A Yamaha Fazer 250 é a naked street da marca japonesa que é bem famosa no mercado nacional de motos.
O modelo é bem-sucedido no Brasil, onde tem a Honda CB 250F Twister como sua principal rival.
Num mercado de motos cada vez mais dinâmico, a Fazer 250 é um produto bastante popular e um degrau natural para quem vem da categoria das 150/160 cilindradas, como no caso da Yamaha Factor 150, por exemplo.
Veja também: Fazer 150
Fazer 250 – motor
A Fazer 250 tem um motor monocilíndrico de 4 tempos e refrigeração a ar, com injeção eletrônica flex e cabeçote OHC com duas válvulas por cilindro, sendo este revestido em cerâmica. O diâmetro x curso do pistão é de 74,0 mm x 58,0 mm.
Com 249 cm³, o propulsor da Fazer tem taxa de compressão de 9,8:1, tendo ainda aletas aerodinâmicas, bem como transmissão cíclica com cinco marchas e embreagem multidisco banhada em óleo.
Desenvolvido para atender a FZ25, esse motor da Yamaha também serve o modelo Lander 250, entregando para a Fazer 250 uma potência máxima de 21,3 cavalos na gasolina e 21,5 cavalos no etanol, ambos a 8.000 rpm.
Fazer 250 – desempenho e consumo
O desempenho da Fazer 250 é apropriado para a cidade, mas pode servir também pequenos deslocamentos na estrada, mesmo no limite máximo da via. De 0 a 100 km/h, a naked da Yamaha faz em pouco mais de 12 segundos e tem máxima de 150 km/h.
O estranho, contudo, é que a Fazer 250 atual é uma moto naked street urbana com uma pegada mais esportiva no estilo, porém, sua tocada é de uma moto mais comportada, como a Fazer anterior.
A média de consumo entre cidade e estrada 21 km/l no etanol e 31 km/l na gasolina, podendo chegar assim até 294 km com álcool e 434 km no derivado de petróleo.
Sendo uma boa média de consumo para essa motocicleta naked. A injeção eletrônica flex permite melhor aproveitamento do combustível injetado e assim um desempenho superior.
Fazer 250 – mercado
A Yamaha Fazer 250 é um produto intermediário entre a Fazer 150 e a MT-03, sendo classificada como uma street de estilo naked, mas com detalhes esportivos, com preço de R$ 19.490, independente da versão.
Oferecida nas cores Magna Red (vermelho metálico), Racing Blue (azul metálico) e Matt Black (preto fosco), tendo ainda duas personalizações alusivas às edições Capitã Marvel e Pantera Negra.
No mercado, a Fazer 250 ficou na quarta posição entre as motos street com 25.517 unidades de janeiro a outubro de 2021. Já a rival Twister vendeu 32.959 unidades.
Fazer 250 – história
Em 2005, a Yamaha lançou uma nova motocicleta para rivalizar com a CBX 250 Twister, que era a sucessora da CBX 200 Strada. Popularmente conhecida Fazer 250, a YS 250 apareceu com um visual naked bem-comportado.
Com farol circular, a Fazer 250 tinha ainda painel analógico com dois mostradores para velocímetro e conta-giros. Tendo um tanque volumoso, a naked da Yamaha tinha grandes aletas laterais e mais carenagens extensas na rabeta.
O escapamento era longo e cromado, deixando o visual mais elegante. Com rodas de liga leve aro 17, a Fazer 250 tinha disco de freio dianteiro e tambor traseiro. Seu motor de 249 cm³ tinha carburador e fornecia 21 cavalos a 8.000 rpm e 2,1 kgfm a 6.500 rpm.
Usando câmbio de cinco marchas, tinha uma boa performance e seu tanque de 19,2 litros lhe garantia uma autonomia invejável. Em 2011, a Yamaha fez mudanças na Fazer 250, introduzindo um cluster digital no lugar do equipamento analógico.
Além disso, a Fazer 250 ganhou um farol em forma de diamante, novas cores e grafismos. Em 2013, a Yamaha introduziu injeção eletrônica com tecnologia flex para o modelo, que se tornou o primeiro de sua categoria.
Na mesma atualização, a fazer 250 passou a dispor de freio a disco na roda traseira e assim ficou um produto mais bem-acabado, além de seguro. Ela também ganhou novas rodas de liga leve e lanterna em LED.
A média de consumo era de 26 a 28 km/litro com injeção eletrônica, o que permitia a Fazer 250 rodar até 537,6 km. O modelo foi produzido regularmente até 2020, quando a segunda geração surgiu em 2021 como uma motocicleta totalmente nova.
Fazer 250 – concorrentes
Honda CB 250F Twister
Desde tempos imemoriais, a Honda é uma rival da Yamaha e a Fazer 250 não poderia deixar de ter uma concorrente. Atualmente, esta é a CB 250F Twister, que é a segunda geração deste modelo, ainda que a CB 300R seja parte da família.
A CB Twister tem visual esportivo, ainda que mais focada em uma visual de turismo que esportivo. Oferecendo câmbio de seis marchas, a moto da Honda tem motor de 250 cilindradas com injeção eletrônica flex, entregando assim 22,4 cavalos na gasolina e 22,6 cavalos no etanol.
Com 2,28 kgfm, a CB Twister tem muito torque em baixa (6.000 rpm) e assim aproveita melhor seu potencial energético. Antes dela, a moto da Honda era a CB 300 R, que era ainda mais forte, tendo até 26,7 cavalos e 2,86 kgfm.
Na Twister, os freios podem ser combinados (CBS) e antitravamento eletrônico (ABS), enquanto a Fazer 250 só dispõe de ABS. Ainda que pareça mais moderna, a moto da Honda é tecnologicamente equivalente, embora não tenha, por exemplo, farol de LED.
A CB 300 R surgiu em 2009 como uma resposta da Honda para a Fazer 250 da Yamaha. Com volume maior e motor mais potente, ela quis repetir o sucesso da Hornet sobre a XJ6, mas não foi bem assim.
A briga entre Fazer 250 e CB 300R foi boa enquanto durou, com vitória em volume do modelo da Honda. Antes dela, a marca teve a CBX 250 Twister, que surgiu em 2003 no lugar da CBX 200 Strada que, por vez, havia sucedido a CBX 150 Aero.
Mesmo atualmente, a CB Twister é a atual rival direta da Fazer 250, tendo preços mais em conta, a partir de R$ 17.190, o que é uma desvantagem para a Yamaha.
Dafra Apache RTR 200
A Fazer 250 não tem na Dafra Apache RTR 200, uma rival direta, mas esta moto da marca brasileira é interessante porque tem número de potência próximo da Fazer, ainda que seja da categoria das 200 cilindradas.
Com 21 cavalos e 1,86 kgfm, a RTR 200 é um produto da indiana TVS e tem injeção eletrônica, bem como o sistema Slippery Clutch, que impede o travamento de roda. A motocicleta da Dafra vem com câmbio de cinco marchas e suspensão traseira ajustável.
Tendo freios a disco em formato pétala, a Dafra Apache RTR 200 tem sistema de freios CBS, ou seja, combinados. Ela tem painel digital, carregador USB e visual esportivo com carenagem do painel separada do farol. Custa R$ 15.190.
Fazer 250 – fotos
Quer receber todas as nossas notícias em tempo real?
Acesse nossos exclusivos: Canal do Whatsapp e Canal do Telegram!