Fiat Linea: Ele marcou época no segmento dos sedãs

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Nesta matéria, vamos falar sobre todos os detalhes do Fiat Linea, que foi lançado no Brasil em setembro de 2008 e durou até 2016.

Modelo muito importante para a marca italiana, o Linea marcou época no segmento dos sedãs ao oferecer conforto e itens que até então não eram vistos nos concorrentes.

Além disso, ele estreou por aqui dois novos motores, incluindo o 1.4 turbo que equipava a versão topo de linha T-Jet.

Continue lendo para saber de todos os detalhes!

Detalhes do Fiat Linea

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Em 2008, nós trouxemos o lançamento do Fiat Linea bem antes de muitos sites, mas falando apenas o básico sobre o então novo sedã. Agora vamos entrar em detalhes, dando uma visão melhor do que é este carro.

Longe do segmento de sedãs há muito tempo, a Fiat voltou para essa briga com seu novo modelo chamado Linea.

A montadora italiana dizia que esse lançamento comprovava sua vocação para ser uma montadora “full-liner”, ou seja, que tem uma gama completa de modelos atuais e competitivos.

Sim, seus modelos eram bem competitivos, mas a Fiat ainda estava longe de ser full-liner, pois não tinha modelos como uma pickup média, uma minivan média ou um sedã de luxo.

O Fiat Linea oferecia equipamentos modernos de conforto e conveniência, como câmbio Dualogic, Blue&Me, Blue&Me NAV com navegador GPS, sensor de estacionamento, de chuva e crepuscular, seis airbags, ar-condicionado automático digital e muito mais.

Fiat Linea – confira detalhes dos seus problemas

Na época, poucos conseguiam imaginar um Chevrolet Vectra com tudo isso, o que certamente era uma vantagem para a italiana.

O segmento de sedãs médios era encarado como importante pela Fiat, assim como por todas as montadoras brasileiras, algo que hoje parece difícil de imaginar com tantos SUVs nas ruas.

Só para se ter uma ideia, na época esse segmento havia crescido 30% de 2006 para 2007, o que indicava até uma certa demora para a Fiat entrar nele.

Antes tarde do que nunca, a marca chegou oferecendo inicialmente quatro versões do Linea (1.9 16V, 1.9 16V Dualogic, Absolute e T-Jet), numa tentativa de abranger uma faixa bem ampla de preços, de quase 20.000 reais.

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O modelo tem 4,56 metros de comprimento, 1,73 m de largura e 1,50 m de altura, dimensões que passam a impressão de ele ser maior do que é. Além disso, ele usa e abusa dos cromados, detalhe que tem seus fãs e também tem seus inimigos.

No interior, temos combinações de cores diferentes para cada versão.

No caso do Fiat Linea 1.9 16V e 1.9 16V Dualogic foi escolhido o cinza, tanto nos bancos como no painel. A versão Absolute recebeu couro cinza ou bege.

A cor que você escolhia para os bancos aparecia também no painel. Por último, a versão T-Jet vinha com acabamento em microfibra e tear bege. O painel era bicolor, com a parte de cima preta e a de baixo bege, além de vários detalhes cromados.

O motorista contava com regulagem de altura do banco e também regulagens de altura e profundidade do volante. Assim que ele se sentava no banco, notava um tipo diferente de painel de instrumentos na sua frente, pois isso mudava dependendo da versão.

Para as configurações 1.9 16V, 1.9 16V Dualogic e Absolute, o quadro vinha com um display de 3 linhas ou com a tecnologia dot matrix, no caso dos modelos com Blue&Me NAV.

Já a versão T-Jet trazia uma grafia mais esportiva e o display sempre na configuração dot matrix.

O porta-malas do Fiat Linea é de 500 litros, menor do que alguns outros sedãs nacionais da época, mas na média do segmento.

O inovador Blue&Me NAV e outros itens

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Vamos falar um pouco deste tal de Blue&Me NAV. Pelo menos ele não é um GPS grudado no vidro dianteiro através de uma ventosa, recurso ridículo dos modelos da Chevrolet naquela época.

O Blue&Me NAV tem todos os recursos do Blue&Me e também um GPS. Com ele, o motorista tinha comunicação por voz e imagens no painel, indicando a direção a ser seguida e o nome da próxima rua.

O Linea vinha com um pen drive de 2 GB carregado com o mapa do GPS. A cobertura era para 111 cidades brasileiras e também incluía mais de 3.800 pontos de interesse (POIs), divididos em 15 categorias.

Você tinha que conectar o pen drive, pressionar o botão “NAV” ou dar o comando vocal “Navegação” para acessar o menu do navegador. Sim, era algo inovador por aqui.

O Fiat Linea podia receber até seis airbags: dois dianteiros, dois laterais e dois de cortina. Os dianteiros são de série em todas as versões e têm duplo estágio para ativação: uma velocidade mais lenta e outra mais rápida, dependendo da informação enviada à central eletrônica pelos sensores localizados nos bancos dianteiros e cintos de segurança.

Em colisões frontais menos intensas, apenas o primeiro estágio era ativado; em colisões violentas, os dois estágios entravam em ação.

O sistema de ar-condicionado do Linea é manual no modelo mais barato e digital nos Absolute e T-Jet, mas sempre conta com saída de ar para os bancos traseiros (algo que até hoje alguns sedãs não tem).

O Linea também tinha o sistema My Car e o computador de bordo, que monitorava consumo médio e instantâneo de combustível, distância percorrida em um determinado trajeto, autonomia, velocidade média e tempo de viagem.

Todas as versões do Linea tem rádio CD player com MP3 e RDS, ligado a quatro alto-falantes + dois tweeters.

As novidades que ninguém via

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Além do visual e equipamentos, o Fiat Linea também tinha novidades interessantes debaixo do capô (como você ler na seção “motor”) e em sua estrutura.

A suspensão do Fiat Linea, por exemplo, era independente na dianteira, do tipo MacPherson e com braços inferiores em triângulo-retângulo. Os braços oscilantes são feitos de chapa estampada, com esquema construtivo “butterfly” patenteado, o que resulta em uma notável redução de peso sem comprometer a resistência.

Os coxins de borracha especial têm volume maior, para absorver mais as asperezas e, assim, melhorar o conforto. A travessa da suspensão em alumínio possui alta rigidez estrutural.

O montante é reforçado para garantir uma excelente dirigibilidade em curvas e um maior conforto acústico vibracional.

E a barra estabilizadora tem bieleta para ancoragem dos amortecedores, assegurando maior estabilidade e mais rapidez de resposta dinâmica em curvas.

Já na traseira, a suspensão era com rodas semi-independentes, interconectadas por uma ponte de torção. O conjunto garantia rigidez e estabilidade com boa dirigibilidade.

A estrutura da ponte era composta por braços laterais estampados em dois semi-eixos soldados com um perfil lateral de torção transversal.

A disposição vertical dos amortecedores, com fixação à carroceria pelo lado interno do passa-roda (borda do para-lama), permitia um nível superior de filtragem das irregularidades do piso, privilegiando o conforto acústico do habitáculo.

O Linea contava também com ABS e EBD em todas as versões. O sistema de freios adotado no Fiat Linea era do tipo hidráulico servo-assistido.

Ele é composto por dois circuitos independentes em “X”: cada circuito age sobre uma roda dianteira e sobre sua diagonal traseira. Os discos são ventilados na frente e sólidos na traseira.

Versões

  • Fiat Linea 1.4 T-Jet
  • Fiat Linea 1.8 Absolute
  • Fiat Linea 1.8 Essence
  • Fiat Linea 1.8 Sublime
  • Fiat Linea 1.8 LX
  • Fiat Linea 1.8 HLX
  • Fiat Linea 1.9 16V
  • Fiat Linea 1.9 16V Absolute

Equipamentos

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Fiat Linea 1.9 16V – motor 1.9 de 16V com 130/132 cv e 18,1/18,6 kgfm de torque, com câmbio manual de 5 marchas.

ITENS DE SÉRIE: HSD (High Safety Drive) composto por freios com ABS e airbag duplo, CD player com MP3, vidros elétricos com sistema one-touch e antiesmagamento nas quatro portas, ar-condicionado manual com saída de ar para o banco traseiro, direção hidráulica, espelhos retrovisores externos com comandos elétricos, telecomando para abertura e fechamento das portas, vidros e porta-malas, banco do motorista com regulagem de altura, banco traseiro bipartido (60/40) com apoia-braço central + porta-objetos e porta-copos, rodas em liga-leve de 15”, detalhes externos cromados, vidros das portas laminados, vidros laterais posteriores escurecidos Venus 35, volante com regulagem de altura e profundidade, revestido em couro e com comandos de rádio, abertura interna elétrica do porta-malas e mecânica do reservatório de combustível, computador de bordo A e B, My Car Fiat, faróis de neblina, brake-light, porta-óculos, faróis com função Follow Me Home, relógio digital e termômetro externo no painel, Fiat Code 2 e bancos revestidos em veludo, entre outros.

OPCIONAIS: Blue&Me, Blue&Me NAV, revestimento em couro cinza, airbags laterais e de cortina, piloto automático e sensores crepuscular e de chuva.

Fiat Linea 1.9 16V Dualogic – motor 1.9 de 16V com 130/132 cv e 18,1/18,6 kgfm de torque, com câmbio automatizado de 5 marchas.

ITENS DE SÉRIE: Os equipamentos de série e opcionais são exatamente os mesmos acima citados.

Fiat Linea 1.9 16V Absolute – motor 1.9 de 16V com 130/132 cv e 18,1/18,6 kgfm de torque, com câmbio automatizado de 5 marchas.

ITENS DE SÉRIE: itens acima + ar-condicionado automático digital, Blue&Me, sensor de estacionamento, cortina para-sol no vidro traseiro, interior em couro cinza ou bege, rodas em liga-leve 16” + pneus 205/55 (inclusive estepe) e sobretapete cinza ou bege.

OPCIONAIS: Blue&Me NAV, sensores crepuscular e de chuva, espelho retrovisor interno eletrocrômico, airbags laterais e de cortina.

Fiat Linea 1.4 T-Jet – motor 1.4 turbo de 152 cv e 21,1 kgfm de torque, com câmbio manual de 5 marchas.

ITENS DE SÉRIE: itens acima + rodas em liga-leve 17” com pneus 205/50 (inclusive estepe), sensores de chuva e crepuscular, retrovisor interno eletrocrômico, subwoofer + amplificador + quatro alto-falantes + quatro tweeters, quadro de instrumentos com grafia diferenciada e display dot matrix, sobretapete exclusivo e revestimento interno em microfibra + tear bege.

OPCIONAIS: Blue&Me NAV, airbags laterais e de cortina e revestimento em couro bege.

Preços

  • Linea 1.9 LX 2010 – R$ 24.080
  • Linea 1.9 LX 2011 – R$ 25.687
  • Linea 1.9/HLX 2009 – R$ 20.620
  • Linea 1.9/HLX 2010 – R$ 22.982
  • Linea 1.9/HLX 2011 – R$ 24.472
  • Linea Absolute 1.9 2009 – R$ 22.300
  • Linea Absolute 1.9 2010 – R$ 23.653
  • Linea Absolute 1.9 2011 – R$ 25.632
  • Linea Absolute 1.9 2012 – R$ 27.025
  • Linea Absolute 1.9 2013 – R$ 30.374
  • Linea Absolute 1.9 2014 – R$ 35.815
  • Linea Absolute 1.9 2015 – R$ 36.711
  • Linea Absolute 1.9 2016 – R$ 40.981
  • Linea 1.4 T-Jet 2009 – R$ 30.239
  • Linea 1.4 T-Jet 2010 – R$ 30.995
  • Linea 1.4 T-Jet 2011 – R$ 31.770
  • Linea 1.4 T-Jet 2012 – R$ 33.113
  • Linea Essence 1.8 2012 – R$ 26.841
  • Linea Essence 1.8 2013 – R$ 29.239
  • Linea Essence 1.8 2014 – R$ 30.421
  • Linea Essence 1.8 2015 – R$ 35.253
  • Linea Essence 1.8 2016 – R$ 40.808

Preços da tabela Fipe de fevereiro de 2024.

Motores 1.4 Turbo, 1.8 e 1.9

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Em termos de motores, o Fiat Linea veio com dois inéditos na linha da marca italiana. Um era o 1.9 16V, que na verdade deveria ser chamado de 1.85, e o outro era o 1.4 16V turbo.

O motor 1.9 é feito na Argentina, já o T-Jet é importado da Itália. O primeiro tem até 132 cavalos de potência e 18,1 kgfm de torque e o outro tem 152 cavalos e torque de 21,1 kgfm.

Veja as novidades do motor 1.9 16V, listadas pela Fiat na época:

  • Bloco do motor – desenvolvido especialmente para ele, trazia novo desenho externo e nova interface com o cabeçote. Também eram específicos o sistema de lubrificação com jet-cooling (injetores borrifam óleo nos pistões para resfriá-los), o novo sistema de blow-by (que eliminavam a pressão causada pela vaporização do óleo durante o funcionamento do motor, como um respiro), a nova camisa d’água e os tampões do bloco feitos de aço inox.
  • Pistões Mahle Ecoform – têm design diferenciado para maximizar a resistência estrutural e minimizar o peso e o atrito. Eles possuíam saias assimétricas, melhorando o apoio onde era preciso e reduzindo o atrito onde o contato não era necessário. Menor atrito significava funcionamento mais eficiente.
  • Bielas – fabricadas em um novo material, mais resistente.
  • Bronzinas – redesenhadas, possuem maior resistência e durabilidade.
  • Coletor de aspiração – com corpo em alumínio fundido, o dimensionamento de seus condutos, dos eixos de distribuição e do coletor de escapamento foi otimizado, garantindo 94% de torque máximo a 2.500 rpm.
  • Acelerador eletrônico – o sistema drive-by-wire acoplado ao coletor proporcionava melhor dirigibilidade e menor consumo.
  • Coletor de descarga tubular – com novo desenho, inclusive um catalisador com grande seção transversal, tinha fluidodinâmica otimizada para a performance. Ele assegurava menor perda de carga nos condutos, rápido aquecimento do catalisador, menor restrição à passagem dos gases na cerâmica do catalisador e menor perda de carga na saída do catalisador.
  • Juntas de vedação – feitas de Viton, um fluoroelastômero reconhecido por sua grande resistência ao calor e aos efeitos de produtos químicos e combustíveis, garantiam maior confiabilidade.

O motor T-Jet 1.4 16V turbo introduzia no Brasil a tendência de downsizing, que já acontecia na Europa, que é de motores menores com supercharger ou turbo, alcançando mais potência e menor consumo.

A Fiat trazia algumas conclusões próprias sobre o motor T-Jet em comparação com motores similares, sem turbo, de 1.6 a 2.0 litros.

Ela afirmava que a potência do T-Jet era equivalente ou superior, seu torque era pelo menos 23% maior do que os 1.6 e 8% superior ao dos 2.0, o torque em baixas rotações chegava a ser 50% maior e o consumo era menor, assim como as emissões de dióxido de carbono.

Veja os detalhes do motor T-Jet, que contava com turbina IHI RFH3, com sobrealimentação de até 1 bar:

  • Carcaça feita de um novo material, o ferro fundido “NI-resist”. O alto teor de níquel na liga conferia grande resistência ao componente.
  • Refrigeração a água.
  • Sistema otimizado de lubrificação do turbo.
  • Sistema de refrigeração de óleo incorporado (trocador de calor água/óleo).
  • Baixa inércia para respostas rápidas.
  • Câmara de combustão compacta. Com desenho tipo Pentroof, garantia combustão rápida e melhor rendimento.
  • Junta do cabeçote metálica multicamadas. Em vez de uma única camada, havia várias que, em conjunto, trabalhavam para proporcionar uma vedação melhor, o que era muito importante em função das altas pressões de combustão.
  • Válvulas de descarga feitas de Nimonic e sede de válvulas antidesgaste. O Nimonic é uma liga de níquel e cromo conhecida por sua resistência ao calor e à pressão, ideal para suportar as altas temperaturas geradas pelo turbo.
  • Sub-bloco em alumínio com mancais integrados em ferro fundido, que assegurava maior rigidez ao bloco do motor e reduzia as vibrações.
  • Virabrequim leve em aço, bielas de aço fraturadas, pistões leves e revestidos, pino flutuante e cargas de anéis otimizadas. Tais aspectos construtivos proporcionavam economia de combustível, níveis reduzidos de ruídos e vibrações e maior resistência para trabalhar com o turbocompressor.
  • Sistema de refrigeração com circulação em “U” e maior vazão. O sistema de arrefecimento era otimizado para lidar com as altas temperaturas geradas pelo turbo.
  • Coletor de descarga 4-2-1. Essa configuração reduzia o retorno de gases queimados à câmara de combustão, resultando em melhor rendimento.
  • Volante do motor dupla massa. O volante na extremidade do virabrequim servia para equilibrar os pistões, ajudando a conservar energia e reduzindo as vibrações transmitidas ao câmbio.
  • Cárter estrutural em alumínio. Ele conferia maior rigidez ao conjunto motopropulsor, diminuindo as vibrações.
  • Módulo integrado de recirculação de blow-by, controle de pressão interna do motor e separação do óleo líquido do blow-by. Tal construção consomia menos óleo e aumentava a confiabilidade, pois o controle da pressão interna contribuía para a eliminação de vazamentos de óleo.
  • Suporte baricêntrico do motor. Este tipo de suporte transmitia menos trepidações.
  • Catalisador otimizado tipo “close-coupled”. Ele contribuía para as baixas emissões e o alto rendimento.

O câmbio Dualogic era aquele que já conhecíamos: uma caixa de câmbio tradicional com um conjunto controlado por uma central eletrônica, em vez do comando manual.

A central comandava as trocas de marchas e acionava a embreagem automaticamente, que atuavam através de pistões eletro-hidráulicos.

A qualquer momento o motorista podia alternar o modo de troca de marchas, indo do modo manual para o automático ou vice-versa. Se o Linea fosse equipado com câmbio Dualogic, ele também tinha piloto automático.

A exceção era a versão T-Jet, que já era equipada com o piloto automático mesmo não tendo o câmbio Dualogic.

Desempenho

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Confira como se comporta cada versão do Fiat Linea no tempo de aceleração de 0 a 100 km/h e na velocidade máxima:

  • Fiat Linea 1.9 16V – 10,5 segundos e 188 km/h
  • Fiat Linea 1.4 T-Jet – 8,5 segundos e 203 km/h

Equipado com o motor 1.9 16V, o Linea atingia máxima de 188 km/h, com um consumo na cidade de 11,5 km/l com gasolina e 8,1 km/l com álcool. Já na estrada o consumo é de 15,2 km/l com gasolina e 10,7 km/l com álcool.

A máxima do Linea com esse motor é de 203 km/h, fazendo o 0-100 em 8,5 segundos. O consumo é de 12 km/l na cidade e 16 km/l na estrada.

Consumo

Veja também o consumo da versão convencional e da topo de linha, com motor mais potente:

CONSUMO CIDADE

  • Fiat Linea 1.9 16V – 6,5 km/l com etanol e 9,7 km/l com gasolina
  • Fiat Linea 1.4 T-Jet – 9,1 km/l com gasolina

CONSUMO ESTRADA

  • Fiat Linea 1.9 16V – 7,7 km/l com etanol e 11,5 km/l com gasolina
  • Fiat Linea 1.4 T-Jet – 10,3 km/l com gasolina

Manutenção e revisão

Fiat Linea 13

O Fiat Linea chegou ao mercado brasileiro com 3 anos de garantia sem limite de quilometragem e revisões programadas para intervalos de 15.000 km ou 1 ano, o que ocorresse primeiro.

Além disso, a marca italiana aproveitou o lançamento para oferecer a primeira revisão com mão-de-obra gratuita, sendo esse um atrativo do Linea frente a seus concorrentes.

Infelizmente, o site da Fiat não informa o valor das revisões para modelos mais antigos, sendo necessário ver o valor em cada concessionária.

Mesmo quando olhamos as versões disponíveis no site (desde 2014), os valores não estão disponíveis.

Ficha técnica

Motor

1.9 16V

1.4 T-JET

Tipo Dianteiro, transversal, etanol e gasolina Dianteiro, transversal, turbo e gasolina
Número de cilindros 4 em linha 4 em linha
Cilindrada em cm3 1838,6 1368
Válvulas 16 16
Taxa de compressão 11,5:1 9,8:1
Injeção eletrônica de combustível Multiponto Multiponto
Potência Máxima Líquida (ABNT NBR 5484) Gasolina: 130 cv @ 5750 rpm / Etanol: 132 cv @ 5750 rpm Gasolina: 152cv @ 5500 rpm
Torque Máximo Líquido (ABNT NBR 5484) Gasolina: 18,1 kgfm @ 4500 rpm /Etanol: 18,6 kgfm @ 4500 rpm Gasolina: 21,1 kgfm @ 2250 rpm
Transmissão
Tipo Manual de 5 marchas / Automatizado de 5 marchas Manual de 5 marchas
Tração
Tipo Dianteira Dianteira
Freios
Tipo Disco ventilado / Disco sólido Disco ventilado / Disco sólido
Direção
Tipo Hidráulica Hidráulica
Suspensão
Dianteira Independente, McPherson Independente, McPherson
Traseira Eixo de torção Eixo de torção
Rodas e Pneus
Rodas Liga Leve aro 15 ou 16 Liga Leve aro 17
Pneus 195/65 R15 ou 205/55 R16 205/50 R17
Dimensões
Comprimento total (mm) 4560 4560
Largura sem retrovisores (mm) 1730 1730
Altura (mm) 1505 1505
Distância entre os eixos (mm) 2603 2603
Capacidades
Porta-malas (litros) 500 500
Tanque (litros) 60 60
Carga útil, com 5 passageiros mais bagagem (kg) 400 400
Peso em ordem de marcha (kg) 1315 a 1320 1305

Fiat Linea – fotos

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Autor: Eber do Carmo

Fundador do Notícias Automotivas, com atuação por três décadas no segmento automotivo, tem 18 anos de experiência como jornalista automotivo no Notícias Automotivas, desde que criou o site em 2005. Anteriormente trabalhou em empresas automotivas, nos segmentos de personalização e áudio.