é um dos pontos mais sensíveis do sedã compacto da Chevrolet, demandando atenção nessa parte e também um reparo caro em funilaria.

Outros indicam pontos de corrosão comuns no teto, assim como no assoalho, parte inferior do capô e na tampa do porta-malas, com infiltração de água no compartimento de bagagens.

Na hora da compra de um Classic usado, é importante observar toda a carroceria, mesmo que seja um modelo mais recente do sedã da General Motors.

Muitos dizem que o problema não afeta apenas o Classic, mas outros carros da GM e dizem ser um problema de qualidade construtiva do carro.

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Da mesma forma, reclama muito da suspensão, com um deles absurdamente tendo que trocar quase todos os componentes com apenas três anos de uso do carro comprado zero km.

Foram trocados amortecedores, buchas, pivôs e os famosos “morcegos” da barra estabilizadora na suspensão dianteira do Chevrolet Classic.

Antes de falarmos mais dele, vários relataram ter que trocar buchas de suspensão e amortecedores com menos de 60.000 km num carro considerado robusto pelo mercado.

Várias reclamações falam da fragilidade da suspensão do Classic, que pelo tempo de Barsil, já deveria ter um conjunto mais confiável, mas não ocorre dessa forma.

Já os famosos “morcegos” da barra estabilizadora são apontados ainda mais quando reclamam da suspensão, indo desde ruídos ou rompimento dos mesmos.

O termo “morceguinho” é muito mencionado também pelos donos para se referir aos suportes que prendem a barra estabilizadora na plataforma do Classic.

Os rangidos provocados por estes coxins da barra, soam como palavrões para muitos donos e existe até a questão em fóruns de discussão sobre por quê o barulho sempre volta aos morcegos da suspensão…

Compressor do ar e problemas na direção hidráulica

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No Chevrolet Classic, alguns donos reclamam de queima de lâmpadas e luzes de painel, assim como defeitos e problemas no compressor do ar condicionado, mesmo poucos quilômetros após a saída da concessionária e até mesmo com três dias de uso…

Também falam de ruídos e problemas com direção hidráulica, defeitos no painel do ar condicionado (ventilador e ajuste de temperatura), bem como a queima prematura de fusíveis.

Ruídos excessivos de motor também incomodam, assim como os engates do câmbio, associados com o trambulador, já mencionado.

Chevrolet Classic – recalls

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O Chevrolet Classic teve recalls declarados ao longo do tempo e no site da Chevrolet, entre eles o airbag do motorista, o que obrigou a GM, após um acidente fatal, a fazer uma campanha onde pagava R$ 500 para os donos do sedã e do hatch Celta, irem realizar a verificação/substituição do dispositivo da bolsa inflável.

A barra de impacto do para-choque dianteiro foi outra chamada feita no mesmo ano de 2013, assim como em 2014 foi feita a chamada para troca do rolamento do cubo das rodas traseiras, tal como o filtro de combustível no mesmo ano.

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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X