Qual é o melhor aditivo de radiador para meu carro? Esta é uma boa questão, já que o sistema de refrigeração dos automóveis modernos tem a necessidade de um bom aditivo para funcionar corretamente.
Este sistema é baseado num circuito fechado com a presença de líquido para a troca de calor entre o motor e a atmosfera. Mas é necessário que haja um produto para melhorar a função do conjunto.
No mercado, existem diversos tipos de aditivo para radiador e alguns deles são mais indicados do que outros.
Basicamente, para circuitos de refrigeração fechados com câmara de expansão para complemento de líquido de arrefecimento, existem duas opções de aditivo.
Para circuitos selados, o período de troca é muito longo e, nesse caso, o líquido de arrefecimento não é comum, mas um produto específico para tal.
Assim, quando é substituído, seu custo é bem elevado. Para quem busca um bom aditivo para seu radiador, é importante saber de alguns detalhes que podem fazer a diferença na hora da utilização.
Qual o melhor aditivo de radiador?
O aditivo de radiador é um produto que visa reduzir os efeitos de corrosão no circuito de refrigeração do motor, utilizando silicatos para impedir que o desgaste prematuro das partes metálicas dos sistema diante de ação do líquido de arrefecimento.
As marcas mais recomendadas de aditivo de radiador:
- STP
- Paraflu
- ACDelco
- Rad Cool Bardahl
- Power Clean
Assim, impede-se não só a corrosão perfurativa, que pode danificar canos e dutos metálicos, mas também evita que a formação de borras com detritos oriundos dessa oxidação dos componentes desse circuito.
Outra função do aditivo de radiador é alterar o ponto de congelamento e ebulição da água.
Normalmente, os motores trabalham numa faixa de temperatura pouco acima de 90°C, sendo essa a média essencial para um bom funcionamento. Porém, no uso intenso e em dias quentes, a temperatura passa facilmente dos 100ºC e isso faz a água evaporar, o que gera superaquecimento do propulsor e danos graves.
Assim, o aditivo de radiador muda o ponto de ebulição da água de 100°C para até 110°C, por exemplo. No outro extremo, o ponto de congelamento da água é de 0°C.
Com o aditivo, esse limite mínimo cai para pelo menos -20°C. Dessa forma, o produto não só conserva o circuito de refrigeração, mas também melhora sua eficiência em ambientes mais hostis.
Aditivo concentrado ou aditivo pronto para uso?
Muitas pessoas ficam na dúvida sobre qual aditivo de radiador utilizar. Antes de tudo, porém, deve-se levar em conta que os fabricantes de veículos determinam qual o tipo e marca do produto que deve ser usado.
Isso está presente no manual do proprietário, tornando mais fácil saber qual tipo de aditivo utilizar no carro. O melhor aditivo de radiador para seu carro é aquele indicado no manual do proprietário.
Entretanto, especialistas dizem que não há problemas em trocar de aditivo, utilizando um que não seja o específico do carro. Mas, existe ressalva. Como já dito, alguns carros usam líquidos de arrefecimento específicos para seus sistemas selados, que não exigem troca imediata.
Numa emergência, por exemplo, pode-se usar um aditivo comum, mas o original ainda contido no carro não vai durar mais que dois anos. Para os circuitos mais tradicionais, que sempre exigem complementação e reposição do fluído de arrefecimento, existem duas opções no mercado.
O aditivo de radiador concentrado é geralmente um produto mais forte, tanto que precisa ser diluído na água. Nesse caso, dependendo da marca dele, pode-se misturá-lo na proporção de 40% a 60% do volume total de água exigida pelo veículo.
A diluição é bem identificável na embalagem do produto e basta apenas saber no manual do proprietário, o volume de água necessário. Esse tipo de aditivo requer uma certa quantidade em litros num sistema de arrefecimento, sendo indicado pelo número de litros que se deve usar.
No caso do pronto para uso, a diferença é que não é exigida a presença de água como no concentrado. Aliás, deve-se lembrar também que essa água usada no circuito de refrigeração não pode ser a mesma água da torneira.
Ela tem de ser desmineralizada e, por isso, é necessário adquirir esse tipo. No entanto, pode-se utilizar também água filtrada. O objetivo é evitar que minerais presentes na água possam gerar oxidação e corrosão no circuito de refrigeração.
Mas, voltando ao aditivo de radiador pronto para uso, este é um produto que não exige adição de água.
Ele não precisa ser diluído, bastando ser colocado no sistema de arrefecimento do motor na mesma quantidade que o sistema requer. Ou seja, se o circuito precisa de 6 litros de líquido, serão necessários 6 litros desse aditivo pronto.
A vantagem desse tipo de aditivo de radiador é que não é preciso misturar com água desmineralizada ou filtrada. Além disso, seu custo é menor, saindo a partir de R$ 9,00 o litro. No caso do aditivo de radiador concentrado, o valor é maior por litro, partindo de R$ 23,00.
No entanto, são usados poucos litros em relação ao volume total do sistema de refrigeração e, então, o rendimento é melhor.
No mercado, especialmente em ofertas de internet, tais como do site Mercado Livre, ambos chegam a ter o mesmo preço, sendo que o concentrado se torna uma opção melhor, rendendo o dobro.
Veja aqui em detalhes quais são as funções do aditivo para radiador.
Qual é a função dos aditivos de radiador?
Evitar a corrosão
A corrosão é natural em sistemas de circulação de água sob alta temperatura e pressão. A ausência de um produto que proteja as partes metálicas do circuito acarretará em um acúmulo de detritos, que chegam a formar borras.
Os aditivos de radiador possuem propriedades químicas que protegem essas partes do sistema de refrigeração. Dessa forma, eles evitam a corrosão e mantêm o bom funcionamento do propulsor, evitando assim os temíveis superaquecimentos e os vazamentos fatais.
Temperatura de ebulição mais alta
Como se sabe, a temperatura de ebulição da água é de 100°C. Mesmo num circuito fechado de refrigeração, isso não muda.
Nesse caso, o aditivo do radiador possui uma propriedade química que permite à água evaporar em temperaturas mais altas, variando de 110°C a 115°C.
Apesar isso, em circuitos fechados, onde a pressão é de 2 atmosferas, pode chegar a 120°C em ponto de ebulição. Obviamente isso dá mais segurança no funcionamento do motor, especialmente sob regimes mais severos.
Também reduz a entrada da ventoinha do radiador, o que economiza também energia e, por sua vez, o consumo de combustível.
Temperatura de congelamento mais baixa
Da mesma forma que evapora aos 100°C, a água simplesmente congela em 0°C. Acontece que, mesmo no Brasil, são verificadas temperaturas abaixo de zero, embora com pouca frequência.
Mesmo assim, em alguns países, níveis até -30°C são verificados com alguma frequência.
Por isso, é necessário que o ponto de congelamento da água seja reduzido, para que o líquido de refrigeração continue circulando, mesmo muito abaixo de zero.
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