No mercado em baixa dos sedans, que foram trocados pelos SUVs, o Corolla ainda se mantém forte, apoiado em sua fama de inquebrável.
Dentre as versões disponíveis, a GLi é a de entrada, seguida pela XEi e pela Altis Premium.
Seus principais rivais são Jetta, Sentra e Cruze.
No texto de hoje listamos tudo sobre a versão de entrada do Corolla:
Disponível no site da Toyota a partir de R$ 148.990,00, vem equipado com:
Ar-condicionado digital, central multimídia de 9″ com Android Auto e Apple CarPlay, painel digital de 7″, portas USB-C, volante multifuncional, rodas de liga 16”, 7 airbags, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, TSS (Toyota Safety Sense) com controle adaptativo de velocidade de cruzeiro, assistente de pré-colisão, sistema de alerta de oscilação, farol alto automático e sistema de alerta de mudança de faixa com controle de direção, controles de tração e estabilidade,
Existem alguns opcionais disponíveis, como os faróis de neblina que custam R$ 1941,84.
Desempenho é bom, mas perde para os concorrentes turbo
O Corolla usa o bom e velho motor aspirado, e ainda abocanha boa parte do mercado que tem preferencia por esse tipo de propulsor.
O motor é o 2.0 aspirado, com 16v, rendendo 175 cv e 21,3 kgfm de torque, o câmbio é o CVT com modo sequencial de 10 velocidades.
Com esse conjunto, o 0 a 100 km/h é feito em 9,2s e a velocidade máxima é de 205 km/h.
Quando abastecido com gasolina, percorre 11,9km/l na cidade e 14,2km/l na rodovia e, com etanol, 8,3km/l na cidade e 9,8km/l na rodovia.
O Cruze faz 0 a 100 km/h em 9s e tem velocidade máxima de 214 km/h, o Jetta GLI custa muito mais, então é injusto compara-los, mas o 0 a 100 km/h é feito em menos de 7s e tem velocidade máxima de 249 km/h.
O Cruze quando abastecido com gasolina faz na casa de 11 km/l na cidade e 14 km/l na rodovia, no etanol, estas médias caem para 7,5 km/l na cidade e 9,5 km/l na rodovia.
Interior moderno, sem extravagância
A começar pelo volante, que é funcional e moderno e tem o desenho agradável, e como o foco do modelo é um publico mais conservador, não tem base reta nem outro recurso que remeta esportividade.
O cluster do GLi 2024 é parcialmente digital, de 7”, diferente das versões de topo, que tem 12,3” e são totalmente digitais.
Os bancos são de tecido com apliques de couro, combinando com o apoio de braços e alguns outros detalhes como acabamentos de portas e a manopla do câmbio.
No painel, os comandos do ar condicionado são em preto brilhante, e tem frisos prateados que os dividem do restante do painel.
O painel tem difusores de ar em grandes proporções, com frisos prateados, o painel tem alguns cortes e vincos que passam a impressão de afunilar em direção ao meio.
A central multimídia é grande e ocupa uma porção considerável da área do painel.
Por fora, visual segue sóbrio
A grade frontal inferior filetada, construída em plástico preto, é o ponto alto da dianteira, ocupando boa parte de sua área frontal.
Ainda na porção inferior, dois acabamentos em preto no formato que lembra a letra “C”, trazem um ar de robustez e sofisticação, apesar da falta dos faróis de neblina em LED.
Os faróis são puxados, sendo compridos e tendo as pontas bem marcadas, dando um efeito de movimento para o carro.
O capô tem vincos suaves, deixando clara a pegada sóbria do modelo.
As rodas de aro 16” são razoavelmente bonitas, mas certamente aros 17” ou 18” casam melhor com a estética do carro, apesar das 16” serem mais funcionais para nosso mercado, cheio de ruas esburacadas e lombadas.
De lado o Corolla é um sedã médio familiar típico, com dianteira e traseira reduzida e a maior parte do espaço destinado ao habitáculo.
Tem uma caída do teto suave, até chegar no porta malas, que por fora parece pequeno, mas tem 470l.
A traseira é bonita, com lanternas de proporções grandes, porém achatadas, que são ligadas por um friso entre elas.
O para-choque é pintado na cor do veículo, característica que é um colírio para os olhos, cansados de para-choques em plástico preto, presente em boa fatia do mercado, especialmente SUVs.
A traseira, assim como a dianteira, tem um quê de modernidade e sobriedade ao mesmo tempo.
Infelizmente, reina sozinho no mercado
Não me entenda mal, adoro sedans, justamente por isso fico triste que o Corolla reine sozinho no mercado, pois significa que tem poucos concorrentes, e a tendência é que isso piore.
Em 2023 o Corolla emplacou 42.923 unidades, que é um valor considerável, sendo o décimo oitavo veículo mais vendido do país.
Vendeu mais até que seu irmão Corolla Cross, esse com 42.070 unidades emplacadas em 2023.
O Nissan Sentra, segundo sedã médio mais vendido, emplacou 4.146 unidades, sim 10 vezes menos que o Corolla, o que deixa nós amantes de sedãs preocupados com o futuro do segmento, que foi engolido pelos SUVs.
O Jetta ficou reduzido à versão de topo, GLI, que o encareceu e fez com que emplacasse apenas 2.230 unidades, fechando o pódio.
Comparado a eles, o Corolla parece o modelo parece mais racional, no sentido de pós venda, tendo boa fama no mercado e facilidade de revenda.
Quanto à versão, a GLi é bem reduzida no quesito itens de série, mas traz o básico que um sedã médio precisa.
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