Um projeto de lei está na Comissão de Meio Ambiente do Senado Federal com objetivo de proibir a venda de carros a gasolina e diesel, no caso picapes e SUVs, a partir de 2030.
Ainda sem data confirmada, já que era para ser dia 20 de março, a votação na CMA pode aprovar o PLS 304/2017, de autoria do senador Ciro Nogueira (PP-PI), cujo texto também prevê a proibição de circulação de carros a gasolina ou diesel.
Todavia, as exceções são para automóveis de coleção, veículos oficiais e diplomáticos ou carros de visitantes estrangeiros. Nogueira comenta que outros países seguem o mesmo caminho, como Reino Unido, França, Holanda, Índia, Noruega, entre outros.
Estes países proibirão as vendas de carros a gasolina e diesel, a partir de 2025 até 2040. Segundo um levantamento, um sexto das emissões de dióxido de carbono na atmosfera, gás proveniente da queima de combustíveis fósseis e importante agente causador do efeito estufa, gerando o aquecimento global.
Ao mesmo tempo, em que uma proposta como essa avança no legislativo brasileiro, um grupo do chamado Acordo de Cooperação Mobilidade de Baixo Carbono para o Brasil.
O movimento é focado em veículos híbridos flex, combinando a adoção de políticas para aumentar o uso de etanol, como principal solução para reduzir as emissões de CO₂ no Brasil, onde traria no horizonte de trinta anos, de 2020 a 2050, ganhos socioeconômicos trilionários.
No levantando do MBCB, híbridos com biocombustíveis representaram uma receita adicional de R$ 2,4 trilhões com relação à realidade atual, de continuar produzindo somente carros a combustão. Em comparação semelhante, a convergência aos carros 100% elétricos reduziria o faturamento em R$ 5 trilhões.
Os cálculos apontam que os bioelétricos acrescentariam R$ 878 bilhões ao PIB brasileiro, enquanto os elétricos retirariam R$ 1,9 trilhão. Já a arrecadação de impostos aumentaria R$ 318 bilhões com os híbridos a etanol e cairia R$ 679 bilhões com os carros a bateria.
A geração de empregos é de mais 1 milhão de vagas para produzir modelos bioelétricos, que usam motores térmicos e sustentam a cadeira de autopeças, contra o fechamento de 597,3 mil postos de trabalho apenas com elétricos puros.
[Fonte: Money Times/Auto Data]
Quer receber todas as nossas notícias em tempo real?Acesse nossos exclusivos: Canal do Whatsapp e Canal do Telegram!